Esse é o mistério da comunicação pela internet. Uma informação disparada para 10 mil pessoas ou postada para acesso aberto e linkada por 10 mil pessoas, pode ficar por aí. Mas parte destas 10 mil pessoas podem achá-la importante/interessante e repeti-la para sua rede próxima e esta para outros, etc...chegando a centenas de milhares de pessoas. Mas o mistério é que não se pode medir. Medem-se os links diretos. Mas os repasses via rede não. A experiência de quem estimula redes permite especular a respeito, pelos retornos que tem ou pela navegação que faz garimpando. Este mistério motiva como se fosse um jogo.
Da edição especial da "Forbes", sobre "redes", palavra-chave que "já significou cadeia de rádios" e hoje, com a web, "pode se referir ao marketing viral, a uma forma de encontrar um carro ou um marido, a uma campanha política, uma coleção de especialistas que pode solucionar a crise de energia - ou uma célula de terroristas". São dezenas de textos na "Forbes", inclusive artigos de Jimmy Wales, da Wikipedia e que aborda seu projeto de um site de busca com o mesmo conceito de "rede", e Chad Hurley, criador do YouTube. São dois dos maiores projetos de web participativa - ou 2.0, expressão que a revista evita. A "Forbes" cobre as "redes" em inúmeros aspectos, da relação com a democracia às tendências futuras, até meio ambiente. Mas é revista de economia e, a começar do artigo do empresário Rupert Murdoch dizendo "que venham as mudanças", o objetivo é identificar oportunidades de negócio.
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