
2. Nesses dois dias só não se ouviu a opinião destes policiólogos. O que eles tem a dizer? O que acham? Estão esperando - furtivamente os resultados para opinar?
3. Depois de ter registrado que aquele cerco anterior com 20 homens não daria -

4. O processo de recomposição das gangs é automático, com novos integrantes, novas armas, novas munições, novas drogas... Aliás, os novos "soldados" por menor experiência são mais perigosos... Por isso - o que diz o secretário de segurança que é apenas o início - traz uma expectativa positiva dos desdobramentos. A Maré então - onde há um batalhão PM - mal localizado - por decisão do secretário de segurança da época, e onde no extremo oeste milícias já ocupam mostrando que os bandidos não estão com essa bola toda, poderia levar o batalhão para o miolo da área, como propôs a prefeitura na época. Coisa fácil de se fazer, obra simples.
5. O programa de segurança pública apresentado pelo PFL, em 1998 e 2002, priorizava a ocupação das comunidades do corredor da Tijuca para se ir numa progressão, reduzindo o confronto inicial e ampliando-o a outras áreas. Tudo bem: que sejam as do corredor da Leopoldina. Mas falta - conjuntamente - a transformação progressiva - uma a uma - das áreas integradas de segurança - nos bairros, em laboratórios de Policia Integrada e rotina exemplar. Começar-se-ia - naquele programa - pela Ilha do Governador. Agora pela Baixa Leopoldina - Ramos, Bonsucesso, Olaria.
6. A Operação-Rio de 1994-1995, mostrou que as operações de ocupação em comunidades, sem outras correspondentes nos bairros adjuntos, reduz - no início - a criminalidade associada ao tráfico de drogas, mas faz explodir a criminalidade de rua. A Secretaria de Segurança Pública pode pedir os números do início de 1995 e conhecê-los. E fazer uma re-avaliação da Operação-Rio para não repetir os mesmos erros com as conseqüências conhecidas.
7. Torço para que as informações ainda não conhecidas sobre desdobramentos da dinâmica da Operação Alemão sejam aquelas que - finalmente produzam o moto-contrário do atual. Ou seja: que bandido corra e tenha medo da polícia. E que a presença da polícia ali - e alhures - seja como é nos bairros melhor policiados, como os da zona sul.