por Cesar Maia
Em artigo magistral, no Estado de SP de domingo, FHC disseca a natureza do governo Lula. O título do artigo - República da Malandragem - já antecipa a lógica da argumentação de FHC. A parte mais forte do artigo, é a última frase onde FHC chama Lula de mafioso ou Grande Padrinho, responsabilizando-o portanto, por toda a máquina de corrupção montada especialmente nos anos de 2003 e 2004. Nada tão oportuno!
Mas lembro-me que a meados de 2005, com todos os documentos e provas na mão, se discutia a responsabilização do presidente, de Lula. Um dirigente do PFL trouxe de SP, uma linha de atuação que teria sido proposta, em reunião, por FHC para aquela conjuntura. FHC teria dito que uma ação contundente da oposição em direção ao impedimento de Lula, naquele momento, seria repetir o erro do PT quanto a Collor, radicalizando pela sua cassação, e por isso pagou o preço, em 1990 (eleição parlamentar) e 1994 (presidencial e parlamentar), num abraço de afogado. E que a tática correta seria ir retirando ar, e apertando o cerco, de forma a se chegar no final do governo em 2006, com Lula em farrapos, mas como presidente.
Nesse caso a sucessão seria um strike. Claro, que as palavras são minhas, mas o conteúdo as ouvi mais de uma vez em reuniões especiais da direção do PFL. Desde que Roberto Jefferson entregou o jogo, que ficou claro que era uma situação muito mais grave que o caso Nixon.
Muito mais. O PFL - através de suas lideranças parlamentares e partidárias - sempre defendeu uma postura de oposição em cima dos fatos, sem flexibilização tática. O PSDB andou em cima do arame naquele período.
Bem, hoje... melhor assim, pois através de sua maior liderança, expressa aquilo que o PFL sempre disse a partir dos fatos. Resta saber se ainda há tempo. Resta saber se quem comanda a campanha é um publicitário ou é a direção do PSDB. O que escreve FHC no Estado de SP de ontem, está longe da temperatura da campanha de Alckmin. Mesmo o aquecimento da última semana, ainda é uma febre branda, que se alivia com panos molhados.
Em artigo magistral, no Estado de SP de domingo, FHC disseca a natureza do governo Lula. O título do artigo - República da Malandragem - já antecipa a lógica da argumentação de FHC. A parte mais forte do artigo, é a última frase onde FHC chama Lula de mafioso ou Grande Padrinho, responsabilizando-o portanto, por toda a máquina de corrupção montada especialmente nos anos de 2003 e 2004. Nada tão oportuno!
Mas lembro-me que a meados de 2005, com todos os documentos e provas na mão, se discutia a responsabilização do presidente, de Lula. Um dirigente do PFL trouxe de SP, uma linha de atuação que teria sido proposta, em reunião, por FHC para aquela conjuntura. FHC teria dito que uma ação contundente da oposição em direção ao impedimento de Lula, naquele momento, seria repetir o erro do PT quanto a Collor, radicalizando pela sua cassação, e por isso pagou o preço, em 1990 (eleição parlamentar) e 1994 (presidencial e parlamentar), num abraço de afogado. E que a tática correta seria ir retirando ar, e apertando o cerco, de forma a se chegar no final do governo em 2006, com Lula em farrapos, mas como presidente.
Nesse caso a sucessão seria um strike. Claro, que as palavras são minhas, mas o conteúdo as ouvi mais de uma vez em reuniões especiais da direção do PFL. Desde que Roberto Jefferson entregou o jogo, que ficou claro que era uma situação muito mais grave que o caso Nixon.
Muito mais. O PFL - através de suas lideranças parlamentares e partidárias - sempre defendeu uma postura de oposição em cima dos fatos, sem flexibilização tática. O PSDB andou em cima do arame naquele período.
Bem, hoje... melhor assim, pois através de sua maior liderança, expressa aquilo que o PFL sempre disse a partir dos fatos. Resta saber se ainda há tempo. Resta saber se quem comanda a campanha é um publicitário ou é a direção do PSDB. O que escreve FHC no Estado de SP de ontem, está longe da temperatura da campanha de Alckmin. Mesmo o aquecimento da última semana, ainda é uma febre branda, que se alivia com panos molhados.
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