1. Getúlio Vargas dizia que era impossível governar o Brasil com a força da "bucha" (organização de estilo maçônico, - criada no séc 19 - dos alunos da escola de direito do Largo de São Francisco, nos moldes alemães). Dos presidentes eleitos na República Velha, a "bucha" , "elegeu" pelo menos seis.
2. Depois dos paulistas eleitos na República, Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves, a "bucha" tentou emplacar mais um governador de SP (Bernardino Campos se minha memória deste vai bem). Não deu e para evitar o pior foi eleito Afonso Pena de MG, aliás, também da "bucha", mas pelo menos de MG, iniciando a política do café (SP) com leite (MG).
3. Na eleição de 1930, o presidente Washington Luís, de SP - escolhido pela "bucha" - escolheu e elegeu - da forma que se elegia na época - o governador de SP, Julio Prestes, presidente do Brasil, pavimentando a Revolução de 30.
4. SP precisa saber que o Brasil não se confunde com SP. Aliás, presidentes como JK, terminaram sendo mais paulistas que muitos nascidos em SP. Certamente, para SP o melhor é que os demais estados brasileiros cresçam e criem mercado para SP.
5. Mas o paulicentrismo é cego. Imagina que SP sustenta o Brasil, e que o interesse de SP, é o interesse do Brasil. Parafraseando os piores momentos da política brasileira: "- O que é bom para SP, é bom para o Brasil".
6. Agora na tragédia de Congonhas passa o mesmo. Poderíamos contraparafrasear Otto Lara Resende: - As elites de SP não são solidárias com o Brasil nem numa tragédia como a de Congonhas. Ou diretamente: não são solidárias nem no câncer.
7. É evidente que o aeroporto de Congonhas é inviável, cercado de cidade por todos os lados. Também é verdade que nada se resolverá num piscar de olhos. Mas é óbvio que descentralizar as operações aéreas - vôos - de SP para os aeroportos do Rio, de BH, de Salvador e se der, de Brasília é evidente. A centralização em SP - e não apenas em Congonhas - obedece à lógica das empresas aéreas de centralizar em SP os vôos de conexão e internacionais, com vistas a obter economias de escala.
8. Lixe-se a segurança do vôo e dos passageiros. Lixem-se todos, e que as empresas aéreas se lambuzem com esta economia de escala.
9. A tragédia de Congonhas trouxe esse fato à reflexão. Mas imediatamente o governador de SP diz que é contra outro aeroporto e o que quer é mais uma pista em Guarulhos, um metrô-trem de ligação de Guarulhos com o centro de SP. Ou seja: que SP continue centralizando o transporte aéreo e lixem-se os passageiros e os brasileiros. Em seguida defendeu sua tese junto a seu amigo do peito e atual ministro da defesa.
10. A reação da "bucha" era esperada: - Todo o poder aos "sovietsbandeirantes".
11. Só que agora é hora de se dizer - chega - como se disse na sucessão de Rodrigues Alves e de Washington Luis. O Brasil é muito mais que SP. Abaixo a "bucha" modernizada. É urgente - já e agora - descentralizar os vôos para RIO, BH, BSB e Salvador, antes que a próxima tragédia surja nos jornais e afete a todos -mais próximos ou menos próximos- das futuras vitimas.
12. Que esta descentralização venha logo e que a "bucha" não continue transfundindo sangue dos demais estados. Um pouco de solidariedade, sem ser no câncer, não fará mal a SP e fará bem aos passageiros e ao resto do Brasil.
2. Depois dos paulistas eleitos na República, Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves, a "bucha" tentou emplacar mais um governador de SP (Bernardino Campos se minha memória deste vai bem). Não deu e para evitar o pior foi eleito Afonso Pena de MG, aliás, também da "bucha", mas pelo menos de MG, iniciando a política do café (SP) com leite (MG).
3. Na eleição de 1930, o presidente Washington Luís, de SP - escolhido pela "bucha" - escolheu e elegeu - da forma que se elegia na época - o governador de SP, Julio Prestes, presidente do Brasil, pavimentando a Revolução de 30.
4. SP precisa saber que o Brasil não se confunde com SP. Aliás, presidentes como JK, terminaram sendo mais paulistas que muitos nascidos em SP. Certamente, para SP o melhor é que os demais estados brasileiros cresçam e criem mercado para SP.
5. Mas o paulicentrismo é cego. Imagina que SP sustenta o Brasil, e que o interesse de SP, é o interesse do Brasil. Parafraseando os piores momentos da política brasileira: "- O que é bom para SP, é bom para o Brasil".
6. Agora na tragédia de Congonhas passa o mesmo. Poderíamos contraparafrasear Otto Lara Resende: - As elites de SP não são solidárias com o Brasil nem numa tragédia como a de Congonhas. Ou diretamente: não são solidárias nem no câncer.
7. É evidente que o aeroporto de Congonhas é inviável, cercado de cidade por todos os lados. Também é verdade que nada se resolverá num piscar de olhos. Mas é óbvio que descentralizar as operações aéreas - vôos - de SP para os aeroportos do Rio, de BH, de Salvador e se der, de Brasília é evidente. A centralização em SP - e não apenas em Congonhas - obedece à lógica das empresas aéreas de centralizar em SP os vôos de conexão e internacionais, com vistas a obter economias de escala.
8. Lixe-se a segurança do vôo e dos passageiros. Lixem-se todos, e que as empresas aéreas se lambuzem com esta economia de escala.
9. A tragédia de Congonhas trouxe esse fato à reflexão. Mas imediatamente o governador de SP diz que é contra outro aeroporto e o que quer é mais uma pista em Guarulhos, um metrô-trem de ligação de Guarulhos com o centro de SP. Ou seja: que SP continue centralizando o transporte aéreo e lixem-se os passageiros e os brasileiros. Em seguida defendeu sua tese junto a seu amigo do peito e atual ministro da defesa.
10. A reação da "bucha" era esperada: - Todo o poder aos "sovietsbandeirantes".
11. Só que agora é hora de se dizer - chega - como se disse na sucessão de Rodrigues Alves e de Washington Luis. O Brasil é muito mais que SP. Abaixo a "bucha" modernizada. É urgente - já e agora - descentralizar os vôos para RIO, BH, BSB e Salvador, antes que a próxima tragédia surja nos jornais e afete a todos -mais próximos ou menos próximos- das futuras vitimas.
12. Que esta descentralização venha logo e que a "bucha" não continue transfundindo sangue dos demais estados. Um pouco de solidariedade, sem ser no câncer, não fará mal a SP e fará bem aos passageiros e ao resto do Brasil.
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