1. TIXOTROPIA – É o fenômeno físico-químico que explica porque o excesso de floculante para amolecer uma mistura na confecção de uma massa homogênea por moagem pode transformá-la em pedra. Jacques Seguelá (foto) – assessor de imagem de François Mitterand - em seu livro – Em nome de Deus (não traduzido ao português) recomenda aos políticos um movimento oscilante de – emersão/ submersão - de forma a não se expor continuamente à "luz do sol, pois as queimaduras do excesso de exposição, são de terceiro grau". A assessoria de Lula faz exatamente o contrário quer expô-lo ao sol (imprensa, especialmente TVs) todos os dias.
2. FALSA PROXIMIDADE – É o fenômeno em que o círculo próximo do líder (presidente, primeiro-ministro) procura levá-lo apenas aonde os aplausos serão inevitáveis. E então envolvê-lo num calor artificial de infravermelho. A assessoria de Lula vai mais longe e usa "claques de aluguel". Isso dá ao líder (presidente, primeiro-ministro) a falsa impressão de popularidade. E o mais grave: a cobertura da imprensa coonesta as imagens e esta sensação, que se transforma em popularidade de pesquisa, sem lastro.
3. A MORTE DO COMERCIAL DE 30" – Nos últimos seis anos o impacto do uso de publicidade política na TV, vem perdendo impacto. Os comerciais políticos tradicionais de 30" não produzem memória nem minutos depois. É como se o telespectador achasse tudo a mesma coisa e tivesse a sensação de manipulação. A assessoria de Lula insiste em gastar bilhões em publicidade na imprensa buscando popularidade para o governo. O efeito é zero na imprensa independente. Na imprensa dependente da publicidade do governo o efeito é uma mídia "espontânea" favorável, o que amplia a falsa impressão de que vai tudo bem nas áreas alcançadas por ela.
4. O EFEITO HERNÁN CORTEZ - É quando políticos de uma região imaginam que os fatores locais independem da presença de políticos locais (que conhecem bem a região – sob qualquer ponto de vista). A consagração no inicio é o desastre posterior. A assessoria de Lula decidiu conquistar o Rio – onde sua avaliação é a pior do Brasil - a partir da posse do novo governador. Destacou volumosa transferência de recursos e passou a trazer Lula ao Rio com freqüência às vezes semanais. Numa dessas, ele teve 4 eventos no mesmo dia e sempre acompanhado das “claques de aluguel". Até o interlocutor local escolhido – o vice-governador é um político do interior. As prioridades escolhidas foram os locais que a imprensa mais destaca. Só que são lógicas opostas muitas vezes. O governador – que deveria ter o papel principal - foi tratado como coadjuvante. Resultado: a produtividade política foi nenhuma.
5. PESQUISAS E OS SBF - Pesquisas de opinião na mão de amadores iludem. Sua leitura deve levar em conta – muito menos patamares - que tendências em série e fatores que influenciam. Por exemplo, o bolsa-família que atinge um limite e em seguida os possuidores começarão – naturalmente - a exigir mais e a capitalização passará a ser decrescente e negativa. A porcentagem mais relevante em pesquisa hoje é a dos SBF (Sem Bolsa Família). A rejeição a Lula dos SBF é de 40%. A assessoria de Lula não consegue ver que esta % será crescente pelo esgotamento – físico - e depois perceptivo, dos programas assistenciais.
2. FALSA PROXIMIDADE – É o fenômeno em que o círculo próximo do líder (presidente, primeiro-ministro) procura levá-lo apenas aonde os aplausos serão inevitáveis. E então envolvê-lo num calor artificial de infravermelho. A assessoria de Lula vai mais longe e usa "claques de aluguel". Isso dá ao líder (presidente, primeiro-ministro) a falsa impressão de popularidade. E o mais grave: a cobertura da imprensa coonesta as imagens e esta sensação, que se transforma em popularidade de pesquisa, sem lastro.
3. A MORTE DO COMERCIAL DE 30" – Nos últimos seis anos o impacto do uso de publicidade política na TV, vem perdendo impacto. Os comerciais políticos tradicionais de 30" não produzem memória nem minutos depois. É como se o telespectador achasse tudo a mesma coisa e tivesse a sensação de manipulação. A assessoria de Lula insiste em gastar bilhões em publicidade na imprensa buscando popularidade para o governo. O efeito é zero na imprensa independente. Na imprensa dependente da publicidade do governo o efeito é uma mídia "espontânea" favorável, o que amplia a falsa impressão de que vai tudo bem nas áreas alcançadas por ela.
4. O EFEITO HERNÁN CORTEZ - É quando políticos de uma região imaginam que os fatores locais independem da presença de políticos locais (que conhecem bem a região – sob qualquer ponto de vista). A consagração no inicio é o desastre posterior. A assessoria de Lula decidiu conquistar o Rio – onde sua avaliação é a pior do Brasil - a partir da posse do novo governador. Destacou volumosa transferência de recursos e passou a trazer Lula ao Rio com freqüência às vezes semanais. Numa dessas, ele teve 4 eventos no mesmo dia e sempre acompanhado das “claques de aluguel". Até o interlocutor local escolhido – o vice-governador é um político do interior. As prioridades escolhidas foram os locais que a imprensa mais destaca. Só que são lógicas opostas muitas vezes. O governador – que deveria ter o papel principal - foi tratado como coadjuvante. Resultado: a produtividade política foi nenhuma.
5. PESQUISAS E OS SBF - Pesquisas de opinião na mão de amadores iludem. Sua leitura deve levar em conta – muito menos patamares - que tendências em série e fatores que influenciam. Por exemplo, o bolsa-família que atinge um limite e em seguida os possuidores começarão – naturalmente - a exigir mais e a capitalização passará a ser decrescente e negativa. A porcentagem mais relevante em pesquisa hoje é a dos SBF (Sem Bolsa Família). A rejeição a Lula dos SBF é de 40%. A assessoria de Lula não consegue ver que esta % será crescente pelo esgotamento – físico - e depois perceptivo, dos programas assistenciais.
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