terça-feira, junho 17, 2008

UNASUL LEMBRA ATÉ O TRATADO DE MUNIQUE DE 1938!

Reuniram-se os presidentes dos países da América do Sul. Criaram a UNASUL, para sublinhar uma imagem de unidade. Sugerem criar uma Força de Defesa, uma espécie de OTAN regional. Só se for para jogar dinheiro fora. Parece até o Tratado de Munique de 1938, quando a paz na Europa foi selada para meses depois, com a invasão da Polônia, começar a segunda-guerra.
Aí estão os conflitos de fronteira entre Chile, Bolívia e Peru. Conflito de fronteira com as Farc no meio, entre Equador, Venezuela e Colômbia. Conflitos sobre as expropriações feitas na Venezuela, Bolívia e Equador, e agora o risco-Paraguai. Se nem o direito internacional se respeita...
Mas sobre o problema mais grave de fato - o Tráfico de Drogas - que abala as instituições sul-americanas, nem uma palavra. Para formar uma força unitária, deveriam reunir as policias federais/nacionais e definir uma ação conjunta contra o tráfico de drogas. Mas, nada, nada, a esse respeito, foi tratado.

ALFONSO CANO (Guillermo León Sáenz Vargas) COMANDA AS FARC - grupo narco-guerrileiro!

Em 22 de julho completará 60 anos. Líder da juventude comunista quando estudante na U. Nacional de Colômbia e depois dirigente do Partido Comunista.
Em 1980 passa a militar na FARC, onde assume o nome de Alfonso Cano (aqui a única foto conhecida dele). Sua proximidade com o ideólogo das FARC - Jacobo Arenas (falecido em 1990) - o fez ascender rapidamente. Encabeçou a delegação das FARC, que negociou com o governo Pastrana em 1991, negando qualquer possibilidade de sucesso às mesmas. Está condenado a 40 anos de prisão por execuções que realizou. É visto como ideólogo das FARC e desde 2000, criou e lidera o Movimento Bolivariano.
Curiosamente, a EFE/Folha-Online em 11 de junho de 2004 (22h47), já o dava como tendo assumido a direção de fato no lugar de Tiro Fijo, agora falecido. A nota: "Tirofijo" é substituído por "Alfonso Cano" na chefia das Farc. O guerrilheiro colombiano Pedro Antonio Marín, mais conhecido como "Tirofijo", foi substituído na chefia das Farc por "Alfonso Cano", afirmaram hoje, sexta-feira, parlamentares da coalizão de esquerda Pólo Democrático Independiente (PDI).

segunda-feira, junho 16, 2008

Será que foi assim?

INJEÇÃO DE MAIS 20 BILHÕES DE REAIS POR ANO NO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO!

Trecho da entrevista de Fabio Nogueira (foto) da Brazilian Finance & Real State no Estado de São Paulo.
"Já percebemos interesse de investidores, por exemplo, nos fundos que nossa empresa administra, e recebemos consultas de investidores asiáticos sobre a atividade imobiliária no País. Em todos os segmentos - financiamento, construção, investimento - a carência, a demanda e as oportunidades são tão grandes que certamente estamos falando em algo em torno de R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos. Eu acredito que serão R$ 20 bilhões ao ano, porque os fundamentos desse mercado estão excelentes no Brasil."

A TURMA DA CARTONAGEM VAI FICAR IMPUNE?

Está bem! A Dilma vai ser protegida, os gastos íntimos dos presidentes vão ser protegidos! Mas ninguém será punido, multado ou responderá por má versação de recursos públicos no caso dos cartões? O que fica de exemplo para a sociedade: se roubar e devolver o roubo, não houve delito? Houve, há apenas o atenuante a pena. Mais um triste exemplo do governo Lula.

DE GROUCHO MARX A LULA!

"Claro, tenho meus princípios. Mas se você não gostar deles posso mudá-los.”

BOLSA FAMÍLIA: EDUCAÇÃO 83%! SAÚDE 15%!

As condicionalidades do Bolsa Família são principalmente em Educação e Saúde. Entenda-se a condicionalidade mais do que como obrigações: como ações preventivas para o desenvolvimento e a inclusão, sociais. O ministro de Ação Social coordena todo o programa diretamente. E cobra resultados.
O Ministro da Educação está sempre mergulhado pessoalmente no acompanhamento das condicionalidades. Resultado: abriu o mês de maio com 83% das condicionalidades cumpridas, no Brasil todo, em educação.
Mas o ministro da saúde Temporão - que fala tanto em prevenção, atenção básica... - manda para as reuniões seu quinto escalão e não dá a mínima bola para o Bolsa Família. Resultado: abriu maio com apenas 15% das condicionalidades cumpridas pelo Brasil todo em saúde.

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Tem algo lhe incomodando?

Descoberto o 28° Estado Brasileiro

Uma descoberta que representa o dobro da riqueza que irá gerar o festejado campo de Tupi da Petrobrás.

Um novo “Estado” que figura entre os maiores do país: 13˚ em população, o 6˚ PIB , o 2˚ PIB-per-capita, e a 1a. renda-per-capita do Brasil.

Interna anualmente divisas do exterior da ordem de mais de 7 Bilhões de dólares.

Na palavra do Presidente Lula, “ trata-se de um investimento silencioso, invisível, que ajuda o Brasil de muitas maneiras”.

Se depender do projeto “Estado dos Emigrantes” esse investimento não será mais tão silencioso e invisível daqui pra frente: dia 17 de Junho no plenário da Câmara Federal, e a convite do Presidente Arlindo Chinaglia haverá uma Sessão Solene em homenagem ao Emigrante Brasileiro, com o lançamento de uma semente do que pretende transformar os milhões de Brasileiros que vivem no exterior em habitantes deste “Estado” virtual. (VEJA OS INFOGRAPHICS)

O que começou com uma analogia bem humorada, acabou num projeto de proporções gigantescas. Ao prefaciar o livro “ O Estado dos Emigrantes” do Professor José Carlos Sebe Meihy da USP, em parceria com o empresário Ricardo Bellino, o articulista e economista de Harvard , Stephen Kanitz, comparou o “deal maker” Bellino a Pedro Álvares Cabral, por ter descoberto o mais novo “Estado “ Brasileiro.

Brincadeiras à parte, a observação de Ricardo Bellino sobre o potencial econômico da população de Brasileiros que reside no exterior tem ares de um verdadeiro “descobrimento”, uma vez que até hoje, ninguém havia percebido e, consequentemente, explorado esse “novo território”. Apesar dos dados públicos, poucos enxergaram os Emigrantes Brasileiros como um Mercado, e deram a ele a sua devida importância.

A despeito da falta de estatísticas oficiais, os números apontam para uma dimensão impressionante. Em torno de 5 milhões de Brasileiros residem hoje fora do país, e eles remetem todos os anos para seus familiares e dependentes, mais de 7 Bilhões de dólares , segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

De olho nesse grande Mercado, e habituado a trazer para o Brasil negócios e empresários internacionais como John Casablancas e Donald Trump, Bellino resolveu trilhar o caminho inverso dando início a um projeto que levará empresas brasileiras para atuar no exterior.

Convidou seus amigos e parceiros o empresário Samuel Goldstein e o empresário e publicitário Wellington Amaral para juntos desenvolverem esse projeto , que resultou na fundação das Casas Brasileiras, uma empresa que tem por objetivo dar ao Emigrante Brasileiro o acesso a produtos e serviços no Brasil, que ele possa comprar ou contratar diretamente do país onde vive.

Com esse objetivo, foi montado um consórcio de empresas voltadas para os segmentos onde há maior procura, como habitação, educação, saúde e bens de consumo. Sob o “guarda-chuva” Casas Brasileiras, uniram-se a Construtora Tenda, a maior do Brasil voltada para as camadas de menor renda, a Microlins, hoje a maior rede de ensino do país com mais de 750 escolas espalhadas por todo o território Brasileiro, e o Ponto Frio, do grupo Globex (leia-se Lilly Safra) que entrou para o grupo após acirrada disputa com as Casas Bahia. "É, sem dúvida, uma grande oportunidade e pretendemos faturar US$ 100 milhões com esse negócio", Afirma Manoel Amorim, Presidente do Ponto Frio.

Negociações estão ainda em andamento com várias operadoras na área de saúde onde pretende-se criar produtos específicos direcionados ao Emigrante.

Uma outra necessidade de vital importância para os Emigrantes Brasileiros, é o crédito, ao qual a grande maioria não tem acesso. Visando oferecer essa condição a esse público, dois grandes bancos estão concluindo suas propostas para assumir o posto de gerenciamento dessa carteira de clientes das Casas Brasileiras, ao mesmo tempo oferecendo produtos como poupança, capitalização e compra programada entre outros.

O plano inicial era iniciar a operação em um Mercado teste nos Estados Unidos, mais precisamente na Florida para futuramente buscar uma expansão ainda naquele país em seguida para Europa, Asia e Africa.

Várias pesquisas de campo foram realizadas , no intuito de conhecer melhor esse novo público. Foi durante essas pesquisas, que o presidente e CEO das Casas Brasileiras, Wellington Amaral, deu-se conta de um dado que tornou o negócio ainda mais apetitoso: O Emigrante Brasileiro ganha em media US$ 36.482,00 anuais, e manda para o Brasil, 4.151,00 ou seja, menos que 11.5% do que ganha; se o total das remessas é de 7.075 bilhões de dólares, e isso representa menos que 11.5% do que gera , o montante total do que produzem os Emigrantes é de mais de 60 Bilhões de dólares!!! “Os dados são públicos, eu apenas fiz umas contas de traz pra frente…. meras regrinhas de três” afirma Wellington Amaral. Essa nova perspectiva atraiu a atenção de vários empresários, que buscaram a oportunidade de entrar no negócio, o que acabou culminando numa recente e importante adesão que é a da Rede Record de Televisão que acaba de adquirir uma participação de 50 % da empresa.

Com forte e crescente penetração no Brasil, e importante presença em todos os mercados que interessam ao Grupo, a entrada da Rede Record acabou viabilizando o lançamento mundial das Casas Brasileiras, encurtando-se assim drásticamente o processo de expansão.

Com a assinatura deste acordo, a Rede Record de Televisão, coloca os seus canais internacionais da TV Record, Record News e My Channel (programação em inglês), além de 3 emissoras da Rádio Record (Lisboa, Madri e Londres) e mais 3 edições da Revista da TV Record distribuída na Europa, para fazer uma campanha institucional educativa e formatar uma nova concepção de mercado, voltada em proteger o interesse desses milhões de Brasileiros que se tornam clientes em potencial desta nova idéia” , afirma Aroldo Martins, Presidente da Record Internacional.

A Rede Record também disponibizará seus recursos no Brasil, através dos quais pretende-se atingir também os familiares, dependentes e amigos daqueles que se foram do país.

"As Casas Brasileiras devem começar suas operações ainda em 2008", garante Samuel Goldstein, Chief Financial Officer do Grupo o business acabou adquirindo uma dimensão muito expressiva, e passa a ser ainda mais importante a participação de um forte agente financeiro com capilaridade e credibilidade junto ao nosso público. Estamos em fase final de negociação com dois grandes Bancos, e ganhará aquele que oferecer melhores produtos condições para o nosso futuro cliente” conclui.

Durante suas pesquisas para escrever o livro “Estado dos Emigrantes”, Bellino deparou-se com a dura realidade enfrentada pelos nossos patrícios la fora. Segundo o empresário, que assume uma posição de caráter mais institucional dentro da Empresa, “o perfil do Emigrante Brasileiro é caracterizado pelo empenho com que tenta construir uma vida melhor longe de casa e na preocupação com os familiares que ficaram no Brasil. Enviar dinheiro para os que deles dependem é uma prioridade. E é um dinheiro ganho com imensas dificuldades, e enviado sem que haja a certeza de que será bem empregado.”

"Os Emigrantes podem passar aperto, mas o dinheiro da família é sagrado", diz José Carlos Meihy, professor de história da USP e autor de váarios livros e artigos sobre a diáspora Brasileira.

Cabe aqui dizer que, nos Estados Unidos, dois terços dos Emigrantes Brasileiros estão em situação ilegal, e portanto banidos do sistema bancário, sem acesso a cartões de crédito e outras formas de gerenciamento de seu dinheiro. “Não são raros casos em que planos de saúde foram cancelados, imóveis foram tomados, veículos ficaram sem seguro, nomes foram manchados no Serasa e cartórios, por falta de pagamento de um carnê, de uma prestação”, garante Wellington Amaral.

Mas essas são apenas algumas das imensas dificuldades enfrentadas por esse grande contingente de Emigrantes que não possuem documentos válidos no país em que vive, e acaba deixando que os documentos Brasileiros percam validade.

Sensibilizado com essa situação, Ricardo Bellino decidiu ir além de simplesmente oferecer soluções para o gerenciamento do dinheiro, do fruto do trabalho desse povo sofrido. Decidiu que seria importante que o Grupo assumisse sua responsabilidade no campo social , buscando soluções e alternativas que possam melhorar a condição e qualidade de vida desses Brasileiros.

Com esse objetivo, foi fundada a entidade não governamental, sem fins lucrativos “Organização Estado dos Emigrantes” que advogará a favor dos milhões de Brasileiros residentes no exterior, assim como dos seus dependentes e familiares no Brasil.

A recém criada Organização já está bastante ativa. No próximo dia 17 de Junho, em Sessão Solene na Câmara dos Deputados, requerida pelo Deputado George Hilton (PP-MG) e conduzida pelo Presidente Arlindo Chinaglia em homenagem ao Emigante Brasileiro, será lançada a semente dessa iniciativa, que é a criação desse “Estado Virtual”, o Estado dos Emigrantes, que já nasce com direito a Bandeira, Brasão e Hino, que será apresentado pelo Coral do Senado. A intenção é chamar a atenção para a importância desse “Estado”, que se estivesse em território nacional, figuraria entre os maiores do país: 13˚ em população, 6˚ em PIB, 2˚ em PIB per capita, e 1˚ em renda per capita.

A Organização Estado dos Emigrantes tem listadas várias metas, como buscar representatividade efetiva do Emigrante no Congresso, buscar a obtenção de incentivos fiscais para que o Emigrante faça seus investimentos imobiliarios no Brasil, negociar condições especiais de preços e condições de pagamentos na aquisição de bens e serviços, e muitas outras que podem ser verificadas no site www.estadodosemigrantes.org.

Estamos diante do nascimento de um novo território, virtual ainda que seja, mas que vem para acolher e proteger seres humanos de verdade, com problemas reais, sonhos legítimos e muita capacidade e vontade de trabalhar e produzir" afirma Wellington Amaral.

Por causa desse business, acabei me envolvendo emocionalmente com os Emigrantes, suas histórias, aspirações, sonhos e necessidades. Creio que já era hora de todos conhecermos por dentro, esse Brasil lá de fora” encerra o “Descobridor” Ricardo Bellino.

Maiores informações:

Ricardo Bellino

bellino@estadodosemigrantes.org

Wellington Amaral

well@estadodosemigrantes.org

Samuel Goldstein

samuel@estadodosemigrantes.org

Prof. José Carlos Meihy

jcarlosbm@hotmail.com

Perigo à soberania nacional sobre a Amazônia

Em recente viagem informativa e de negócios sobre a Amazônia organizada pelos CIESPs Distrital Oeste e Norte, um grupo de empresários e executivos, foi recebido em Manaus pelo Sr. Costa Machado na Suframa, Superintendência da Zona Franca de Manaus, e no Comando Militar da Amazônia pelo Sr. General de Exército Heleno. Nestas ocasiões foram apresentados dados recentes e incontestáveis sobre a realidade da brasileiríssima Amazônia.
Desta viagem, faço o relato a seguir:

A primeira impressão que o grupo obteve foi a de que estava em contato com pessoas que realmente conhecem a fundo os problemas da região e, de maneira desinteressada, mas apaixonada, defendem os interesses da Amazônia e principalmente do Brasil.

Ainda sobre as impressões colhidas, citamos a de que a tropa do CMA é extremamente disciplinada, motivada e coesa, sendo que os comandantes são vistos por seus comandados (desde os soldados até os oficias superiores) como verdadeiros líderes e exemplos a serem seguidos, isto pela lealdade, honestidade de propósitos e coragem com que exercem suas atividades.

Estas impressões deixaram todos reconfortados e com esperanças, pois até então só tínhamos os maus exemplos que atualmente vivenciamos principalmente os vindos de Brasília, quer seja dos poderes judiciário em menor grau, do legislativo, e principalmente do executivo, que estão abaixo de qualquer crítica, principalmente por se caracterizarem, ao contrário do anteriormente descrito, pelo compadrio, por interesses mesquinhos e escusos e pela politicagem, visando apenas o benefício próprio em detrimento do Brasil e dos brasileiros.

Pudemos constatar que na Amazônia as 3 forças atuam em conjunto: a marinha com as suas restrições aos rios e leitos navegáveis conforme os volumes de água o permitam; a FAB como apoio essencial desde a criação da CAN, Correio Aéreo Nacional, tendo já ligação afetiva com Amazônia; e o exército com a sua forte presença no solo na defesa da soberania da Amazônia.

O Exército é uma força profissional e não se envolve com o mar de lama que assola a Nação. A sua preocupação é a de respeitar as leis, dentre estas, a Lei Complementar 117 de 02/09/04, que estabeleceu faixa de fronteira de 150 km, na qual o EB tem total soberania e responsabilidade pela segurança, o que hoje conflita com as demarcações de reservas indígenas.

Cabe destacar, que na guerra moderna os riscos são assimétricos e surgem dos aspectos mais impensáveis.

Esta indefinição de ameaças exige que as FFAA sejam capazes de cumprir qualquer missão, obviamente dentro das realidades brasileiras, sendo, portanto a versatilidade,
flexibilidade e mobilidade, necessárias para se contrapor à imponderabilidade do risco. Em resumo, as Forças tem que ser de ações rápidas e estratégicas.
No âmbito interno a situação é:

No curso de fortalecimento da frágil democracia e incipiente estado de direito brasileiros, encontramos ameaças político institucionais internas representadas pela perspectiva de não alternância de poder, pelo controle e censura da mídia, pela compra de votos do judiciário e do legislativo, pelo flagrante desrespeito às leis, pelo descaso com a ética, a honestidade e a verdade que estimulam e fomentam a cultura da impunidade.

A demarcação de terras indígenas na fronteira e de forma contígua facilita a ação do tráfico de armas e drogas e põe em risco não somente a segurança nacional, mas principalmente a soberania nacional nestas reservas.

No caso de a situação na Bolívia piorar para os brasivianos estima-se a vinda de 100.000 “refugiados”.

Com a eleição do pseudo-religioso Lugo o mesmo poderá acontecer com os brasiguaios, além da possível revisão do tratado de Itaipu que tem validade até 2015, sendo que esta hidrelétrica foi construída somente com recursos brasileiros. Neste tratado ficou acertada a compra pelo Brasil do excedente produzido pelo Paraguai que utiliza apenas a energia produzida por uma de suas 9 turbinas.

Além disto, os EUA alegam ser a tríplice fronteira área de lavagem de dinheiro do terrorismo.

E por fim, pela passividade e permissividade ou cumplicidade do governo, diversos ilícitos como o pequeno contrabando ou a atividade de camelôs, se tornam lícitos, sob a falsa alegação da necessidade social.

Já no âmbito externo temos a seguinte situação:

Na Colômbia, a narco guerrilha terrorista que não é assim reconhecida pela cumplicidade do atual governo brasileiro, sabidamente não respeita fronteiras e poderia, sob a pressão militar do governo democrático que a combate, querer invadir terras brasileiras para se proteger, reagrupar, treinar e buscar víveres em troca de drogas. Em nossa opinião, ficou a contundente certeza de que será recebida a bala.

Na Venezuela, Colômbia, Peru e Chile são perceptíveis o aumento do poder militar. Infelizmente, em contraposição no Brasil, deliberada e criminosamente, os governos de esquerda dos últimos 14 anos têm, por puro ranço, deixado as FFAA a mingua.

No Equador, Venezuela e Bolívia é flagrante o perigo do neopopulismo e todas as suas nefastas conseqüências.

Na Bolívia há ainda o movimento autonomista, sendo que de 9 províncias 6 querem autonomia administrativa em relação ao governo cocalero.

Na Argentina, que inventou e introduziu a monarquia presidencialista, as forças armadas estão muito desmoralizadas pela ação deletéria da esquerda que entroniza e “enrica” os antigos terroristas e demonifica e desmoraliza os antigos combatentes da liberdade.

Da mesma maneira, no Uruguai o exército também sofre com o revisionismo de seu governo esquerdista.

As FFAA do Chile têm assegurado por previsão constitucional recursos da exportação de cobre, podendo sobreviver pelo menos financeiramente ao revisionismo do período militar.

Resta claro, portanto, a nefasta ação do Foro de São Paulo, em toda a América Latina.

A par disto, existem na América do Sul possibilidades de conflitos como:

  1. A Guiana Francesa que tem com o Brasil a maior fronteira da França conta com uma plataforma de lançamento de foguetes e tem problemas de fronteira com o Suriname não resolvidos.
  2. Da mesma forma existem pendências entre o Suriname e a República da Guiana, bem como desta com a Venezuela.
  3. A Venezuela disputa o Golfo da Venezuela com a Colômbia.
  4. As Farc têm bases na Venezuela e no Equador.
  5. A cordilheira do Condor é ponto de discórdia entre o Peru e o Equador.
  6. A Bolívia discute o fornecimento de gás ao Brasil e sua saída para o Pacífico, com o Peru e o Chile.
  7. Ainda existem pendências entre o Paraguai e a Bolívia em relação à guerra do charco.
  8. O Paraguai tenta rediscutir com o Brasil o contrato de Itaipu.
  9. A disputa entre a Argentina e o Uruguai pela instalação de multinacionais fabricantes de papel já provocou o fechamento das fronteiras.
  10. Também há a disputa entre Chile e Argentina pelo canal de Beagle.
  11. E não podemos esquecer que na Venezuela, no Equador, no Peru, na Bolívia, no Paraguai e na Argentina foram eleitos esquerdiotas populistas.
Cenários
O Brasil vem crescendo (apesar e não por causa do governo) e tem tudo para ser uma potência de porte médio aumentando a sua importância mundial e regional, tendo, portanto, maiores responsabilidades militares. O governo civil, porém, após o ciclo militar não tem pensamento estratégico no sentido de desenvolver o poder econômico e militar.

A Amazônia tem 11.000 km de fronteira terrestre com 7 países, 22.000 km de rios navegáveis. A Amazônia Legal, criada pela Lei 1.806 de 06/01/53, engloba uma superfície de 5,2 milhões de km2, equivalente a 61% do território brasileiro, e 1/3 das florestas da terra, sendo a maior bacia de água doce do planeta, aonde o deslocamento terrestre é difícil e o aéreo e fluvial, dependentes das intempéries.

Os problemas ambientais e fundiários são piores na Amazônia Oriental do que na Amazônia Ocidental, aonde efetivamente se encontra a floresta amazônica.

Ameaças externas:

Tenta-se convencer a opinião pública internacional de que o Brasil não é capaz de cuidar da biodiversidade da Amazônia, e que esta seria na realidade “patrimônio da humanidade”.

Ações neste sentido existem desde há muito tempo, sendo seus protagonistas entre outros Gorbatchov, Mitterrand, Al Gore, Pascal Lamy, Tony Blair e o Príncipe Charles.

“Coincidentemente” a região, e principalmente as reservas indígenas estão localizadas em áreas que possuem imensos recursos naturais, entre os quais minerais, como as maiores reservas de nióbio, tório e titânio da Terra, a quarta maior reserva de estanho, a quinta de ferro, além de quantidades apreciáveis de apatita, barita, chumbo, cobre, cromo, diamantes, fluorita, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, ouro, prata, tântalo, terras raras, tungstênio, zinco, zircônio, carbonatos de ferro, manganês, wolframita, anatásio, caulim, bauxita de grau metalúrgico e refratário, minerais radioativos e urânio, além de hidrocarbonetos, abundante e diversificada flora de interesse principalmente farmacológico, água, além de sua posição geo estratégica e política.

Ameaças militares externas:

A estratégia é pela dissuasão, com a presença militar de recursos humanos e materiais em regiões de fronteiras, através da instalação de PEF’s, Pelotões Especiais de Fronteira, sendo que nestes os cabos e soldados são nativos e o combatente de selva brasileiro é reconhecido como o melhor do mundo. A estratégia da resistência tem por objetivo, desencorajar o adversário externo e no âmbito interno, conquistar corações e mentes.

Ameaças internas:

A ausência do estado e de um plano estratégico governamental levam a um vazio demográfico e a um vazio de poder que agravam as questões indígenas, os crimes ambientais, a biopirataria, a exploração ilegal de madeira e garimpos, a corrupção, os descaminhos, e a segurança pública, bem como favorece a atuação de ongs apátridas que hoje somam 260 mil e são fortemente financiadas por organizações estrangeiras, além de terem levado a bolada de R$ 32 bilhões dos cofres públicos nos últimos 8 anos, sem qualquer controle oficial, sem se saber ao certo de seus reais interesses.

Some-se a isto, a deletéria intromissão da Igreja Católica, através do CIMI, CIR e CPT, impregnada de intensa carga ideológica esquerdista, bem como a atuação de diversas outras confissões evangélicas de credibilidade e interesses escusos, ou no mínimo duvidosos.

A questão indígena configura-se hoje como o maior problema. O Brasil tem um histórico de miscigenação e integração e visa-se desde os governos civis, principalmente no governo atual, fomentar a cizânia e o racismo não só na questão indígena, mas na questão dos negros e dos pobres, quando o correto seria integrar e não segregar.

Fica patente o conteúdo ideológico da caracterização dos indígenas como nações ou povos independentes do povo ou nação brasileira, com direito a autonomia e autodeterminação, o que lhes permitiria inclusive a separação e independência do Brasil, criando as condições para a internacionalização da Amazônia.

Como exemplo deste conteúdo ideológico em relação à questão do índio, pode-se citar a posição assumida pelo governo brasileiro em 13/09/07, favorável à declaração da ONU sobre direitos dos povos indígenas, a qual concede e reconhece internacionalmente a autodeterminação, independência e autonomia das nações indígenas, como nações livres, com autonomia política econômica, social, cultural e administrativa, dentro do território nacional e acima das leis brasileiras, se estas assim se manifestarem.

Esta sandice ou entreguismo precisa agora ser ratificada pelo congresso nacional.

Interessante é que esta declaração foi ratificada por todos os países que não tem problemas com populações aborígines. Entre as que têm estas populações, como Brasil, EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, somente o Brasil de forma estúpida ou traidora votou a favor.

Absurdo maior é a proibição da permanência ou entrada das FFAA nestas “reservas”.

Os principais problemas das reservas indígenas são a extensão superdimensionada das terras em área de fronteira; a contigüidade e não demarcação em ilhas; a forma de exploração racional das suas riquezas; e principalmente a questão da segurança nacional.

Quase um quarto da área da Amazônia já é distribuída por 600 reservas indígenas, englobando mais de 100 milhões de hectares habitados por 220 etnias compreendendo mais de 400 mil pessoas. E não podemos esquecer que na Amazônia habitam outros 25.000.000 de pessoas “não índias”, que são assim diretamente discriminadas, como também o restante dos brasileiros “não índios”.

As reservas indígenas hoje já representam uma área igual à área agriculturável.

Esta política segregacionista e discriminatória será agora intensificada com a concessão de terras também aos “quilombolas”.

A maioria dos índios que vivem em terras demarcadas, a exemplo dos sem terra assentados, vive em total abandono e em estado de extrema pobreza, sucumbindo diante da desnutrição e de doenças, sofrendo a aculturação forçada por parte da igreja católica e seitas evangélicas.

Este conjunto de fatores os leva ao consumo exagerado de álcool e ao suicídio.

Ao lado destes, obviamente há também aqueles “índios” possuidores de aeronaves, aparelhos de comunicação e localização de último tipo entre outras benesses não índias...

Reserva Raposa Serra do Sol:

A área total da reserva é de 1,7 milhão de hectares, representando 46% do Estado de Roraima para menos de 7 mil índios, o que dá 243 hectares por índio, ou seja, 2,4 milhões de m2 por índio...

O garimpo era a grande fonte de renda do estado de Roraima, mas as reservas indígenas acabaram com a exploração e hoje a única fonte de geração de riqueza e progresso é o arroz, que não é explorado em região de floresta, e cuja área representa apenas 2% do total da área da reserva Raposa Serra do Sol.

Interessante notar que justamente na área da reserva, se encontram as maiores riquezas naturais, especialmente minérios.

Deve ser louvada a recusa por parte do EB de não interferir na ação de desocupação dos não índios, não em função de apoio a estes, mas por uma questão de coerência com os interesses de soberania nacional na área. Esta ação acabou repassada à PF, transformada em verdadeira KGB, polícia política do governo, que neste caso prende as vítimas e que por outro lado permite todo tipo de desrespeito às leis praticado pelo MST e seu congêneres, financiados pelo PT.

Espera-se agora que o STF no interesse nacional decida pela inconstitucionalidade do decreto de demarcação da malfadada reserva, assinado por Lula em abril de 2005, que hoje se sabe foi fundamentado em laudo antropológico falso, portanto nulo, conforme afirma o Juiz Federal Helder Jirão, e em extensão muito superior do que a que os índios originalmente ocupavam como reza a Constituição Federal.

Conclusão:

O desenvolvimento da Amazônia independe da nossa vontade, temos que fazer com que seja sustentável e para isto precisamos conscientizar a sociedade para desencorajar os ilícitos predatórios, bem como o ambientalismo radical e burocratizado, que impede o desenvolvimento e serve a interesse diversos dos nacionais. Esta responsabilidade cabe às instituições públicas dos 3 poderes, e necessita de elaboração de plano nacional de desenvolvimento pragmático e consciente, com a participação imprescindível das FFAA.

A selva nos une. Tudo pela Amazônia.

Selva!

Brasil!


Ingo Schmidt

Tribuna Nacional

Fonte aqui.

domingo, junho 15, 2008

Das coisas que eu gosto - Classe!

Desafio ético

"Somos todos iguais perante o dever moral". (Kant)

Foi estampado nos grandes periódicos nacionais que o senador Barak Obama, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, elegeu a economia como tema principal da campanha. Sua intenção é demonstrar ao eleitorado que alçar o candidato republicano à Casa Branca, John McCain, significará a manutenção de políticas públicas que conduziram ao conturbado cenário atual da economia norte-americana. A crise das hipotecas somada ao crescimento do déficit público e o aumento galopante do desemprego são temas previsíveis nos debates das eleições presidenciais daquele país.
Barak Obama deverá cotejar com vigor as suas propostas em contraposição às de seu opositor no tocante a emprego, impostos, preço da energia e assistência médica - entre outros pontos a serem explorados -, sem esquecer de apontar os equívocos da política externa do presidente George W. Bush, com foco no conflito iraquiano.
A sucessão presidencial no Brasil, ainda distante, em que pese o calendário ter sido ostensivamente antecipado pelo presidente da República, seguramente deverá ser pautada por uma questão crucial que afeta e preocupa toda a sociedade brasileira. Não tenho qualquer margem de dúvida de que a ética será o tema central das próximas eleições presidenciais.
Os escândalos jorram aos borbotões nos espaços públicos e privados, estabelecendo uma relação de consolidada promiscuidade entre essas duas esferas. Vivemos uma época em que se tornou difícil acompanhar a seqüência de um determinado escândalo (etapas da investigação), invariavelmente superado pela revolta instalada diante da violação ou quebra do decoro do dia seguinte.
Não podemos prescindir do aparato ético nessa fase de consolidação da nossa jovem democracia. Como tão bem sentenciou o apóstolo da unidade e da independência italiana, o genovês Giuseppe Mazzini, ''o verdadeiro instrumento do progresso dos povos encontra-se no fator moral''. A prosseguirmos nessa toada impatriótica que futuro será descortinado ao povo brasileiro?
A atual situação transcende a ótica partidária de viés oposicionista. O momento é realmente grave. O ambiente de deterioração ética e moral provocou fortes abalos em várias dimensões de governança.
Deflagrar um movimento em prol da reconstrução da base ética solapada de forma sistemática nos últimos tempos, sem dúvida, será tarefa a ser capitaneada e patrocinada pelo próximo aspirante ao Palácio do Planalto. A sucessão de escândalos que o Brasil assistiu desde o surgimento da primeira denúncia sobre a existência do mensalão - maio de 2005 - foi avassaladora. O resultado do inquérito sobre o esquema do mensalão conduzido pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, endossando as acusações da CPI dos Correios, é a síntese da derrocada ética e moral.
''Nunca antes neste País'' - para utilizar um bordão do presidente Lula - se tergiversou com tamanha naturalidade. Os acontecimentos, por exemplo, que antecederam a compra da VarigLog e da Varig, envolvendo o fundo americano Matlin Patterson e sócios brasileiros escolhidos a 'laço ou a dedo', possuem ingredientes de um folhetim policialesco.
É constatação corrente de que a promiscuidade que permeia as relações entre as esferas pública e o privada chegou às raias do paroxismo. Esperamos que o desafio ético seja eleito e faça parte da plataforma do próximo governante do Brasil.

Senador Alvaro Dias - 2º Vice Presidente do Senado, vice-líder do PSDB

sexta-feira, junho 13, 2008

Vai usando celular vai!

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA E AS QUEIMADAS VÃO FICANDO NUMA BOA!

Como as Forças Armadas não são estepe para todo tipo de problema urbano, rural, criminal, territorial, fronteiriço... qualquer coisa que vá se tornando crítica, Lula, espertamente propõe como alternativa: uma "Força Nacional das Florestas" - FNF. Vamos começar. Defina-se o que é, que instrução e preparo deve ter e que funções exercerá, como e aonde e com quantos. Se deve ter poder de policia e para que, e se usará armamento, e de que tipo. Em seguida faz-se um projeto de lei, para aprová-la e criar um quadro de pessoal, sem o qual não se pode abrir concurso. A seguir se convoca um concurso público nacional que deve definir se será regionalizado ou não.
Cento e vinte dias depois se tem os aprovados e se faz a convocação. Em seguida, depois dos exames médicos, inicia-se o processo de treinamento, de pelo menos seis meses. E aí já estamos no novo governo.

G1 Lula sugere a Minc 'Força Nacional das florestas'

O DESCOLAMENTO DA SEGURANÇA PÚBLICA DA AVALIAÇÃO DOS GOVERNOS!

As capitais e regiões metropolitanas com maiores índices de violência são Vitória e Recife, especialmente quando medidos pelo numero de homicídios por 100 mil habitantes. Mas nada disso afeta a avaliação dos governadores e prefeitos das capitais que flutuam olímpicos sobre isso.
Da mesma forma, Belo Horizonte e sua região metropolitana foi a área de capital do Brasil onde a violência mais cresceu nos últimos 10 anos e nos últimos números divulgados passou para quarto lugar, deixando o Rio em sexto, em homicídios por 100 mil habitantes. Nas porcentagens de óbitos sobre a população, entre os jovens, onde a mortalidade por violência é maior, foi Belo Horizonte que mais cresceu - e destacadamente - entre as capitais de 1992 a 2005 conforme o Ministério da Saúde, dados recentemente publicados. Também lá, o governador e prefeito, flutuam com ótimas aprovações segundo os institutos de pesquisa.
Quais serão as razões? Será que a introjeção da violência como rotina a tenha tirado dos elementos que a população usa para avaliar os governos? As pesquisas nacionais mostram a mesma coisa: Em Segurança e Saúde, as avaliações do governo federal são péssimas. Mas nada tem a ver com a avaliação do presidente.
O Rio talvez seja o único estado e capital onde a segurança afeta a avaliação dos governantes. Por quê? Pela coreografia do narcotráfico com armas e tiros no varejo? Pelo tipo de cobertura da imprensa? Mas na hora do voto não tem sido, desde 1986, razão de decisão.
Esse descolamento entre violência e avaliação dos governos é extremamente perigoso. Os governantes passam a teatralizar suas declarações, e nada de prático ocorre. E buscam na publicidade o desvio de foco. E como o critério é o voto, seguem satisfeitos. Não serão julgados por isso.