Trecho do artigo de Josep Ramoneda (foto) em El País.
“A estrutura social mudou muito. Assistimos ao declínio da noção de classe como fator identidário. Ao mesmo tempo, a classe operária deixou de ser uma força homogênea capaz de atual como motor das mudanças sociais. As mutações do capitalismo pegaram a esquerda no contrapé. E esta se move um terreno duplamente ambíguo. No social sente que seu solo é movediço: as elites urbanas mais preparadas para as exigências de progresso, comumente abandonam a esquerda. No terreno ideológico, a esquerda se move entre a aceitação incondicional do paradigma liberal e a defesa de sua herança mais sólida: o Estado do Bem Estar. Construir uma via nova a partir destas duas bases significa recuperar a iniciativa de mudança, sintonizando-se com os setores sociais que podem devolver à política, a capacidade normativa que agora está nas mãos financeiras."
“A estrutura social mudou muito. Assistimos ao declínio da noção de classe como fator identidário. Ao mesmo tempo, a classe operária deixou de ser uma força homogênea capaz de atual como motor das mudanças sociais. As mutações do capitalismo pegaram a esquerda no contrapé. E esta se move um terreno duplamente ambíguo. No social sente que seu solo é movediço: as elites urbanas mais preparadas para as exigências de progresso, comumente abandonam a esquerda. No terreno ideológico, a esquerda se move entre a aceitação incondicional do paradigma liberal e a defesa de sua herança mais sólida: o Estado do Bem Estar. Construir uma via nova a partir destas duas bases significa recuperar a iniciativa de mudança, sintonizando-se com os setores sociais que podem devolver à política, a capacidade normativa que agora está nas mãos financeiras."
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