

2. FALSA PROXIMIDADE – É o fenômeno em que o círculo próximo do líder (presidente, primeiro-ministro) procura levá-lo apenas aonde os aplausos serão inevitáveis. E então envolvê-lo num calor artificial de infravermelho. A assessoria de Lula vai mais longe e usa "claques de aluguel". Isso dá ao líder (presidente, primeiro-ministro) a falsa impressão de popularidade. E o mais grave: a cobertura da imprensa coonesta as imagens e esta sensação, que se transforma em popularidade de pesquisa, sem lastro.
3. A MORTE DO COMERCIAL DE 30" – Nos últimos seis anos o impacto do uso de publicidade política na TV, vem perdendo impacto. Os comerciais políticos tradicionais de 30" não produzem memória nem minutos depois. É como se o telespectador achasse tudo a mesma coisa e tivesse a sensação de manipulação. A assessoria de Lula insiste em gastar bilhões em publicidade na imprensa buscando popularidade para o governo. O efeito é zero na imprensa independente. Na imprensa dependente da publicidade do governo o efeito é uma mídia "espontânea" favorável, o que amplia a falsa impressão de que vai tudo bem nas áreas alcançadas por ela.

5. PESQUISAS E OS SBF - Pesquisas de opinião na mão de amadores iludem. Sua leitura deve levar em conta – muito menos patamares - que tendências em série e fatores que influenciam. Por exemplo, o bolsa-família que atinge um limite e em seguida os possuidores começarão – naturalmente - a exigir mais e a capitalização passará a ser decrescente e negativa. A porcentagem mais relevante em pesquisa hoje é a dos SBF (Sem Bolsa Família). A rejeição a Lula dos SBF é de 40%. A assessoria de Lula não consegue ver que esta % será crescente pelo esgotamento – físico - e depois perceptivo, dos programas assistenciais.
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