sexta-feira, novembro 26, 2010

Veja a diferença entre os tipos de tributação de uma empresa

A ECONOMIA DO TRÁFICO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO!

Trechos do estudo de Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso, da subsecretaria estadual de fazenda - abril de 2009.

1. Estimativa de consumo anual. Maconha 90 toneladas. Cocaína 8,8 toneladas. Crack 4,3 toneladas.

2. Faturamento anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas): Maconha 108,1 milhões de reais \ Cocaína 423,2 milhões de reais. Crack 102,1 milhões de reais. Total: 633,4 milhões de reais.

3. Custo Anual Estimado: Pessoal 158,7 milhões de reais. Custo de compra das drogas 193,9 milhões de reais. Armas 24,8 milhões de reais. Perdas por apreensões 19,4 milhões de reais. Total 396,8 milhões de reais. Lucro operacional: 236,6 milhões de reais.

4. Quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico: 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).

5. Conheça o trabalho completo.

Obs.: Apenas como referência, pois as situações variam muito. Supondo 1000 bocas de fumo em toda a cidade, o lucro seria de 236 mil por boca de fumo/ano ou quase 20 mil reais por mês. Se uma comunidade tiver várias bocas de fumo e o tráfico ali fosse centralizado, como Alemão, Rocinha, Jacarezinho..., a facção controladora ali teria um lucro de 20 mil reais x Y bocas de fumo por mês, em média.

quarta-feira, novembro 24, 2010

EVOLUÇÃO DOS VOTOS NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NOS EUA, 1920-2008!


Trabalho do politólogo David Sparks (imagem ao lado). Em vídeo mostra a evolução no tempo: Democratas em Azul, e Republicanos em Vermelho. Mostra mudanças às vezes rápidas, às vezes graduais na votação. A interpretação animada acentua certos fenômenos como o tamanho e a duração do apoio a Roosevelt, a mudança de um Sul Democrata para Republicano, a mudança de uma divisão Oeste-Leste para a atual divisão Litoral x Interior, e depois a estabilidade. Mais amplamente, este vídeo é um lembrete de que o que constitui "política de sempre" está sempre em fluxo, mudando às vezes de forma abrupta. A paisagem da política americana está em constante evolução, como membros da batalha de dois grandes partidos para a supremacia eleitoral.

"O Rio de Janeiro continua lindo!"

Meu presente para meus leitores!


É emocionante ver o velho Dave Brubeck, um ícone do jazz, talvez o mais marcante de todos, velhinho, assistindo a nata do jazz atual com seus filhos, tocando seus maiores sucessos e sendo aplaudido por uma platéia de cachê bilionário, incluindo Obama e a primeira-dama. Um showzaço emocionante!!!

WILLIAM WALKER E HUGO CHÁVEZ, 155 ANOS DEPOIS!

1. O jornal Haaretz, de Israel, especula que a recente disputa entre Costa Rica e Nicarágua pela Ilha Calero, no rio San Juan, é um sinal de um ambicioso plano da Venezuela, Irã e Nicarágua de construir um canal interoceânico em solo nicaraguense que rivalize com o Canal do Panamá. O jornal panamenho La Estrella (18) repercutiu a matéria junto ao presidente Ricardo Martinelli, do Panamá, que se mostrou despreocupado. Mas - se por acaso - reiterou seu apoio à Costa Rica nesse conflito com a Nicarágua. E sublinhou: "Não podemos permitir, como latino-americanos, que nenhum país invada o outro de maneira alegre mandando suas tropas para território alheio. A ONU e a OEA são os fóruns adequados para se negociar essas diferenças. "

2. Vamos à origem de tudo. Em 1853, William Walker, (foto) médico, advogado, jornalista, escravocrata, formou uma milícia e entrou pelos estados mexicanos da Baixa Califórnia e Sonora, declarando-se presidente da República, rompendo os termos do acordo de paz entre EUA-México pós-guerra de 1848. Sem apoio e processado por ter rompido o tratado de paz, retornou em 1854.

3. A guerra civil na Nicarágua entre o partido democrático - com base no norte em León -, e o partido legitimista - com base no sul em Granada - estimulou o partido democrático a chamar a milícia de William Walker para apoiá-lo. Com inicialmente 58 homens, Walker chegou à Nicarágua. No campo de batalha no sul e um impasse militar, terminou levando Walker a ser aceito como general comandante do exército. Não demorou muito para que num golpe de mão, assumisse a presidência como ditador. Reestabeleceu o escravagismo e o inglês como língua oficial. A imprensa americana aplaudiu e legitimou-o e o governo do presidente dos EUA, Franklin Pierce (foto), ficou neutro a respeito.

4. O magnata Cornélio Vanderbilt (foto), vendo a oportunidade aberta, criou a Companhia do Canal e de Trânsito, e com engenheiro francês desenhou o Canal da Nicarágua, 50 anos antes da construção do Canal do Panamá. Vejamos o trajeto. O rio San Juan tem dois momentos. O rio San Juan del Norte, que vem do Caribe-atlântico, e o San Juan del Sur, que deságua no Pacífico. Entre os dois, o enorme Lago da Nicarágua com 8.624 km2. O projeto do canal era perfeitamente viável. Mas Walker decidiu achacar Vanderbilt e pediu a fortuna de 412 mil pesos para autorizar. Com a negativa, decretou em 18/02/1856 o confisco dos navios e propriedades da empresa de Vanderbilt na Nicarágua.

5.
A Costa Rica declarou guerra a Walker e, em seguida, com Honduras e El Salvador constituíram um exército coordenado. Derrotaram Walker, que fugiu para os Estados Unidos. Recebido como herói, se entusiasmou, armou uma milícia maior que a inicial e retornou. Mais uma vez derrotado, tentou uma terceira vez. Com a ajuda dos ingleses, o exército hondurenho o prendeu e fuzilou. Seu corpo está enterrado em Honduras.


6.
O projeto de Vanderbilt foi abandonado pela instabilidade permanente na região.


7. O projeto Chávez, Ortega, Ahmadinejad, reproduz o projeto Vanderbilt. É tecnicamente possível e avaliado em pelo menos 10 bilhões de dólares. Por isso, o aval do Irã. Mas para que seja viável teria que usar parte do território de fronteira com a Costa Rica e, no caso, uma parte do próprio território da Costa Rica. Daí a ocupação - manu militari - que Ortega realizou, iniciando a dragagem de um trecho sob a direção do ex-comandante guerrilheiro Eden Pastora (foto) (até aqui adversário de Ortega).

O populismo na Argentina

1. Em sua coluna ("La Nación"), na semana passada, o politólogo Natalio Botana (foto) analisa os desafios que virão com a morte de Kirchner. Para unificar o peronismo, só com um líder forte. Afinal são quatro peronismos, como sugere. A semelhança com o PT tem raízes e história. A base do peronismo é uma liderança popular, onicompreensiva. Seus ciclos sempre dependeram dessas presenças, com Evita e Perón, Menem e depois Kirchner. Na ausência de líder forte, o peronismo perdeu o poder.

2. Na Argentina, diz, esse tipo de liderança nunca se desenvolveu fora do peronismo. Aliás, como aqui, entendendo o trabalhismo de ontem e de hoje como linhas contínuas. Diz Botana que, "para isso, as fronteiras do peronismo devem ser laxas, segundo as circunstâncias". Com cada novo líder, a trama se atualiza e vêm novos registros de concentração do poder. Perón, Menem e Kirchner representaram interesses distintos, mas sempre com a mesma apetência hegemônica.

3. "Quando o êxito está ao alcance da mão, o peronismo é vertical. O paradoxo é que essa concentração se dá com uma base plural: é uno na chefia e plural quanto à sua conformação sociológica". São quatro suas tendências internas: a política, a sindical, a revolucionária surgida nos anos 70 e os movimentos sociais mobilizadores ativados nas crises. Kirchner disciplinou sua base parlamentar e os governadores através do caixa, diz Botana. Sublinha que ele foi negociador com o sindicalismo, que tem, aliás, base financeira própria, como aqui.

4. Com os movimentos sociais, negocia, coopta, mobiliza e desmobiliza, neste caso via políticas sociais. Finalmente, o "setentismo" (ex-revolucionários), "com o qual agregou uma política de reparação histórica. Esses se sentiam como vanguarda que abria uma nova história alimentada com memórias excludentes".

5. E conclui Botana: "Dessa forma, sem uma liderança carismática, essas quatro linhas (política, sindical, setentista e movimentos sociais) terão que se cruzar, porque são difíceis de conciliarem-se e exigem a liderança forte como signo de identidade. Mas o pós-líder forte arrasta a complicação dos desengajamentos que ele mesmo produz".

6. Não será diferente aqui. Líder fora do poder não é forte. Só se fosse de oposição.

terça-feira, novembro 23, 2010

SAIBA TUDO QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010

Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV
e não entende direito vamos explicar a seguir:

DIVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...
DIVIDA INTERNA = é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...

Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, devíamos:

ü dívida externa 212 Bilhões

ü dívida interna 640 Bilhões

ü Total de dívidas: 851 Bilhões

Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa.
E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a externa, ele aumentou a interna:

Em 2007 no governo Lula:

ü Dívida Externa = 0 Bilhões

ü Dívida Interna = 1.400 Trilhão

ü Total de dívidas 1.400 Trilhão,
ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou.

Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.
Sabe por que? É que ela voltou.

Em 2010:

ü Dívida Externa= 240 Bilhões

ü Dívida Interna =1.650 Trilhão

ü Total de dívidas 1.890 Trilhão,
ou seja, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão no governo LULA.

Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...
Não é com dinheiro de crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam? Ou ainda acham que Lula é mágico? Ou Que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar?
Para maiores detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil, acesse o artigo de Waldir Serafim (foto acima).

PARTIDOS, FEDERAÇÃO, PODER POLÍTICO, PODER ECONÔMICO!

1. São Paulo, por seu enorme poder econômico, é sempre o foco da disputa de poder. Desde a Primeira República foi assim, com 3 presidentes paulistas (Prudente de Moraes, Campos Sales, Rodrigues Alves), que na sucessão, com outro paulista, produziu-se um impasse e veio a política do Café com Leite, S. Paulo e Minas. A insistência do presidente Washington Luís, com mais um governador de S. Paulo, precipitou a revolução de 30. Agora mesmo, a dicotomia eleitoral Nordeste-Sul decidiu a eleição e com uma presidente fora de S. Paulo. Na Federação tem sido assim.

2.
Mas nos Partidos Políticos também. Nada tão natural. Controlar o seu Partido desde S. Paulo é sempre um objetivo. A proximidade com o poder econômico atrai. Mas às vezes a disputa federativa se transfere à partidária. Nada tão esperado. O primeiro caso já no início da democratização foi com o PDS. Maluf, desde S. Paulo, tenta controlar o partido e ser o candidato a presidente. Veio uma dissidência - a Frente Liberal - decisiva na eleição de Tancredo pelo Congresso e fundamental, por isso, na aceleração do processo de democratização e convocação da Constituinte. Em seguida a Frente liberal se transforma em Partido, o PFL.


3.
Na eleição de 1986, o PMDB ganha em quase todos os Estados. Seus presidentes nacionais - Ulysses e depois Quércia - eram naturalmente de SP. A primeira disputa interna foi pela candidatura ao governo de SP. Vence Quércia com Fleury. Em seguida se inicia o processo de ruptura com a criação do PSDB, basicamente um partido paulista. Tasso, prestigiado governador do Ceará, permanece no PMDB e só entra depois. O fortalecimento posterior do PSDB afetou o PMDB, que por talento e habilidade políticos, voltou ao centro do poder, apoiado pela fragilidade parlamentar de Lula.


4.
No PT esse processo de disputa de poder para retirar a hegemonia de SP vem se dando a cada convenção partidária. Mas os presidentes do partido foram e continuam sempre sendo de S. Paulo. Com o acesso ao poder e a liderança de Lula, essa disputa perdeu vitalidade. Mas voltará, quando fora do poder.


5.
Os movimentos que se veem agora no Democratas são, portanto, perfeitamente previsíveis e politicamente naturais. A luta pelo poder com o controle de S. Paulo já ocorreu e retorna agora. A presidência do PMDB hoje é de S. Paulo. A presidência do PR é de S. Paulo, e a presidência do PP, saiu de S. Paulo em função do enorme desgaste de seu presidente, Paulo Maluf. Bem, e claro, a presidência do PT é de S. Paulo. A presidência do PSDB - formalmente fora de SP - é de fato exercida, desde S. Paulo.


6.
Em geral, esta centralização do comando politico, local e nacional em S. Paulo, termina gerando um stress federativo. Melhor seria que a necessária desconcentração fosse administrada em cada partido, e em nível nacional. Aliás, nesse caso, como ocorreu por voluntarismo de Lula em sua escolha para 2010.


7.
Mas não é simples, pois na política vale a primeira lei de Newton: "Matéria atrai matéria na razão direta da massa e na razão inversa do quadro da distância". Matéria em política é poder: poder econômico, tantas vezes associado ao poder político. A matéria com maior poder de atração é SP. Estar dentro de SP (inverso do quadro da distância) potencializa esse poder.

Campanha de utilidade pública diferente!

EVITA, KIRCHNER: TRAGÉDIAS QUE DESMONTAM A POLÍTICA ARGENTINA!

1. Em 26 de julho de 1952, morria Evita Perón, de câncer uterino, depois de meses de sofrimento. Perón já vivia pessoalmente um processo de desgaste. Tentou levar Evita a ser sua vice-presidente, mas os militares barraram a pretensão. Era Evita quem tinha a popularidade máxima junto aos trabalhadores e aos pobres. Era amada e venerada como uma Santa. A estabilidade política do governo Perón dependia dela, pois os militares não se arriscariam a um golpe de estado, temendo o inevitável banho de sangue. A partir da morte de Evita, a base de Perón desestabilizou e vieram as duas tentativas de golpe, ambas em 1955. Na segunda, em 16 de setembro de 1955, Perón justificou querer evitar derramamento de sangue e entregou o poder. Na verdade, não tinha - naquele momento - mais base popular para enfrentar.

2. Morre em, 27 de outubro de 2010, Nestor Kirchner, (foto) com problemas cardíacos sequenciais, que o levaram a realizar cirurgia meses antes. Apesar do crescimento da oposição e de sua derrota nas eleições parlamentares parciais de junho de 2009, quando perdeu a maioria no Congresso, Kirchner mantinha-se como referência popular. Sua taxa de popularidade geral havia decrescido. Mas as pesquisas para as eleições presidencias de 23 de outubro de 2011 lhe davam uma vantagem confortável, embora apontando para um segundo turno. A oposição dividida não consegue chegar à convergência. Menos agora.

3. A morte de Kirchner tira da presidente Cristina Kirchner (foto) sua base popular e a liderança carismática e populista de seu marido. Seu debilitamento será inevitável. A fórmula - Cristina na Presidência, Kirchner no Poder - se desintegra. São 8 os nomes que se pré-apresentam dentro do "peronismo federal" como candidatos a presidente. Cristina Kirchner pode ser candidata à reeleição. E certamente será. Mas sem o lastro popular, a liderança populista de Kirchner, não terá vitalidade política, em muito pouco tempo.

4.
As pressões sobre o Congresso, que Kirchner fazia pessoalmente, não terão quem o substitua e a oposição parlamentar crescerá, e mais ainda com parlamentares que se considerarão independentes e buscarão referências para outubro de 2011.


5.
O paradoxo da situação comparada é que, com Perón, era sua esposa Evita que lhe dava lastro popular. Com Cristina era seu marido Nestor Kirchner que lhe dava esse lastro. A morte de Evita desestabilizou politicamente a Argentina. A morte de Kirchner desestabilizará politicamente a Argentina. Claro, em contextos diferentes, em relação ao caráter dos desdobramentos.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Agora a justiça deslancha...

PORTARIA Nº 7.948/2010
O Desembargador ANTONIO CARLOS VIANA SANTOS, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
RESOLVE
:

NOMEAR os Desembargadores
GUILHERME GONÇALVES STRENGER e ROBERTO NUSSINKIS MAC CRACKEN, como Coordenadores do lanche dos Desembargadores da Corte.
REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE
São Paulo, 05 de novembro de 2010.

(a)
ANTONIO CARLOS VIANA SANTOS, Presidente do Tribunal de Justiça.

Confira a íntegra da Por
C
aria aqui.

OS CONFLITOS NO "SAARA OCIDENTAL"!

1. A Argélia apoia a independência do Saara Ocidental, com o nome de República Democrática do Saara, enquanto o Marrocos o considera seu território. O Saara Ocidental é um território de 266.000 km2, com cerca de 500.000 habitantes, que tem, dentre seus recursos naturais, os mais ricos depósitos de fosfato no mundo.

2.
Antiga colônia espanhola (Rio de Oro, entre 1905 e 1924) e província espanhola (até 1975), nunca teve seu processo de descolonização terminado. Em 1975, a Espanha cedera aqueles territórios ao Marrocos e à Mauritânia. Em 1979, a Mauritânia deles se retirara, enquanto boa parte foi ocupada pelo Marrocos. De acordo com resolução da ONU, a situação do Saara Ocidental está pendente da celebração de um referendo para a autodeterminação ou a junção daquele território ao Marrocos, que o ocupa parcialmente desde 1976. O Governo marroquino apenas admite a transformação do Saara Ocidental num território com ampla autonomia, mas debaixo de sua soberania.


3.
É importante notar que, dentre os países da América Latina e do Caribe, apenas o Brasil e Bahamas não tomaram posição sobre o assunto.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Fundo de participação dos estados nos primeiros seis meses do ano

Clique na imagem para ver ampliada.

CHOCANTE... PORÉM REALISTA!


Uma das maiores empresas de marketing do mundo, resolveu passar uma mensagem para todos, através de um vídeo criado pela TAC (Transport Accident Commission) e que teve um efeito drástico na inglaterra.
Em vinte anos o numero de mortes caiu de 776 para 303!

Depois desta mensagem, 40% da população da Inglaterra, deixou de usar drogas e se alcoolizar pelo menos nas datas comemorativas, não temos este tipo de iniciativa aqui no Brasil. Espero que todos assistam, mesmo que não se alcoolizem ou usem algum tipo de drogas, e que reflitam e passem para os seus contatos.

Momento mágico da culinária!


Literalmente. A técnica dele é incrível.

quarta-feira, novembro 10, 2010

JÁ TEM, O PARTIDO REPUBLICANO CANDIDATO A PRESIDENTE EM 2012?

1. Marco Rubio (foto) inicia sua ascensão para Washington ao derrotar seus dois rivais para o assento da Flórida no Senado. Marco Rubio iniciou em 02 de novembro sua ascensão meteórica para Washington, ao derrotar seus dois rivais para o assento da Flórida no Senado. Dois anos atrás era um desconhecido presidente da Câmara de Representantes da Flórida, um político jovem e idealista que nadava contra a corrente em um Estado onde os republicanos vencedores se caracterizavam por serem conservadores na área econômica e moderados na área social. Rubio não era assim.

2. Apaixonadamente antiabortista, defensor do conceito tradicional de família, defensor da redução dos gastos públicos e do rearmamento da nação, reunia todos os requisitos para se tornar um líder do movimento ultraconservador do Tea Party. Aos 39 anos, Rubio será o segundo senador mais jovem do Capitólio, e um dos dois hispânicos a ocupar um assento, junto ao democrata por Nova Jersey Robert Menendez, também de origem cubano-americana. Seus pais nasceram em Cuba e imigraram para os EUA, onde Rubio nasceu em 1971. Ele cresceu em Las Vegas. Estudou Ciências Política e fez doutorado em Direito. Em 2000 entrou na política através da Câmara de Representantes da Flórida. Na eleição presidencial de 2008, apoiou o reverendo Mike Huckabee, que perdeu as primárias contra John McCain.

"O DEBATE DE IDEIAS ESTÁ DESAPARECENDO DA POLÍTICA"!

Um trecho da longa entrevista autobiográfica de Felipe Gonzalez (foto) a El País (07).

1. O que se está fazendo é seguidismo da opinião pública; se está banalizando o debate político a tal ponto que não se pode desenvolver projetos políticos que em certo momento podem ir na contramão da opinião pública. Como dizia Azaña, não há nada mais variável do que a chamada opinião pública.

2. Há cerca de quatro ou cinco anos, encontrei-me por acaso no aeroporto de Washington com Henry Kissinger (foto), e ele me disse: "Olha, Felipe, a política está nas mãos de pessoas que fazem discursos pseudo-religiosos e simplistas e que são na verdade ofertas de venda de eletrodomésticos". Concordei. E ele acrescentou: "Desapareceu de tal maneira o debate de ideias, a contraposição de ideias; estamos em uma simplificação tão grande da política, que deixou de me interessar. Aborrece-me profundamente este mundo da política em que estamos vivendo."

* * *

O QUE É LIDERANÇA POLÍTICA?

Outro trecho da longa entrevista autobiográfica de Felipe Gonzalez a El País (07).

1. Existem algumas características fundamentais de liderança política: a) não pode ser líder quem não tem capacidade e/ou sensibilidade, para sentir o estado de espírito do outro. Se você não consegue perceber o estado de espírito do outro, o outro não se sente próximo, sente que você não o compreende e não te aceita como líder; b) não há liderança a menos que você mude o estado de espírito dos outros, de negativo para positivo ou de positivo para ainda mais positivo, o que acarreta acreditar realmente no projeto oferecido, acreditar sem troca o que lhe dá mais força. E a capacidade de transmitir este projeto como um projeto que envolva os outros, que comprometa os demais mudando o estado de espírito que já existia.

2. Mas tem que ser um projeto que permita que as pessoas pensem que, apesar dos esforços exigidos, esse esforço fará sentido, convencendo-o que o que está sendo solicitado é solicitado porque se acredita nele. E se acredita de forma não mercenária (troca). Mas é preciso acreditar no se você está fazendo. Por exemplo, aqui está se fazendo substancialmente o que tem que ser feito, apesar de 'eu' discordar em algumas coisas. Ao mesmo tempo, o que se faz não é porque o senhor “mercado” impõe, e não temos escolha.

3. Por isso eu creio que há uma crise de credibilidade. A sociedade está muito mais complexa, mas a arte de governar é algo mais do que a administração das coisas. É a capacidade de fazer de uma sociedade plural em suas ideias, diversa nos sentimentos de identidade e contraditória em seus interesses, um projeto comum que interesse a todos em maior ou menor grau. Essa é a arte de governar o espaço público que partilhamos.

terça-feira, novembro 09, 2010

"ESTAMOS CONSTRUINDO UMA NOVA -CENTRO-DIREITA"!

Trechos da entrevista de Piñera (foto), presidente do Chile - El País (07).

1.
A origem dos conceitos de esquerda e direita foi diluída ao longo do tempo. Queremos que a centro-direita seja fiel às suas convicções profundas: um compromisso com os três vetores básicos: primeiro, um sistema político estável, com uma democracia verdadeira, com Estado de Direito, alternância de poder, respeito pelos direitos humanos, liberdade expressão. Segundo, uma economia de mercado livre, aberta, competitiva, integrada ao mundo; e terceiro, um sistema social em que o Estado possa garantir a todos o mínimo compatível com a dignidade humana e, portanto, que seja o mais poderoso aliado na luta contra a pobreza e a desigualdade.


2.
Nesta sociedade do conhecimento deve-se construir quatro pilares complementares: uma revolução na qualidade dos recursos humanos, na educação e formação; uma revolução nos investimentos em ciência e tecnologia; uma nova cultura da inovação e empreendedorismo, e uma sociedade flexível para que se possa adaptar as mudanças, que é a única constante nos tempos modernos.


3.
A centro-direita no Chile passou 20 anos na oposição. Muitos acreditavam que iríamos morrer ali, mas nunca perdemos a fé nas nossas convicções: um conceito abrangente da liberdade na política – a democracia - na economia – a economia social de mercado – e no social - a igualdade de oportunidades. E temos demonstrado que o mito de que o Chile era um país culturalmente de centro-esquerda não era verdade. Hoje nós temos um apoio que é de cerca de dois terços dos chilenos. Estamos construindo uma nova direita em nosso país, longe dos totalitarismos e dos abusos aos direitos humanos, e muito comprometida com a liberdade e o futuro.

'DECISION POINTS' - LIVRO DE BUSH - É LANÇADO HOJE NOS EUA!

The Guardian antecipa partes.

* * *

DECISION POINTS: ENTREVISTA DE BUSH ONTEM NA NBC!

Em livro, Bush diz que queria destruir instalações nucleares do Irã e fazer um ataque pontual a Síria, além do Iraque. Conheça.

segunda-feira, novembro 08, 2010

O RISCO DE UMA PARALIZAÇÃO POLÍTICA NOS EUA!

(Trechos, Paul Krugman - New York Times-La Nacion, 26) 1. A verdadeira história desta eleição, então, é a de uma política econômica que não foi eficaz. Por quê? Porque foi totalmente inadequada para a situação. Obama herdou uma economia em sérias dificuldades, mais grave, aparentemente, do que aquela que ele ou seus principais assessores econômicos advertiram. Eles sabiam que os Estados Unidos se encontravam em meio a uma grave crise financeira.

2. Mas, aparentemente, não entenderam a lição essencial da história, que é aquela que diz que as crises financeiras importantes, geralmente são seguidas por um período prolongado de desemprego elevado. Para evitar esse destino, os Estados Unidos precisavam de um programa muito mais forte do que foi feito: um modesto aumento nos gastos federais que mal deu para compensar os cortes em nível estadual e municipal. O que sabemos é que esse estímulo inadequado foi uma catástrofe política.

3. Mas os eleitores respondem aos fatos, e a percepção é que as políticas falharam. A tragédia é que se os eleitores castigarem os democratas, na realidade estarão votando para tornar as coisas ainda piores. Os ressurgentes republicanos não aprenderam nada com a crise, exceto que fazer tudo o que podem para desacreditar Obama é uma estratégia política vencedora. Os cortes de impostos e a desregulamentação seguem sendo o alfa e o ômega da sua visão econômica. E se ganharem a maioria em uma ou em ambas as casas, podemos supor que haverá uma completa paralisia política.

Humilhado pela Direita, censurado pela Esquerda e abandonado pelo Centro

Trechos de matéria de Peter Brake no NYT reproduzida em El País (17).

1. (...) Obama me disse que não se arrependia da direção da sua presidência, mas que ele aprendeu o que chamou de "lições táticas". Acha que se deixou parecer com o mesmo “antigo liberal democrata apaixonado em aumentar os impostos e os gastos públicos". Talvez não deveria ter proposto os cortes de impostos como parte do pacote de estímulos, e sim "ter deixado os republicanos insistirem nisso" para que isso tivesse sido visto como um acordo entre os dois partidos.

2. Acima de tudo, Obama diz que aprendeu que, apesar de sua retórica anti-Washington, tinha que seguir as regras do jogo se quisesse vencer. Estar totalmente seguro de que está certo é inútil se ninguém concorda. "Com tanta coisa vindo até nós", disse Obama, "provavelmente gastamos mais tempo tentando fazer as políticas direito do que tentando fazer política direito. Provavelmente há um orgulho perverso em minha administração - e eu assumo a responsabilidade por isso. Isso vinha de cima - a ideia de que estávamos fazendo a coisa certa, mesmo que em curto prazo fosse impopular."

3. Obama disse: "Agora, o que eu tenho para dizer, algo já previsto e que pode ser muito difícil, é que em uma democracia tão grande e caótica como a nossa, demora-se muito para fazer as coisas. E não estamos acostumados com a paciência". Equipe de Obama não sabem se chegou a hora de ir. Os índices de aprovação de Obama nas pesquisas realizadas pelo The New York Times e CBS News caíram de 62%, que tinha quando tomou posse, para 45% em setembro, apenas um ponto à frente de Clinton antes de perder as eleições legislativas de 1994 e três pontos acima de Reagan quando os republicanos perderam duas dúzias de cadeiras na Câmara em 1982.

4. Ainda assim, é possível vencer o jogo interno e perder o jogo externo. Em seus momentos mais pessimistas, os assessores da Casa Branca se perguntam se um presidente moderno tem alguma chance de triunfar, sejam quais forem as leis que ele aprove. Tudo parece conspirar contra ele: uma oposição implacável com pouco ou nenhum interesse em colaborar, uma mídia saturada de trivialidades e conflitos, uma cultura que exige soluções para ontem, uma sociedade cínica que sente pouco apreço por suas lideranças. Neste ambiente, eles concluem cada vez mais que qualquer presidente moderno poderá ser, na melhor das hipóteses, mediano.

5. Em contrapartida, o governador Ed Rendell (foto), da Pensilvânia, é um dos democratas que deu nota ruim a Obama por não ter sido mais hábil com a oposição. "Uma nota alta, quase máxima em objetivos cumpridos", disse ele, "mas uma reprovação justamente em comunicação." Obama permitiu que eles fossem manchados por críticos. "O governo perdeu a batalha das comunicações nas duas principais iniciativas, e a perdeu cedo", disse Rendell, ardente apoiador de Hillary Clinton que depois se tornou aliado de Obama. Essa é uma frase que também se ouve dentro da Casa Branca: o problema é de comunicação. O primeiro refúgio de qualquer político quando tem dificuldades é dizer que se trata de um problema de comunicação e não de objetivos políticos.

6. "Quando ele falava em ser um presidente transformador, a questão era restaurar a fé do povo americano em nossas instituições governamentais", disse Ken Duberstein (foto), ex-chefe de gabinete de Reagan, que votou em Obama em 2008. "Mas agora sabemos que não deu certo. O povo está ainda mais desconfiado das nossas instituições, especialmente do governo... Francamente, e agora eu me conformaria em ter, não um presidente de transformação, mas sim um de transição, alguém que pudéssemos trabalhar. Parece que há uma rigidez ideológica que os cidadãos não enxergam". "As pessoas não enviaram Obama a Washington para ser o legislador chefe", me disse um assessor. "Elas se entregaram a sensação de que ele não estava fazendo nada sobre a economia."

7. Como dito por um importante assessor: "Vai haver muito pouco incentivo para fazer coisas grandes nos próximos dois anos, a menos que surja alguma crise". Mas Obama e sua equipe desprezam a estratégia de dar pequenos passos, adotada por Clinton após as eleições legislativas de 1994. Antes de deixar o cargo, Emanuel disse: "Não sou daqueles que acha que não será possível fazer nada. Creio que sempre se deve ter um programa de governo". Mas, que tipo de programa? Nem tão radical, nem tão provocador, afirmam alguns assessores. "Terá que se limitar e centrar-se nas coisas que são alcançáveis e de alta prioridade para o povo americano", afirmou Dick Durbin (foto), o número dois dos democratas no Senado. Daschle disse que Obama terá que estender a mão para os adversários.

8. Rendell discorda. "Não se preocupe tanto com o bipartidarismo, se os republicanos seguem recusando-se a cooperar", recomendou. "Que se faça o que tem que ser feito. Que se contra-ataque". Ao mesmo tempo, prossegue, que pare de lamentar o que herdou: "Após as eleições, eu acho que você tem que parar de apontar o dedo, culpando a administração Bush. Está bem fazê-lo durante a campanha, mas depois acabou. Quando se abusa disso como temos feito, soa como um disco quebrado. E depois de dois anos, a responsabilidade é sua. "

9. Obama seguirá tendo essa responsabilidade por mais dois anos, ou seis, se ele conseguir sair dessa situação. Como escritor, Obama sabe valorizar o ritmo de uma história tumultuada. Mas quem é o protagonista na realidade? No fundo, este presidente continua sendo um mistério para muitos americanos.

sexta-feira, novembro 05, 2010

Para relaxar: Jamiroquai - Blow Your Mind

OBAMA, EM DISCURSO PÓS-ELEITORAL, DEU UMA AULA AOS POLÍTICOS BRASILEIROS!

1. Este Blog anotou dezenas de avaliações de deputados, senadores, governadores, presidentes de partidos, comentando o segundo turno e repetindo a mesma cantilena: os eleitores do Estado X, os eleitores do Município Y foram injustos com esse ou aquele candidato. Ou seja: a culpa da derrota foi do eleitor. Houve até líderes de partido colocando a culpa pelo resultado em líder do mesmo partido de outro Estado;

2. O partido Democrata - do presidente Obama - perdeu a eleição parlamentar para o Partido Republicano de oposição. Mais que oposição: uma duríssima oposição nos termos, nos valores e contra as políticas de Obama para a economia e para a saúde.

3. O discurso pós-eleitoral de Obama foi traduzido, por parte dos analistas, como depressivo, humilhado. Na verdade foi tudo ao contrário. O eleitor falou e o presidente dos EUA - em resumo - disse: O eleitor tem razão e eu fui o culpado pela derrota, nunca o eleitor. Sequer dividiu culpa com seu partido.

4. Obama fez o discurso que cabe a um democrata, a um líder: resultado da eleição é o que o eleitor quer, e quem perdeu tem que respeitar a vontade do eleitor e assumir a culpa pelo que não fez, seja o que for, ou pelo que fez mal.

5. Que fique essa lição de como funciona o regime democrático. Culpa é de quem perde: não se transfere, não se justifica, não se distribui. O eleitor julga e decide. Que se melhore para a próxima eleição. Vale lá nos EUA. Deveria valer aqui também.

quinta-feira, novembro 04, 2010

A história de Gabe


A Vida é dom gratuito, pois Deus nada nos cobra por ela.
Por que, então, somos egoistas?

quarta-feira, novembro 03, 2010

Das coisas que eu gosto: Desenho Aquarela do Brasil

SUPERÁVIT DE 22 BILHÕES DE DÓLARES EM 2005 VIROU DÉFICIT DE 25,8 BILHÕES EM 2010!

(Carta IEDI n. 438 - Sem Paralelo na História Econômica Brasileira Recente) Encerrados os nove meses iniciais do ano, o saldo comercial brasileiro dos bens tipicamente fabricados pela indústria de transformação experimentou déficit de US$ 25,8 bilhões, acompanhado por exportações de US$ 89,7 bilhões. Para esse acumulado do ano, o melhor saldo havia sido alcançado em 2005, quando o Brasil registrou superávit de US$ 22,4 bilhões, em um movimento de melhora na balança que ocorria desde 2002, quando voltara a ser superavitária após setes anos. A partir de 2006, o superávit foi se deteriorando até que, em janeiro-setembro de 2008, o resultado dos bens da indústria de transformação voltou a ser negativo. Em 2009, o déficit para o grupo de bens em pauta atingiu US$ 4,8 bilhões.

DERROTA DE OBAMA FRAGILIZA POLITICAMENTE SEUS DOIS ANOS FINAIS! ABRE-SE A SUCESSÃO!

1. Obama perdeu a maioria na Câmara de Deputados. Republicanos ganharam 59 cadeiras e Democratas perderam 59: 238 x 182. No Senado, nas eleições parciais, os Republicanos ganharam 6 cadeiras e os Democratas perderam 6: 51 x 46. Com 51 senadores, os democratas ficaram na conta exata da maioria necessária. Veja. No sistema americano sempre que a Câmara e o Senado têm versões distintas para uma lei, há uma comissão de conciliação com representantes de cada casa, que se não convergir, a lei não é aprovada.

2. Alguns comentaristas, otimistas, lembram das mesmas eleições intermediárias, de 1994, quando Clinton perdeu para os republicanos sob a liderança do presidente da Câmara de Deputados, Newt Gingrich. Os republicanos lançaram nacionalmente uma campanha coordenada em base a um documento de compromissos: Contrato com a Nação. Mas esses comentaristas se esquecem que em 1994 a economia dos EUA vinha em processo de franca recuperação. A taxa de desemprego era a metade de hoje. E em seguida, Gingrich foi demoralizado por uma emenda que fez ao orçamento para uma instituição que era dele, dirigida por um laranja.

3. Agora a situação é muito diferente. A alta taxa de desemprego não dá mostras de ser revertida com alguma sensibilidade. O forte aumento da produtividade nos EUA, paradoxalmente, favorece sua competitividade, mas segura o desemprego. A desvalorização do dólar tem limites pelo impacto internacional. Obama não é um ator internacional com liderança. E as economias europeias relevantes passam por um processo de fortes ajustes fiscais que indicam que pelo menos os próximos 2 anos serão difíceis. Portanto, não serão mercados elásticos.

4. Veja a curva da Taxa de Desemprego nos EUA ano a ano a partir de 1990.

5. Cadeiras em disputa para Governador. Republicanos 27, Democratas 15, Independentes 1. Republicanos ganham mais 7, democratas perdem 8. Em Illinois cadeira de Senador de Obama é ganha por republicano.

A PELEGOCRACIA

segunda-feira, novembro 01, 2010

AMANHÃ (02), ELEIÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS! OBAMA DEVE PERDER MAIORIA NO CONGRESSO!

(BBC, 31)

1. Estão em jogo nestas eleições todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e 37 das cem vagas do Senado. Também serão eleitos governadores de 37 Estados. Analistas e pesquisas de intenção de voto afirmam que o Partido Republicano deverá conquistar a maioria na Câmara dos Representantes. As projeções mais recentes são de que os republicanos podem conquistar até 50 cadeiras na Câmara, o que daria ao partido a maioria, com 230 deputados. Os democratas ficariam com 205 cadeiras. No Senado, a situação permanece indefinida, e candidatos dos dois partidos aparecem empatados nas pesquisas em vários Estados.

2. Segundo a pesquisa, NYT\rede CBS News, o percentual de mulheres que pretendem votar em republicanos neste ano supera em 4 pontos percentuais o das eleitoras que vão escolher candidatos democratas. Em consultas anteriores, a preferência das eleitoras do sexo feminino era por democratas e, segundo o jornal, o resultado desta semana sugere que os republicanos conseguiram ganhar o apoio de mulheres indecisas nas últimas semanas. Também os eleitores independentes, os católicos e os de baixa renda estão mais propensos a votar em republicanos, uma mudança em relação a pesquisas anteriores. Foi com o apoio desses segmentos demográficos que em 2008 o Partido Democrata conquistou a maioria no Congresso.