1. Abrir mão de soberania é um debate de pelo menos 200 anos. Em geral aplicado ao território, dos impérios às disputas de fronteira com auge na América do Norte e Europa no século 19, e nesse caso entrando pelo século 20, e que ainda não terminou. Com o campo soviético, e paralelamente mas democraticamente e de forma progressiva com a Europa Ocidental avançou a outros campos: o militar e o econômico. A Otan e o ex-Pacto de Varsóvia são exemplos. Debate que chegou a seu auge com a transferência de soberania da moeda, euro, na Europa, fato que até hoje países europeus, como o Reino Unido, não assimilaram.
2. No caso da Amazônia há duas correntes polares e tantas outras intermediárias. Num pólo, aqueles que entendem que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e que deve ser tratada desta forma. Aqui há um desdobramento. Os mais radicais querem uma gestão internacional, quebrando formalmente a soberania brasileira, fato largamente rechaçado por todas as correntes de opinião no Brasil.
3. Mas há um elemento sutil desta corrente radical. Pensam exatamente igual aos que entendem a Amazônia como patrimônio da humanidade e querem realizar esta política sem quebrar a soberania formal, mantendo a gestão nacional completa mas aplicando as políticas preconizadas pelos internacionalistas/ambientalistas, exatamente como eles o fariam.
4. A outra corrente polarizada é aquela que entende a Amazônia como um ativo econômico brasileiro e que deve ser tratada assim, produzindo sustentabilidade ambiental como ideal, mas se possível. Claro que se exclui daqui os simples predadores, delinqüentes de fato e como tal devem ser tratados. Esta corrente alega que a Amazônia se torna de interesse internacional na medida em que os países centrais precisam dela para cobrir a emissão de CO2 que realizam, e que pouco fazem para sua redução. E que a Amazônia deve ser tratada ambientalmente sincronizada com a emissão interna de CO2 e garantir proporcionalmente esse equilíbrio interno.
5. O professor Lutzemberg - ex-ministro do meio ambiente - dizia que primeiro há que se entender as razões internacionais. Que o corredor amazônico recebe um fluxo de ar quente do Atlântico e que as matas e rios amazônicos, realizam um processo de evaporação e chuvas que funciona como uma turbina de ar quente, que sobe a Cordilheira e depois escorrega pelas Montanhas Rochosas e garante a habitabilidade do Canadá e a Região Nórdica da Europa. E que a redução deste turbilhão gerará esfriamento progressivo e que, em volumes maiores, uma idade glacial localizada ali, cuja estimativa mínima é que dure 10 mil anos. E que se isso tender a ocorrer será inevitável algum tipo de intervenção e que por isso mesmo devemos tomar a iniciativa da preservação radical nos moldes preconizados internacionalmente - leia-se Europa e EUA.
6. Portanto um debate que deve tomar o Congresso e a opinião publica, além dos especialistas e ambientalistas, e sair do campo lúdico das declarações de principio, de guerra e de emprego, de um e outro lado. Claro colocando - em qualquer caso - na cadeia os empresários-delinquentes.
2. No caso da Amazônia há duas correntes polares e tantas outras intermediárias. Num pólo, aqueles que entendem que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e que deve ser tratada desta forma. Aqui há um desdobramento. Os mais radicais querem uma gestão internacional, quebrando formalmente a soberania brasileira, fato largamente rechaçado por todas as correntes de opinião no Brasil.
3. Mas há um elemento sutil desta corrente radical. Pensam exatamente igual aos que entendem a Amazônia como patrimônio da humanidade e querem realizar esta política sem quebrar a soberania formal, mantendo a gestão nacional completa mas aplicando as políticas preconizadas pelos internacionalistas/ambientalistas, exatamente como eles o fariam.
4. A outra corrente polarizada é aquela que entende a Amazônia como um ativo econômico brasileiro e que deve ser tratada assim, produzindo sustentabilidade ambiental como ideal, mas se possível. Claro que se exclui daqui os simples predadores, delinqüentes de fato e como tal devem ser tratados. Esta corrente alega que a Amazônia se torna de interesse internacional na medida em que os países centrais precisam dela para cobrir a emissão de CO2 que realizam, e que pouco fazem para sua redução. E que a Amazônia deve ser tratada ambientalmente sincronizada com a emissão interna de CO2 e garantir proporcionalmente esse equilíbrio interno.
5. O professor Lutzemberg - ex-ministro do meio ambiente - dizia que primeiro há que se entender as razões internacionais. Que o corredor amazônico recebe um fluxo de ar quente do Atlântico e que as matas e rios amazônicos, realizam um processo de evaporação e chuvas que funciona como uma turbina de ar quente, que sobe a Cordilheira e depois escorrega pelas Montanhas Rochosas e garante a habitabilidade do Canadá e a Região Nórdica da Europa. E que a redução deste turbilhão gerará esfriamento progressivo e que, em volumes maiores, uma idade glacial localizada ali, cuja estimativa mínima é que dure 10 mil anos. E que se isso tender a ocorrer será inevitável algum tipo de intervenção e que por isso mesmo devemos tomar a iniciativa da preservação radical nos moldes preconizados internacionalmente - leia-se Europa e EUA.
6. Portanto um debate que deve tomar o Congresso e a opinião publica, além dos especialistas e ambientalistas, e sair do campo lúdico das declarações de principio, de guerra e de emprego, de um e outro lado. Claro colocando - em qualquer caso - na cadeia os empresários-delinquentes.
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