1. Uma ampla pesquisa nacional feita em 2006 - coordenada pelo professor José Alvaro Moysés (foto) - confirmou o que a série de pesquisas que realiza desde o final dos anos 80 vem mostrando: quase 70% dos eleitores brasileiros não confiam em nossas instituições. Não é preciso lembrar, que lá atrás - fechando a lista, vem o congresso, os deputados e senadores.
2. O apoio a Democracia é amplo - uns 2/3 dos eleitores. Mas parece que o eleitor confunde democracia com um senso comum de liberdade, e voto livre. Para boa parte dos eleitores não ter deputados e senadores vai bem.
3. Esta questão nos traz de volta as relações entre imprensa, política e instituições.
4. A imprensa tem como produto a audiência, que multiplica a captação de publicidade, que é o seu negócio. As noticias são a matéria prima da audiência. Ora, sempre que um fato, ou idéia ou opinião tenha uma alta receptividade de opinião pública, inevitavelmente, será destacado, sempre que ocorra. E quando ocorrer, com a força da demonstração e da prova justificando a opinião publica existente, maior destaque terá. Isso produzirá uma convergência entre imprensa e opinião, uma enorme sinergia.
5. Com isso fecha-se um círculo vicioso e inevitável. Quanto mais sólidas as instituições, mesmo que a opinião pública desconfie delas, quanto mais esta desconfiança tenha como limites sua própria existência, menor risco de que aquele círculo vicioso afete as instituições. Mas quanto mais frágeis elas são, maior este risco.
6. Temos visto isso desde sempre na América Latina. E vivemos um ciclo de riscos, como se pode ver na Venezuela, no Equador, na Bolívia e até mesmo na Argentina com a lei delegada geral para Kirchner. O que virá quando a economia argentina deixar de crescer os 8%, 9% de hoje?
7. Sempre há a possibilidade de um esforço da imprensa para que o noticiário, ao destacar as distorções, reafirme as instituições. Quando estas naufragam, a primeira vitima será a imprensa, como aliás estamos vendo naqueles paises citados.
2. O apoio a Democracia é amplo - uns 2/3 dos eleitores. Mas parece que o eleitor confunde democracia com um senso comum de liberdade, e voto livre. Para boa parte dos eleitores não ter deputados e senadores vai bem.
3. Esta questão nos traz de volta as relações entre imprensa, política e instituições.
4. A imprensa tem como produto a audiência, que multiplica a captação de publicidade, que é o seu negócio. As noticias são a matéria prima da audiência. Ora, sempre que um fato, ou idéia ou opinião tenha uma alta receptividade de opinião pública, inevitavelmente, será destacado, sempre que ocorra. E quando ocorrer, com a força da demonstração e da prova justificando a opinião publica existente, maior destaque terá. Isso produzirá uma convergência entre imprensa e opinião, uma enorme sinergia.
5. Com isso fecha-se um círculo vicioso e inevitável. Quanto mais sólidas as instituições, mesmo que a opinião pública desconfie delas, quanto mais esta desconfiança tenha como limites sua própria existência, menor risco de que aquele círculo vicioso afete as instituições. Mas quanto mais frágeis elas são, maior este risco.
6. Temos visto isso desde sempre na América Latina. E vivemos um ciclo de riscos, como se pode ver na Venezuela, no Equador, na Bolívia e até mesmo na Argentina com a lei delegada geral para Kirchner. O que virá quando a economia argentina deixar de crescer os 8%, 9% de hoje?
7. Sempre há a possibilidade de um esforço da imprensa para que o noticiário, ao destacar as distorções, reafirme as instituições. Quando estas naufragam, a primeira vitima será a imprensa, como aliás estamos vendo naqueles paises citados.
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