Um cidadão entra na policia em plena Brasília e dirige-se ao delegado:
- Vim entregar-me, cometi um crime e desde então não consigo viver em paz.
- Meu senhor, as leis aqui são muito severas e são cumpridas e se o senhor é mesmo culpado não haverá apelação nem dor de consciência que o livre da cadeia!
- Atropelei um petista na estrada de Taguatinga.
- Ora meu amigo, como o senhor pode se culpar se estes petistas atravessam as ruas e as estradas a todo o momento?
- Mas ele estava no acostamento.
- Se estava no acostamento é porque queria atravessar; se não fosse o senhor seria outro qualquer.
- Mas não tive nem a hombridade de avisar a família daquele homem, sou um crápula!
- Meu amigo, se o senhor tivesse avisado haveria manifestação, repúdio popular, passeata, CUT, MST, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente, então acho o senhor um pacifista, merece uma estátua.
- Eu enterrei o pobre homem ali mesmo, na beira da estrada.
- O senhor é um grande humanista, enterrou um petista, é um benfeitor, outro qualquer o abandonaria ali mesmo para ser comido por urubus e outros animais...
- Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava: estou vivo, estou vivo!
- Tudo mentira, esses petistas mentem muito...
- Vim entregar-me, cometi um crime e desde então não consigo viver em paz.
- Meu senhor, as leis aqui são muito severas e são cumpridas e se o senhor é mesmo culpado não haverá apelação nem dor de consciência que o livre da cadeia!
- Atropelei um petista na estrada de Taguatinga.
- Ora meu amigo, como o senhor pode se culpar se estes petistas atravessam as ruas e as estradas a todo o momento?
- Mas ele estava no acostamento.
- Se estava no acostamento é porque queria atravessar; se não fosse o senhor seria outro qualquer.
- Mas não tive nem a hombridade de avisar a família daquele homem, sou um crápula!
- Meu amigo, se o senhor tivesse avisado haveria manifestação, repúdio popular, passeata, CUT, MST, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente, então acho o senhor um pacifista, merece uma estátua.
- Eu enterrei o pobre homem ali mesmo, na beira da estrada.
- O senhor é um grande humanista, enterrou um petista, é um benfeitor, outro qualquer o abandonaria ali mesmo para ser comido por urubus e outros animais...
- Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava: estou vivo, estou vivo!
- Tudo mentira, esses petistas mentem muito...
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