

A revista era interessante quando Bob Fernandes (foto) estava por lá fazendo reportagens. Fernandes saiu abruptamente, de um jeito até hoje não explicado. A revista decaiu. Mino gosta de falar mal da “Veja”. A revista da editora Abril tem seu papel, “Carta Capital” não sabe mais qual é a sua função. Tenta manter no estilo o jornalismo crítico que fazia, mas fica sendo apenas isso mesmo: estilo. O conteúdo é “chapa-branca”, vergonhoso.
Mino Carta tem orgulho de ter sido o “primeiro jornalista brasileiro” que deu uma capa de revista com Lula (na antiga “Isto é”, agora conhecida por "Quanto é?") ainda metalúrgico e na oposição. Lula no poder tem agora todas as capas de “Carta Capital”.
O apreço por Lula vem de cerca de um ano antes de ele ser eleito pela primeira vez.

Tosco (ou Lula) é o “derrotado vitalício”. Mino Carta desanca a imagem de Lula neste livro. E, claro, fala bem de si próprio. Ele também está no livro. É o homem que“ inventou o Tosco”. Não me falem de pretensão, é mais que isso. Mino está sempre de salto alto.
Agora, com Lula no poder, tudo mudou. Mino ama Lula. O que aconteceu? Se ainda estivesse fazendo reportagens talvez o Bob Fernandes pudesse nos dizer.
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