Manson, assassino de celebridades, ele mesmo uma celebridade. Manson sempre foi o campeão de cartas na cadeia. Manson tem uma legião de fãs!
Tenho pensado muito na correlação entre o culto das celebridades e a violência.
O confronto constante com uma realidade tão diferente e que acaba por servir de modelo não favorece uma cultura de inveja e despeito? Já pensava há muito na questão de como as novelas, com aquele padrão bizarro de riqueza e beleza, deveria ser algo de acintoso para um povo tão pobre.
O culto das celebridades, não obstante, é algo mundial.
Interessante a sociedade, acaba por se auto-destruir onde menos se espera. Ao cultuar seus padrões impossíveis acaba por gerar uma massa de desesperados e desesperançados cuja frustração é imensa e perigosa.
Lembram-se? Antigamente as celebridades eram protegidas até pelos criminosos. Eram intocáveis.
Atualmente o ressentimento é tão forte que nos assaltos à celebridades já percebemos um prenúncio de um ódio quase cruel. A beleza e a fama despertam a inveja que acaba por se transformar em crueldade.
Trata-se de um sinal: padrões de uma minoria alardeados para uma maioria muito frustrada. Desses milhões que lêem tabloides, quantos não sentem inveja? Quantos não são perigosos?
Marc Chapmam, Charlie Manson, invejosos e psicopatas famosos. A celebridade favorece este tipo de coisa.
Uma amiga historiadora da arte fala de um outro historiador que nossa sociedade atual escolhe muito mal suas celebridades. Se no Renascimento a celebridade era Michelangelo, em nosso tempo é Luciana Gimenez (tá certo, peguei pesado até para o padrão "celebridades"). Essas imagens de algo impossível são, além de tudo, em geral vazias e pouco inspiradoras.
Tenho pensado muito na correlação entre o culto das celebridades e a violência.
O confronto constante com uma realidade tão diferente e que acaba por servir de modelo não favorece uma cultura de inveja e despeito? Já pensava há muito na questão de como as novelas, com aquele padrão bizarro de riqueza e beleza, deveria ser algo de acintoso para um povo tão pobre.
O culto das celebridades, não obstante, é algo mundial.
Interessante a sociedade, acaba por se auto-destruir onde menos se espera. Ao cultuar seus padrões impossíveis acaba por gerar uma massa de desesperados e desesperançados cuja frustração é imensa e perigosa.
Lembram-se? Antigamente as celebridades eram protegidas até pelos criminosos. Eram intocáveis.
Atualmente o ressentimento é tão forte que nos assaltos à celebridades já percebemos um prenúncio de um ódio quase cruel. A beleza e a fama despertam a inveja que acaba por se transformar em crueldade.
Trata-se de um sinal: padrões de uma minoria alardeados para uma maioria muito frustrada. Desses milhões que lêem tabloides, quantos não sentem inveja? Quantos não são perigosos?
Marc Chapmam, Charlie Manson, invejosos e psicopatas famosos. A celebridade favorece este tipo de coisa.
Uma amiga historiadora da arte fala de um outro historiador que nossa sociedade atual escolhe muito mal suas celebridades. Se no Renascimento a celebridade era Michelangelo, em nosso tempo é Luciana Gimenez (tá certo, peguei pesado até para o padrão "celebridades"). Essas imagens de algo impossível são, além de tudo, em geral vazias e pouco inspiradoras.
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