Trechos do artigo do ex-presidente do Chile - Ricardo lagos - no Clarin, sobre a necessidade de construir garantias para os direitos!
1. Isso, por certo, obriga a gerar uma nova equação entre Estado, mercado e sociedade. Uma equação onde esses três fatores essenciais de governabilidade contemporânea tenham força similar e energia de desenvolvimento. É o Estado, sólido enquanto tenha representação pública, que gera as políticas a partir das quais um país pode assegurar que parte de seu crescimento chegue a todos e que produza uma maior proteção social possível.
2. O centro desta equação é o conceito de "garantias". Criar um tipo de sociedade onde a gente sinta que há segurança concreta a que tem direito. Este é um debate aberto em todos os países com um grau de desenvolvimento superior ao alcançado pelos países latino-americanos. Porém, já chegou a hora de considerá-lo com imaginação e energia entre nós.
3. O tema essencial está em saber crescer, e também em saber transformar esse crescimento em modalidades de proteção para as pessoas.
4. Norberto Bobbio, esse notável filósofo italiano, afirmou que numa democracia todos "temos de ser iguais em algo". Cabe definir esse algo por consenso, com acordos, em que se assegure tanta igualdade quanto seja necessária para garantir as liberdades. Buscar esses acordos envolve também assumir uma verdade: as desigualdades se são extremas ou se são percebidas como tal, geram tensões capazes de carcomer os fundamentos da governabilidade.
5. A resposta está em saber construir consensos e saber colocar-nos de acordo sobre como sermos “iguais em algo”. E, por certo, como "cresce" esse algo quando a economia cresce, o que significa que esse algo é um conceito dinâmico. Por sua vez, garantir igualdades exige outra sabedoria:estas garantias devem ir junto com os deveres. Todos temos obrigações para cumprir como membros da comunidade, mas, por vezes, há gente que não gosta de ouvir isso.
1. Isso, por certo, obriga a gerar uma nova equação entre Estado, mercado e sociedade. Uma equação onde esses três fatores essenciais de governabilidade contemporânea tenham força similar e energia de desenvolvimento. É o Estado, sólido enquanto tenha representação pública, que gera as políticas a partir das quais um país pode assegurar que parte de seu crescimento chegue a todos e que produza uma maior proteção social possível.
2. O centro desta equação é o conceito de "garantias". Criar um tipo de sociedade onde a gente sinta que há segurança concreta a que tem direito. Este é um debate aberto em todos os países com um grau de desenvolvimento superior ao alcançado pelos países latino-americanos. Porém, já chegou a hora de considerá-lo com imaginação e energia entre nós.
3. O tema essencial está em saber crescer, e também em saber transformar esse crescimento em modalidades de proteção para as pessoas.
4. Norberto Bobbio, esse notável filósofo italiano, afirmou que numa democracia todos "temos de ser iguais em algo". Cabe definir esse algo por consenso, com acordos, em que se assegure tanta igualdade quanto seja necessária para garantir as liberdades. Buscar esses acordos envolve também assumir uma verdade: as desigualdades se são extremas ou se são percebidas como tal, geram tensões capazes de carcomer os fundamentos da governabilidade.
5. A resposta está em saber construir consensos e saber colocar-nos de acordo sobre como sermos “iguais em algo”. E, por certo, como "cresce" esse algo quando a economia cresce, o que significa que esse algo é um conceito dinâmico. Por sua vez, garantir igualdades exige outra sabedoria:estas garantias devem ir junto com os deveres. Todos temos obrigações para cumprir como membros da comunidade, mas, por vezes, há gente que não gosta de ouvir isso.
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