Entre 1896 e 1897 o Exército Brasileiro foi chamado a intervir em Canudos, um arraial muito pobre, onde um místico religioso proclamava a autonomia e reproclamava a monarquia. Custou a derrotar Canudos, pois não conseguia ocupá-lo militarmente em função das vielas irregulares do arraial. Bastavam facas para golpear os soldados perdidos entre elas. Terminou arrasando o arraial com canhonaços, eliminando grande parte dos que ali viviam.
De volta ao Rio, Capital na época, os soldados foram assentados no Morro da Providência com promessas de casas, que, aliás, nunca vieram e ali ficaram, vivendo no morro. A impressão que Canudos lhes causou foi de tal ordem, que chamaram o morro de Favela, uma planta/pequeno arbusto que se espalhava no morro onde ficaram acampados em frente a Canudos.
Mais do que isso. Numa espécie de Síndrome de Canudos (analogicamente a de Estocolmo entre seqüestrado e seqüestrador) foram ocupando definitivamente o morro, desenhando esta ocupação da mesma forma do arraial que enfrentaram, de forma desordenada, com vielas, curvas desorientadoras. Ou seja: reproduziram o desenho urbano do arraial.
Favela passou a ser o nome do morro e seu desenho urbano irregular passou a ser conhecido como Favela. Tanto o nome como o desenho passaram a ser o modo de ocupação e a nominação de todas as favelas, daí para frente, passando a ser uma marca dentro e fora do país, cuja significância é automática ao ser citada.
Hoje o Exército retorna ao morro da Favela. E retorna pelas mãos de um MÍSTICO DE AUDITÓRIO (Sen. Crivela). Alguns militares incorporam as piores práticas existentes no morro e se mimetizam com o tráfico de drogas e a violência. E o que é pior: reproduzem, 110 anos depois, o mesmo desgaste de finalidade e de imagem que o Exército Brasileiro sofreu em Canudos.
De volta ao Rio, Capital na época, os soldados foram assentados no Morro da Providência com promessas de casas, que, aliás, nunca vieram e ali ficaram, vivendo no morro. A impressão que Canudos lhes causou foi de tal ordem, que chamaram o morro de Favela, uma planta/pequeno arbusto que se espalhava no morro onde ficaram acampados em frente a Canudos.
Mais do que isso. Numa espécie de Síndrome de Canudos (analogicamente a de Estocolmo entre seqüestrado e seqüestrador) foram ocupando definitivamente o morro, desenhando esta ocupação da mesma forma do arraial que enfrentaram, de forma desordenada, com vielas, curvas desorientadoras. Ou seja: reproduziram o desenho urbano do arraial.
Favela passou a ser o nome do morro e seu desenho urbano irregular passou a ser conhecido como Favela. Tanto o nome como o desenho passaram a ser o modo de ocupação e a nominação de todas as favelas, daí para frente, passando a ser uma marca dentro e fora do país, cuja significância é automática ao ser citada.
Hoje o Exército retorna ao morro da Favela. E retorna pelas mãos de um MÍSTICO DE AUDITÓRIO (Sen. Crivela). Alguns militares incorporam as piores práticas existentes no morro e se mimetizam com o tráfico de drogas e a violência. E o que é pior: reproduzem, 110 anos depois, o mesmo desgaste de finalidade e de imagem que o Exército Brasileiro sofreu em Canudos.
Foto acima: A rendição de Canudos.
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