Trechos retirados ao jornal ABC-Color de 1 de março de 2007 - em matéria de Rafael Mariotti.
01. Solano López foi morto pelas tropas brasileiras em Cerro Corá as margens do rio Aquidaban no dia 1 de março de 1870.
02. Essa data é não apenas lembrada no Paraguai, como estudos e pesquisas vêm à luz. Esse ano - na semana passada - entre eles surgiram duas informações importantes.
03. Solano López foi fuzilado por ordem do General Câmara porque não aceitou se entregar, apesar de já estar caído e dominado. O general Câmara teria dito a López: - Marechal! Sou o general brasileiro que comanda essas forças. Renda-se que garanto a sua vida. López teria respondido:
- Morro com a minha pátria e com a minha espada na mão.
Câmara reagiu. Segundo os brasileiros dizendo:
-Desarmem este homem.
Segundo os paraguaios:
-Matem esse homem.
04. A história registra que quem deu os disparos finais foi o soldado José Lacerda conhecido como Chico Diabo. Agora as pesquisas apresentadas contestam esta versão e garantem que quem deu os tiros finais foi o soldado riograndense João Soares usando um fuzil Spencer.
05. Até a guerra de secessão nos EUA e a Guerra do Paraguai, os fuzis usados eram ainda os das guerras napoleônicas. Davam 2 disparos por minuto. Christopher Miner SPENCER - em 1860 - procurou o presidente Lincoln e apresentou seu fuzil de repetição com 20 tiros por minuto. Lincoln atirou e o aprovou imediatamente, mandando produzi-lo em escala. Com isso a guerra de secessão, desequilibrou a favor dos unionistas contra os confederados.
06. Caxias - atento à guerra de secessão - soube do fuzil Spencer e determinou sua compra imediata. Em 1867 o exército brasileiro usava o fuzil Spencer. No combate de San Solano em 6 de setembro de 1868, um grupo de cavalaria brasileiro - de apenas 57 soldados - resistiu e fez um enorme estrago na cavalaria paraguaia de 500 homens, garantindo o tempo para chegar reforços. A diferença foram os fuzis Spencer do lado brasileiro.
07. Mesmo antes, no combate de Isla Tayi em 3 de outubro de 1867 e no de Tatayibá de 21 deste mês os fuzis e carabinas Spencer já haviam feito amplos estragos na cavalaria paraguaia.
08. Os paraguaios guardam um exemplar desta arma no Museu Monsenhor Juan Sinforiano Bogarin.
01. Solano López foi morto pelas tropas brasileiras em Cerro Corá as margens do rio Aquidaban no dia 1 de março de 1870.
02. Essa data é não apenas lembrada no Paraguai, como estudos e pesquisas vêm à luz. Esse ano - na semana passada - entre eles surgiram duas informações importantes.
03. Solano López foi fuzilado por ordem do General Câmara porque não aceitou se entregar, apesar de já estar caído e dominado. O general Câmara teria dito a López: - Marechal! Sou o general brasileiro que comanda essas forças. Renda-se que garanto a sua vida. López teria respondido:
- Morro com a minha pátria e com a minha espada na mão.
Câmara reagiu. Segundo os brasileiros dizendo:
-Desarmem este homem.
Segundo os paraguaios:
-Matem esse homem.
04. A história registra que quem deu os disparos finais foi o soldado José Lacerda conhecido como Chico Diabo. Agora as pesquisas apresentadas contestam esta versão e garantem que quem deu os tiros finais foi o soldado riograndense João Soares usando um fuzil Spencer.
05. Até a guerra de secessão nos EUA e a Guerra do Paraguai, os fuzis usados eram ainda os das guerras napoleônicas. Davam 2 disparos por minuto. Christopher Miner SPENCER - em 1860 - procurou o presidente Lincoln e apresentou seu fuzil de repetição com 20 tiros por minuto. Lincoln atirou e o aprovou imediatamente, mandando produzi-lo em escala. Com isso a guerra de secessão, desequilibrou a favor dos unionistas contra os confederados.
06. Caxias - atento à guerra de secessão - soube do fuzil Spencer e determinou sua compra imediata. Em 1867 o exército brasileiro usava o fuzil Spencer. No combate de San Solano em 6 de setembro de 1868, um grupo de cavalaria brasileiro - de apenas 57 soldados - resistiu e fez um enorme estrago na cavalaria paraguaia de 500 homens, garantindo o tempo para chegar reforços. A diferença foram os fuzis Spencer do lado brasileiro.
07. Mesmo antes, no combate de Isla Tayi em 3 de outubro de 1867 e no de Tatayibá de 21 deste mês os fuzis e carabinas Spencer já haviam feito amplos estragos na cavalaria paraguaia.
08. Os paraguaios guardam um exemplar desta arma no Museu Monsenhor Juan Sinforiano Bogarin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário