1. A escola norte-americana de comunicação política, exponenciada com Clinton foi traduzida por seu marqueteiro Dick Morris com a expressão: Todo dia é dia de eleição. Ou seja: o presidente deve aparecer todos os dias na TV, encenando os fatos e cenários.
2. A escola francesa cujo nome mais destacado foi Jacques Seguelá - assessor de imagem de Mitterrand (marqueteiro), que o apoiou no milagre midiático em que se transformou o presidente, aconselhava coisa diferente. Dizia que a exposição contínua do presidente produz queimaduras de terceiro grau, e aconselhava que a exposição fosse descontínua - emerge, submerge, emerge, submerge... (Em nome de Deus -J. Seguelá, tradução para o português apenas para estudos internos).
3. Os riscos de Sarkozy são enormes, já que a opinião publica francesa está acostumada com a linha de Seguelá. Os riscos de ele ter "queimaduras de terceiro grau" são muito, muito grandes.
Abaixo trecho do artigo de Raul Justes Lores, para a FSP, publicado no caderno MAIS.
Decifra-me
Especialistas analisam obsessão por holofotes do presidente Nicolas Sarkozy e seu discurso de ruptura com a velha França. Ao ofuscar com facilidade uma geração de líderes europeus que não empolga além de suas fronteiras (Merkel, Brown, Prodi e Zapatero), sua comunicação é acompanhada com lupa por quem estuda marketing político. A estratégia de Sarkozy é ocupar a mídia o tempo inteiro, criando um enorme contraste com a siesta prolongada dos últimos anos do governo Chirac.
2. A escola francesa cujo nome mais destacado foi Jacques Seguelá - assessor de imagem de Mitterrand (marqueteiro), que o apoiou no milagre midiático em que se transformou o presidente, aconselhava coisa diferente. Dizia que a exposição contínua do presidente produz queimaduras de terceiro grau, e aconselhava que a exposição fosse descontínua - emerge, submerge, emerge, submerge... (Em nome de Deus -J. Seguelá, tradução para o português apenas para estudos internos).
3. Os riscos de Sarkozy são enormes, já que a opinião publica francesa está acostumada com a linha de Seguelá. Os riscos de ele ter "queimaduras de terceiro grau" são muito, muito grandes.
Abaixo trecho do artigo de Raul Justes Lores, para a FSP, publicado no caderno MAIS.
Decifra-me
Especialistas analisam obsessão por holofotes do presidente Nicolas Sarkozy e seu discurso de ruptura com a velha França. Ao ofuscar com facilidade uma geração de líderes europeus que não empolga além de suas fronteiras (Merkel, Brown, Prodi e Zapatero), sua comunicação é acompanhada com lupa por quem estuda marketing político. A estratégia de Sarkozy é ocupar a mídia o tempo inteiro, criando um enorme contraste com a siesta prolongada dos últimos anos do governo Chirac.
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