Trechos ao artigo de José Luis Álvares (foto), doutor em sociologia pela Universidade de Harvard e professor da ESADE-Espanha, no jornal El País de 18/10.
1. Para essa volta se precisa do desprestígio dos partidos políticos e seus líderes e do medo, da desesperança e do ressentimento, que são os desencadeantes da personalidade autoritária. O tratamento dado pelos meios de comunicação à política como espetáculo, acelera e difunde.
2. A psicologia politica tem em uma de suas linhas fundamentais o estudo da personalidade autoritária. As características do tipo psicológico autoritário são: o convencionalismo, agressividade, superstição, pessimismo sobre a natureza humana, curtoprazismo, simplismo nas soluções de problemas complexos, desconfiança com o pensamento não convencional (artistas...).
3. A personalidade autoritária surge com maior frequência através dos grupos sociais tomados pelo medo, a desesperança e a marginalidade.
4. Fazer política nessas situações, também é fazer trabalho emocional. E o critério principal do tratamento das emoções é tratar as pessoas onde estão emocionalmente e não onde -idealmente- deveriam estar. As pulsões autoritárias se tratam com mecanismos de compensação que canalizem estas emoções. As meras desqualificações as exacerbam.
1. Para essa volta se precisa do desprestígio dos partidos políticos e seus líderes e do medo, da desesperança e do ressentimento, que são os desencadeantes da personalidade autoritária. O tratamento dado pelos meios de comunicação à política como espetáculo, acelera e difunde.
2. A psicologia politica tem em uma de suas linhas fundamentais o estudo da personalidade autoritária. As características do tipo psicológico autoritário são: o convencionalismo, agressividade, superstição, pessimismo sobre a natureza humana, curtoprazismo, simplismo nas soluções de problemas complexos, desconfiança com o pensamento não convencional (artistas...).
3. A personalidade autoritária surge com maior frequência através dos grupos sociais tomados pelo medo, a desesperança e a marginalidade.
4. Fazer política nessas situações, também é fazer trabalho emocional. E o critério principal do tratamento das emoções é tratar as pessoas onde estão emocionalmente e não onde -idealmente- deveriam estar. As pulsões autoritárias se tratam com mecanismos de compensação que canalizem estas emoções. As meras desqualificações as exacerbam.
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