Benefícios de prestação continuada em segundo lugar, Bolsa Família em terceiro e Abono Salarial em quarto.
1. Um estranho fenômeno. A economia cresce, taxa de desemprego diminui, e o seguro desemprego aumenta. Em 2002, ano de crise, 4 milhões e 885 mil requerimentos foram encaminhados. Em 2003, com a economia ainda em recessão, foram 5 milhões e 65 mil, em 2004 passaram a 4 milhões 895 mil. Em 2007, foram 6 milhões 289 mil, um crescimento de mais de 28%.
2. O seguro desemprego só se aplica aos que tinham carteira assinada e foram demitidos sem justa causa. O governo tenta justificar pelo aumento do numero de trabalhadores com carteira assinada que passou de 22 milhões em 2002 para 28 milhões a fins de 2007. Frágil explicação.
3. O numero de contratações de todos os tipos, em 2007 foi de 14,3 milhões e de demissões de 12,7 milhões para 28 milhões de trabalhadores formais, ou rotatividade absurda de 44%.
4. Este Blog, meses atrás, chamava a atenção para a fiscalização do trabalho com objetivo de produzir carteiras assinadas. Iam a setores com uso de mão de obra sem carteira e davam um prazo para registro para evitar multas. O registro era feito, e com isso as estatísticas eram apresentadas como aumento do emprego e com carteira assinada. Na verdade o nível de ocupação não mudava.
5. Outra possibilidade são gentilezas dos pelegos com dinheiro público.
6. Em matéria especial a Folha de SP mostra esses números e informa que em 2008 o Salário Desemprego chegará a 15 bilhões de reais contra 13,9 bilhões dos Benefícios de Prestação Continuada, 10,4 bilhões do Bolsa Família e 6,1 bilhões do Abono Salarial.
Folha de SP - início da matéria de 25/05.
Gasto maior com seguro-desemprego é creditado à formalização do mercado
Segundo governo, em 2007 houve 14,3 milhões de contratações e 12,7 milhões de desligamentos e a rotatividade foi de 44,8%
Enquanto a economia brasileira vive seu melhor momento desde o Plano Real, o seguro-desemprego expande seus gastos em ritmo bem acima do previsto e caminha para se tornar o segundo maior programa social tocado pela União. Diante do número de pedidos do benefício nos primeiros meses do ano, o governo decidiu recalcular as despesas previstas para o ano, de R$ 13,8 bilhões, fixados no Orçamento aprovado pelo Congresso, para R$ 15 bilhões. A escalada dos gastos já inspira estudos para restringir o benefício. Com a nova estimativa, o programa passa a superar, na lista das iniciativas sociais mais dispendiosas a cargo do governo federal.
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