Como eu já disse anteriormente, as crises financeiras e no mercado de capitais antecipam a crise econômica. Esses mercados pela agilidade e sofisticação no jogo dos cenários e previsões antecipam o que virá nos setores industrial, comercial e de serviços. Um refluxo de capitais agora não pega o Brasil bem, ao contrário do que diz o governo.A vulnerabilidade externa é grande a partir do déficit crescente na conta corrente do balanço de pagamentos. O câmbio muda de direção, afetando os preços. A aterrissagem em 2009 será inevitável. Espera-se que o governo tenha habilidade para navegar em mar revolto, pois até aqui só navegou em águas mansas. Se fizer tudo certo, no segundo semestre do ano que vem a economia estará crescendo a 3%. Se errar na mão... a menos.
Esses 3% produzem na margem, crescimento da taxa de desemprego e insegurança para os que estão empregados. A popularidade máxima do presidente agora não é uma boa notícia, pois será comparada com um número bem diferente a fins de 2009.
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