
Maquiavel escreveu que os homens se guiam pela aparência e não


Churchill advertiu aos ingleses que Hitler era um perigo, mas estes acreditaram na ilusão da paz. Depois lhe deram a razão. Mas aí ele só poderia oferecer "sangue, suor e lágrimas" e assim conduzi-los à vitória.
Estadistas como Sarmiento e Churchill são excepcionais. Ao

Antes e depois de Maquiavel a arte da política se aproximou perigosamente da arte da simulação.
Nas pequenas localidades, como o foram a ágora ateniense, o fórum romano, e os reduzidos ambientes de republicas do Renascimento como Florença, cidade de Maquiavel, a arte da simulação tinha que exercer-se cara a cara, frente a uma realidade imediatamente perceptível. Quando um príncipe decidia enganar a seus interlocutores, como o fez Cesar Borgia, a

A situação atual é diferente. Entre o político que procura enganar e as massas a quem se dirige, existe um abismo de informações. Os cidadãos agora, já não estão na presença direta dos políticos. Entre uns e outros media uma imensa distancia, porque o povo já não é uma "persona" em carne viva. Há uma trama complexa de mensagens que passam pela mídia com a ajuda de pesquisas e indicadores. Entre os receptores da mensagem política, impera hoje uma aguda sensação de desconfiança.
A economia vai bem como diz o governo? Ou as mensagens da oposição estão mais perto da verdade? Ao meio de um choque de argumentos em conflito, os cidadãos não sabem em quem acreditar. Por isso, para que se recupere a confiança do povo, se criaram as pesquisas e indicadores. Portanto, quando um político envia as suas mensagens, necessita apoiar-se em pesquisas e indicadores econômicos ou sociais avalizados por instituições cuja imparcialidade, percebida, lhe sirva de guarda-chuva.
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