Elisabeth Bumiller, em artigo publicado no New York Times, tratou do assunto sob o sugestivo título: "Os produtores de imagem de Bush elevam a arte teatral a novas alturas". Não passa desapercebido, a quem lê as colunas deste site, o quanto o presidente Bush tem tirado proveito das "photo opps" que sua equipe produz. Algumas destas fotos de oportunidade são fáceis de lembrar: A aterrissagem de George Bush no deck do porta-aviões, ao estilo 'Top Gun', será recordada como um dos mais audaciosos momentos do teatro presidencial da história americana. Não passa, porém, do último exemplo de como a administração Bush está indo muito além das bases teatrais estabelecidas pela Casa Branca do tempo de Reagan, no uso dos poderes da TV e da tecnologia para promover a presidência.
Funcionários de administrações passadas, Democráticas ou Republicanas, encantam-se ao ver como a Casa Branca não parece perder uma única oportunidade para apresentar Bush em cenários dramáticos e perfeitamente iluminados. É tudo planejado: a Casa Branca abasteceu-se de pessoal especializado das redes de TV em iluminação, ângulos para câmeras, e a importância dos cartazes e efeitos de fundo de cena.
Segundo o principal responsável pelo trabalho de construção de imagem de Reagan, Michael Deaver, "eles entendem o visual tão bem quanto qualquer um jamais entendeu (...) Eles fizeram do visual uma forma de arte".
Dan Bartlett, o diretor de comunicações da Casa Branca, disse: "Nós damos uma atenção muito especial não apenas ao que o presidente diz, mas também ao que o povo americano vê. Os americanos têm uma vida muito ocupada, e, muitas vezes, não têm a oportunidade de ler uma matéria ou ouvir uma mensagem por inteiro. Mas, se eles puderem ter uma compreensão imediata do que o presidente está falando, assistindo a um spot de 60 segundos na TV, nós alcançamos a nossa meta de comunicadores. Por isso, nós tratamos este assunto tão seriamente".
A "grande novidade" que os especialistas de marketing político estão identificando, porém, é o uso criativo e inovativo dos efeitos de fundo de cena (backdrops). Eles foram recuperados da função banal que possuíam para integrar-se à "mise em scène" cuidadosamente produzida. Assim, banners, cartazes, agrupamentos de soldados, atrás do pódio presidencial (ao estilo do filme "Paton"), grupos de pessoas, jardins, interiores, monumentos, e até equipamentos de guerra, são trabalhados como reforço, explícito ou subliminar, da mensagem que o presidente quer passar, e da sua imagem como líder nacional.
Um cameraman de uma rede nacional de TV chegou a afirmar: "Eles abordam o local de cada evento como se fosse um estúdio de TV", e equipes de TV comentam que raramente tiveram imagens tão atraentes como agora, para mandar para as salas de edição. A melhor conclusão sobre esta inovação foi feita pelo antigo responsável pela imagem de Ronald Reagan: "Eles entendem que, dando profundidade à imagem, o candidato ou o presidente aparece muito melhor. Eles sabem que o que está em volta da cabeça é tão importante quanto a cabeça".
Funcionários de administrações passadas, Democráticas ou Republicanas, encantam-se ao ver como a Casa Branca não parece perder uma única oportunidade para apresentar Bush em cenários dramáticos e perfeitamente iluminados. É tudo planejado: a Casa Branca abasteceu-se de pessoal especializado das redes de TV em iluminação, ângulos para câmeras, e a importância dos cartazes e efeitos de fundo de cena.
Segundo o principal responsável pelo trabalho de construção de imagem de Reagan, Michael Deaver, "eles entendem o visual tão bem quanto qualquer um jamais entendeu (...) Eles fizeram do visual uma forma de arte".
Dan Bartlett, o diretor de comunicações da Casa Branca, disse: "Nós damos uma atenção muito especial não apenas ao que o presidente diz, mas também ao que o povo americano vê. Os americanos têm uma vida muito ocupada, e, muitas vezes, não têm a oportunidade de ler uma matéria ou ouvir uma mensagem por inteiro. Mas, se eles puderem ter uma compreensão imediata do que o presidente está falando, assistindo a um spot de 60 segundos na TV, nós alcançamos a nossa meta de comunicadores. Por isso, nós tratamos este assunto tão seriamente".
A "grande novidade" que os especialistas de marketing político estão identificando, porém, é o uso criativo e inovativo dos efeitos de fundo de cena (backdrops). Eles foram recuperados da função banal que possuíam para integrar-se à "mise em scène" cuidadosamente produzida. Assim, banners, cartazes, agrupamentos de soldados, atrás do pódio presidencial (ao estilo do filme "Paton"), grupos de pessoas, jardins, interiores, monumentos, e até equipamentos de guerra, são trabalhados como reforço, explícito ou subliminar, da mensagem que o presidente quer passar, e da sua imagem como líder nacional.
Um cameraman de uma rede nacional de TV chegou a afirmar: "Eles abordam o local de cada evento como se fosse um estúdio de TV", e equipes de TV comentam que raramente tiveram imagens tão atraentes como agora, para mandar para as salas de edição. A melhor conclusão sobre esta inovação foi feita pelo antigo responsável pela imagem de Ronald Reagan: "Eles entendem que, dando profundidade à imagem, o candidato ou o presidente aparece muito melhor. Eles sabem que o que está em volta da cabeça é tão importante quanto a cabeça".
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