"Especialismo é saber-se cada vez mais de cada vez menos até saber-se tudo de nada; do mesmo modo que generalismo é saber-se cada vez menos de cada vez mais, até não se saber nada de tudo." (William James)
terça-feira, julho 08, 2008
segunda-feira, julho 07, 2008
Doe órgãos
Essa propaganda de doação de órgãos, promovida pela Santa Casa, tem aquela sutileza do 'algo mais' que as mentes sensíveis captam na primeira olhada. E ficam enriquecidas mais ainda quando envolvem animais, que não obedecem a script, nem representam... E observem, também, a mensagem subliminar embutida no fato do cachorro 'sentir' o órgão doado pelo seu já falecido dono, no corpo do homem que recebeu a doação. Lindo, lindo.
Ingrid Bettancourt voltou: Viva!

As declarações à imprensa do embaixador da Colômbia no Brasil, Tony Jozame Amar, sobre a possível construção de uma base militar conjunta ou de postos de vigilância ao longo da fronteira - "o que for possível tecnicamente, onde for mais estratégico" - reforçam a necessária e urgente articulação de um plano estratégico entre os dois países, considerando o teatro de operações das FARC na fronteira com Brasil, Equador e Venezuela.
Esperamos que o tema seja realmente incluído na agenda do encontro entre os presidentes Lula e Álvaro Uribe, na cidade colombiana de Letícia, programado para o dia 19 de julho corrente. A defesa de nossas fronteiras em parceria com os países vizinhos não pode ser negligenciada em nome de obstáculos ideológicos ou dificuldades semânticas, como o reconhecimento do status de "força beligerante" das FARC.
O resgate de Ingrid Bettancourt, mantida prisioneira pelas FARC nas selvas colombianas desde 23 de fevereiro de 2002, reabre a questão e constrange aqueles que insistem em tratar com tolerância uma organização criminosa a serviço do narcotráfico.
No reencontro da ex-candidata à presidência com a liberdade, suas primeiras palavras foram de agradecimento a Deus e aos soldados da Colômbia, responsáveis por uma operação militar qualificada por ela mesma como "absolutamente impecável".
Sua lucidez, que sempre contrastou com a insanidade dos seus carcereiros terroristas, permaneceu intacta e está estampada nas suas falas na chegada à capital, Bogotá. Ela interpreta sua libertação como um sinal de paz para o seu país e, dessa forma, renova as esperanças do povo colombiano.
Não podemos esquecer que, há seis anos, Ingrid Bettancourt assumiu a luta contra o conluio entre a corrupção e o tráfico de drogas. Trilhou uma vitoriosa carreira política, interrompida bruscamente quando foi raptada pelos integrantes das FARC.
Sua tenacidade ficou patenteada na trajetória que percorreu. Sem dar trégua aos cartéis da droga, se elegeu senadora com a maior votação do país, mesmo candidatando-se por um partido pequeno, que ela mesma criou pouco antes das eleições. Com o atentado à sua vida, obrigada a se afastar dos filhos para preservar a segurança deles, só não pôde realizar o teste das urnas presidenciais. Foi seqüestrada antes disso.
Na sua biografia - filha de um político colombiano que foi designado embaixador do seu país em Paris - ela se educou na Europa mas jamais se distanciou dos dramas e impasses da sua gente.
Em carta divulgada no início deste ano, descrevia assim a prisão: "Aqui vivemos como mortos". Ingrid Bettancourt retorna à Colômbia e transmite vida pulsante e vibrante ao mundo numa mensagem e semblante de esperanças. Ingrid, em liberdade, liberta em todo o continente sul-americano um sentimento de fé inabalável. Os que julgavam impossível resgatá-la renderam-se à "boa nova". Saudamos e louvamos a competência do governo Uribe no processo de resgate.
Seja bem-vinda Ingrid Bettancourt.
Senador Alvaro Dias - 2º Vice Presidente do Senado, vice-líder do PSDB
sexta-feira, julho 04, 2008
INFLAÇÃO MUNDIAL, INFLAÇÃO DO PETRÓLEO E A OPEP!


Chakib Khelil (foto) - presidente do cartel da Argélia: “O problema é a crise econômica nos EUA, que depreciou significativamente o dólar e as ameaças do Irã que aumentaram a tensão geopolítica. Se não existissem esses fatores, os preços do petróleo estariam provavelmente em 70 dólares."
Propaganda nas ruas
Imagens bem legais de propagandas nas ruas da Europa. A do quebra-cabeça pra mim é a melhor, confira e escolha a sua preferida.






Fonte aqui.
quinta-feira, julho 03, 2008
Na TV nada se cria tudo se copia!
Creio que como eu, todo mundo achou bacana o comercial do novo Palio Adventure. Realmente muito criativa a cena dos animais cantando.
Todavia, a criatividade não é dos publicitários da FIAT do Brasil. O vídeo acima, mostra o comercial do Cherokee Sport, feito para o mercado americano. O mesmo tema, animais cantores, para apresentar um veículo fora-de-estrada.
O título do post, foi tirado de uma frase do falecido apresentador Aberlado Barbosa (o Chacrinha), e cai como uma luva nos dois comerciais.
Todavia, a criatividade não é dos publicitários da FIAT do Brasil. O vídeo acima, mostra o comercial do Cherokee Sport, feito para o mercado americano. O mesmo tema, animais cantores, para apresentar um veículo fora-de-estrada.
O título do post, foi tirado de uma frase do falecido apresentador Aberlado Barbosa (o Chacrinha), e cai como uma luva nos dois comerciais.
AS RELAÇÕES DE PODER ENTRE O PODER LOCAL E O CENTRAL!

Clarin.
1. Na história do mundo de fala inglesa, o verdadeiro berço da liberdade não é a capacidade de as autoridades locais limitarem o governo central, mas sim um equilíbrio de poder entre as autoridades locais e um governo central forte. Em seu livro “O Direito Antigo e o Costume”, o jurista britânico do século XIX Sir Henry Sumner Maine observa precisamente esse fato em um magnífico ensaio intitulado “França e Inglaterra”. Assinala que as reivindicações mais freqüentemente registradas às vésperas da Revolução Francesa (a que também se refere Tocqueville no “O Antigo Regime e a Revolução Francesa”), eram as queixas dos camponeses por violações de seus direitos de propriedade por parte das cortes senhoriais.
2. Segundo Maine, o Poder Judiciário na França estava descentralizado e debaixo do controle da aristocracia local. Em troca, desde os tempos da conquista normanda, a monarquia inglesa havia conseguido estabelecer um sistema de justiça forte, uniforme e centralizado. Eram as Cortes do Rei que protegiam os grupos não privilegiados das depredações da aristocracia local. A incapacidade de a monarquia francesa impor restrições semelhantes às elites locais foi uma das razões pelas quais os camponeses que saquearam as mansões dos nobres durante a Revolução foram direto à sala que continha os títulos de propriedade que, para eles, haviam sido roubados no decurso de gerações anteriores.
3. Na Inglaterra, a legitimidade dos direitos de propriedade existentes gozava de uma aceitação muito mais ampla. A fraqueza do Estado pode prejudicar a causa da liberdade. As aristocracias polonesa e húngara puderam impor documentos equivalentes à Carta Magna a seus monarcas; os governos centrais desses países, ao contrário do inglês, continuaram sendo demasiados fracos na gerações seguintes para proteger os camponeses dos senhores locais, para não falar de proteger seus países das invasões externas.
4. O mesmo aconteceu com os Estados Unidos. Os “direitos dos estados” e o federalismo eram os estandartes debaixo dos quais as elites locais do sul podiam oprimir os afro-americanos, tanto antes, quanto depois da Guerra Civil. A liberdade norte-americana é produto de um governo descentralizado equilibrado por um forte Estado central, que, se necessário, é capaz de enviar a Guarda Nacional a Little Rock para proteger o direito das crianças negras irem à escola.
GENERAL OSÓRIO! 1808/2008: 200 ANOS! HERÓI BRASILEIRO!

Clique aqui e veja: são só 6 minutos. Vale a pena!
Ronaldo Winehouse ???
quarta-feira, julho 02, 2008
A INFLAÇÃO É A ESTRELA

O balanço do primeiro semestre de 2008, na área de investimentos, mostrou que o índice de inflação IGP-M, medido pela Fundação Getúlio Vargas, foi superior a todos os ativos financeiros, desde ações (índice), renda fixa, poupança, ouro, câmbio, etc..
OVER NIGHT
Há poucos anos atrás, quando a inflação parecia ser incorrigível, o remédio utilizado para se defender do mal era jogar toda a disponibilidade financeira no mercado aberto (over night). Detalhe: não havia sequer especulação no tipo de aplicação financeira. Era só um instrumento eficaz para se defender contra a inflação.
CONSUMO
Nos dias de hoje é indiscutível, pela simples comparação, que voltamos a amargar com taxas de inflação bem acima da valorização de qualquer um dos ativos negociados nos mercados organizados. E quando isto acontece, o normal e o exigido é que as aplicações sejam substituídas imediatamente pelo consumo de bens e serviços.
LÓGICA
Esta lógica se impõe pelo seguinte: dinheiro só deve ser poupado quando o investidor entende que pode comprar melhor mais tarde, usando o rendimento para melhorar a sua compra. Ora, quando os preços do seu sonho de consumo, ou da sua necessidade mediata, avançam mais do que os rendimentos das aplicações escolhidas, ele apressa o consumo.
ENCRENCA
Sem tirar do investidor/consumidor o direito que tem para otimizar sua decisão, o fato é que aí reside o risco de permanência da inflação. Junte-se também aí, as indexações dos preços a cada divulgação de índices de preços. Pronto: ninguém segura mais a encrenca.
PRIMEIRA CAUSA
A alta intermitente dos preços das mais variadas commodities, negociadas no mundo todo, representou a primeira grande causa do surto inflacionário que se espalhou globalmente. Junto com ela a demanda acima da capacidade de produção alimentou por aqui a danada da inflação.
XERIFE
Como também fazemos parte do globo terrestre precisamos pagar o preço de mercado de tudo que é vendido. Governo que subsidia qualquer coisa não sabe administrar. E governo que congela preços comete um crime inafiançável. O mercado, pelos preços livremente informados, oportuniza a correção dos exageros.
Quando os preços, de qualquer ativo, se elevam demasiadamente, a demanda diminui e a correção dos preços acontece. A minha sugestão é deixar para o mercado. Ele é o grande xerife
Fonte: PONTOCRÍTICO.COM
terça-feira, julho 01, 2008
O Mandante

2. A quem Roberto Teixeira procuraria para a negociata? A Lula, claro! O que fez Lula? Elementar: deu as ordens para Dilma, que cumpridora, armou a trama delituosa. Portanto Lula é o mandante do crime e Dilma a executora.
3. Desta forma, será inevitável Lula ser processado e chamado a depor. No mensalão seu álibi foi o Zé Dirceu. Mas agora não há álibi pois a relação política inexiste. O que há é relação pessoal. O impedimento de Lula terá que vir a baila. Não há fator político gerido e coordenado pela Casa Civil. Mas ordem do presidente para ajudar seu amigo Roberto Teixeira na negociata.
4. A oposição terá que incluir Lula no processo como mandante. O MP não poderá se furtar desta inclusão. Um caso cristalino.
Sobrevivendo a um escândalo

Ou seja, de nada adianta querer suturar o escândalo com uma contra-informação no nascedouro da notícia, no veículo que a publicou, pois virão outras logo depois, desmoralizando a defesa. Sem esquecer que outros veículos entram para concorrer com fatos novos.
Diz Morris, que "a força de um escândalo é sua importância política", ou seja, quanto está vinculado às decisões de governo. E sublinha: "Não há maneira de - ganhar - na cobertura de um escândalo. A única maneira de sair vivo é dizer a verdade, agüentar o tranco e avançar."
A chave, para Morris, é não mentir. Para ele, o dano de mentir é mortal. "Uma mentira leva à outra, e o que era uma incomodidade se aproxima da obstrução criminal da Justiça." Morris diz que é sempre bom olhar e pesquisar bem a reação final do público em relação ao acusado. "Se os eleitores se mostram verdadeiramente escandalizados com o que dizem que você fez, é melhor que não tenha feito. Roubar dinheiro quase sempre não se perdoa." Em outros tipos de escândalo, os eleitores se mostram menos intransigentes, mais suaves e compreensíveis, especialmente com escândalos ligados a sexo e droga.
Da leitura no “O novo Príncipe" , uma conclusão se pode tirar: ou em escândalos de forte intensidade o político nada tem a ver ou o jogo está perdido. E se for um escândalo presidencial que afaste inteiramente do governo e sua convivência os responsáveis por traição de confiança (como aliás espertamente Lula o tem feito). Caso contrário terá perdido a batalha política. Mas quando os escândalos não são governamentais, e tem farta repercussão, a probabilidade de ter perdido a batalha, é muito grande.
As políticas municipal e nacional são inter-influentes?

1. O professor critica dois mitos: a influência da política nacional na local e a repercussão da eleição local na nacional. Desde 1992 que as tentativas de nacionalização das eleições municipais tem sido desastrosas para quem o fez. A lógica local faz prevalecer as alianças a esse nível, e não orientações nacionais. A influência das eleições municipais de um ano, nas eleições presidenciais e mesmo de governadores, dois anos depois, é quase nula, o que se demonstra numa tabela de correlações partido a partido. Existe uma correlação significativa entre as eleições de vereadores em um ano e as de deputados dois anos depois. E essa correlação tende a aumentar com a proibição de troca de legenda.
2. Comportamento do eleitor. Não há no Brasil pesquisas suficientes - no tempo e em intensidade - que permita fazer um estudo profundo. Os tradicionais fatores de longo prazo (redes sociais, fatores psicossociais, filiação partidária...) existentes décadas atrás nos países democráticos, não existem mais, nem lá. Os condicionantes no Brasil de lista aberta, base territorial do voto, clientelismo, identidade, legenda,...levam ao curto prazo. São eles: avaliação dos candidatos, temas de campanha, performance do governo (no caso de reeleição), voto retrospectivo e prospectivo ... Prevalece o curto prazo ou seja campanhas tratadas e pensadas uma a uma.
3. Segredo das Campanhas: temas, atributos pessoais, avaliação do executivo (reeleição|),... O que decide é a campanha em si. Eleição em final de mandato, é basicamente prospectiva, aponta para frente e o efeito de julgamento do governo que termina, é pequeno. A campanha de 2008 para prefeito no Rio tende a ser semelhante com a de 1992, com um teto de uns 20% para todos os candidatos.
4. Quadro Partidário Brasileiro. Estatização da vida partidária: fundo partidário, verticalização, fidelidades, regras rígidas dos tribunais... O Brasil tem tido desde 1994 uma bipolarização das eleições presidenciais (PT/PSDB). Partidos Congressuais estaduais, como DEM, PMDB e PSB. E partidos meramente congressuais como PP, PR, PTB, PPS, PDT, PCdoB e PV. Congresso brasileiro é fragmentado: nenhum partido chega a 20% dos votos. A distância ideológica é cada vez mais reduzida. Os atores partidários relevantes são estáveis. O mais recente é o PSDB que já tem 20 anos. Os partidos perderam militância no mundo todo e se tornam cada vez mais profissionais. PT já um partido de funcionários, estando profissionalizados no partido, ou nos gabinetes.
Assinar:
Postagens (Atom)