quarta-feira, janeiro 31, 2007

INFORMÁTICA NA CAMPANHA ELEITORAL DOS EUA!

O uso de vídeos na internet como ferramenta na campanha presidencial norte-americana, exemplificada pelo lançamento da candidatura de Hillary Clinton em seu site, é tema de reportagens publicadas em diversos jornais internacionais.
Para The Washington Post , “a campanha para as eleições de 2008, já em andamento, deverá ser lembrada como o ponto em que os vídeos na internet se tornaram essenciais para a estratégia de comunicações de qualquer candidato presidencial sério”. Segundo o jornal, “os candidatos e suas equipes vêem os vídeos na internet como uma ferramenta barata e potencialmente significativa para contar sua história de campanha sem o filtro da mídia tradicional”.

O britânico The Times , por sua vez, diz que o uso desse tipo de tecnologia “permite aos candidatos demonstrar uma afinidade com a modernidade e ao mesmo tempo permite a eles controlar sua mensagem de uma maneira que uma entrevista coletiva ou entrevistas na TV não permitiriam”. Segundo ele, a decisão de Hillary de lançar sua campanha na internet “evitou o controle da grande mídia, que apesar de ter o acesso direto a ela negado no fim de semana, ainda assim deu a ela grande cobertura”.

O também britânico The Guardian observa que os lançamentos das candidaturas democratas de Hillary e de Bill Richardson, no fim de semana, com vídeos na internet, seguiram o exemplo do também democrata senador Barack Obama, que já havia publicado seu vídeo na terça-feira. “A escolha pela internet confirma uma tendência crescente nos EUA, onde a internet está se tornando parte integrante do processo político. Políticos e ativistas prestam agora tanta atenção aos blogs quanto às fontes tradicionais de notícias”, diz a reportagem.

terça-feira, janeiro 30, 2007

ATAQUE VIA YOUTUBE NA POLÍTICA ! CUIDADO CANDIDATOS QUE COCHILAM EM PÚBLICO!

Nas primárias republicanas estão espalhando vários vídeos no YouTube em que o pré-candidato McCain, com 70 anos, é mostrado de olhos fechados durante o State of Union, como se tivesse dormindo. A idéia é mostrar a idade avançada dele, pondo isso em discussão. Em poucos dias o vídeo já foi visto por mais de 200 mil pessoas. Há, inclusive, vídeos respostas feitas por quem apoia McCain em que dizem que ele estava lendo o discurso em seu colo e não dormindo.
Clique aqui para ver o vídeo

CURIOSIDADES DA ENGENHARIA

Aqui está o mais puro exemplo de como temos, muitas vezes, de nos adaptar às atitudes tomadas no passado:
A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Por que esse número foi utilizado?
Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas, e como as americanas foram construídas pelos ingleses, esta foi a medida utilizada.
Por que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que, antes das ferrovias, construíam as carroças e utilizavam os mesmos ferramentais.
Por que das medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria servir para as estradas antigas da Europa, que tinham esta medida.
E por que tinham esta medida?
Porque essas estradas foram abertas pelo antigo império romano, quando de suas conquistas, e tinham as medidas baseadas nas antigas bigas romanas.
E por que as medidas das bigas foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalos!
Finalmente...
O ônibus espacial americano utiliza dois tanques de combustível sólido (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol, no estado de Utah.
Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-los mais largos, porém tinham a limitação dos túneis das ferrovias por onde eles seriam transportados, os quais tinham suas medidas baseadas na bitola da linha.
Conclusão:
O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda do cavalo da Roma antiga.

PS: No mundo atual, inacreditavelmente, ainda existem várias empresas de liderança tecnológica que também têm um monte de coisas definidas por bundões.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

FAZENDO MEMÓRIA! ESPECIALMENTE AGORA PERTO DA ESCOLHA DO PRESIDENTE DA CAMARA DE DEPUTADOS!

"Partidos que renunciam à luta, que abdicam de seu dever de pelejar pela harmonia das condições do povo, não são partido políticos. Podem ser, quando muito, um grêmio literário ou uma confraria de São Vicente de Paula". Crítica à decisão do PT de não comparecer ao Colégio Eleitoral"

"O processo ditatorial, o processo autoritário, traz consigo o germe da corrupção. O que existe de ruim no processo autoritário é que ele começa desfigurando as instituições e acaba desfigurando o caráter do cidadão". Discurso em 1982

"Cada governo tem a oposição que merece. A um governo duro, intransigente e intolerante corresponde sempre uma oposição apaixonada, veemente e destrutiva". Então deputado, em 1977, logo após o fechamento do Congresso Nacional pelo presidente da República, Ernesto Geisel

Tancredo de Almeida Neves

LULA PERSEGUE NOVA REELEIÇÃO: AS PROVAS

Indivíduos que buscam a liderança o fazem por vocação e gosto pelo poder. O poder dos lideres só existe porque há indivíduos que se submetem, voluntariamente ou não, ao poder de outros. A liderança e a autoridade se conquistam, se legitimam e se preservam pela força - que nem sempre é sinônimo de violência - e pela astúcia. A força e a astúcia são os instrumentos para submissão de outros ao poder de uns. A força impõe. A astúcia seduz e conquista a submissão voluntária. A submissão voluntária pode ser conquistada pelo carisma e poder de sedução do líder e/ou pela percepção dos liderados de que o líder é um “pai bom” que proporciona benefícios aos “filhos”. Observe-se como Lula recorre à imagem da relação pai/filho quando precisa de figuras de retórica para exemplificar sua relação com seus liderados; sejam eles o povo ou Aldo Rebelo e Arlindo Chinaglia.
No passado, o uso da força - em geral da violência bruta - era instrumento corriqueiro para imposição do poder de uns sobre outros. Com o fim da idade média, a sociedade das fábricas e das cidades concentrou enormes contingentes de famélicos e deserdados do modo de produção feudal em torno das catedrais e dos castelos – então sedes do poder da aristocracia e do clero - os poderosos passaram, cada vez mais, a precisar da astúcia para galgar e preservar o poder sem recorrer à força bruta. Força, sob essas circunstâncias, passou a ser sinônimo de apoio das maiorias, conquistado pela sedução dos corações e mentes das massas ignaras.

Em quaisquer tempos, mas especialmente após o advento das sociedades urbanas, manipular as massas sempre foi base para a legitimação do poder. Líderes astutos sabem que o poder dos tiranos tem vida curta. Governar distribuindo benesses ao povo e aos aliados de ocasião, portanto, é um imperativo à preservação do poder, não porque o líder tenha boa índole, mas sim, porque o profissional do poder é, antes de qualquer coisa, um obstinado perseguidor de mais e mais poder.

Foi Nicolau Maquiavel, em “O Príncipe”, quem sintetizou as leis da conquista e da preservação do poder. Seu “manual” foi publicado no início do século XVI, após Maquiavel estudar a conduta dos grandes líderes e conquistadores, desde os tempos das civilizações grega e romana até a época da unificação dos estados europeus. As novidades pós-Maquiavel, foram: o aumento da quantidade de seres humanos sob a superfície da Terra, a maior complexidade da sociedade após o industrialismo e o pós-industrialismo e a globalização e, finalmente, a difusão dos meios eletrônicos de comunicação de massas, que combinam linguagens múltiplas, especialmente a audiovisual. Impôs-se, após o surgimento da televisão, a mediação simbólica como instrumento de controle social de líderes sobre liderados. A supercomplexidade da sociedade atual e a mediação simbólica, no entanto, não alteram numa vírgula sequer as leis do poder de Maquiavel. Apenas sofisticaram-se as técnicas de manipulação das massas.

Conquistar e preservar o poder na sociedade contemporânea, portanto, impõe saber-se usar os meios de comunicação de massas e as pesquisas de opinião como instrumentos de manipulação das massas, de modo a construir o resultado mágico sintetizado nas estatísticas das sondagens de opinião publicadas: “50% dos eleitores, mais um, apóiam o presidente da República”. Chegando às urnas com esse resultado, o governante está reeleito. Desde que a Constituição o permita. Nos EUA e no Brasil, a Constituição permite apenas uma reeleição ao presidente. Na Venezuela de Hugo Chávez, agora, a reeleição é permanente.

Por paradoxal que pareça, os norte-americanos conseguem conjugar o individualismo extremo com o associativismo como nenhum outro povo do mundo. Associações civis de todo o tipo (clubes, igrejas, sindicatos, entidades de múltiplas características e finalidades) perpassam a sociedade civil norte-americana, como verdadeiros instrumentos de proteção dos cidadãos contra os abusos de poder dos governantes. A força da sociedade americana é tão grande que o poder de influência do governo sobre a vida das pessoas é infinitamente menor do que em países como Brasil, por exemplo, onde o Estado se mete em tudo. Nos EUA, o desenvolvimento social é resultado da pujança da sociedade e da iniciativa privada e da não-intervenção do Estado na economia. Devido à força da sociedade organizada e do mercado naquele país, não há, na sua história, governantes totalitários como Hitler, Mussolini, Stálin, Getúlio Vargas e Perón.

No Brasil, nascemos proibidos de tudo e a lei existe para impor o que o Estado nos autoriza a fazer. Nos EUA, tudo o que não é proibido é permitido. Lá, a lei existe para dizer o que o Estado não pode fazer para tolher a liberdade dos cidadãos. Tendo sido fundado por indivíduos que vieram para o novo mundo fugindo da perseguição política e religiosa do governo, os norte-americanos quiseram fundar uma nação de homens livres. Isto é, um país no qual o governo não pudesse tolher as liberdades individuais. Por isso, os norte-americanos são “geneticamente” avessos ao excesso de poder, e gravaram essa garantia de proteção aos cidadãos em cláusulas pétreas de sua Constituição. Quando foi escrita, a Constituição dos EUA não previa a limitação da reeleição do presidente a apenas um segundo mandato consecutivo.

Além das características acima descritas, o povo norte-americano tem outra marca interessante. Em tempos de crise, a nação relega suas diferenças políticas ao segundo plano e se une em torno do presidente, seja ele democrata ou republicano. No período entre guerras, após o crash da bolsa de Nova Iorque, em 1929, os EUA e o mundo mergulharam numa profunda recessão. Essas circunstâncias levaram à reeleição do ex-presidente Roosevelt, e o impensável para uma nação que preza a liberdade acima de tudo aconteceu. O povo norte-americano aceitou o New Deal, política econômica keynesiana de intervenção do Estado na economia. À recessão do período pós-crash, seguiu-se a Segunda Guerra Mundial. Debaixo de mau tempo, os norte-americanos reelegeram outra vez Roosevelt, que veio a falecer em meio ao terceiro mandato.

Terminada a guerra, o povo dos EUA entendeu necessário introduzir na Constituição uma das poucas emendas nela existentes, restringindo a possibilidade de reeleição do presidente apenas a um segundo mandato. O estatuto da reeleição, nos Estados Unidos da América, portanto, foi regulamentado visando conter o excesso de poder dos governantes. Lá, além da Constituição, a cultura política e organização da sociedade se constituem, também, em contrapontos fundamentais para contenção dos abusos dos políticos no poder.

No Brasil, nação patrimonialista na qual o Estado nasceu primeiro e na qual o mercado e a sociedade são empreendimentos estatais, a nefasta possibilidade de reeleição do presidente da República e demais mandatários do Poder Executivo foi instituída para ampliar os poderes dos governantes. FHC pariu o monstro; Lula quer procriá-lo.

Na Venezuela de Hugo Chávez, a possibilidade de reeleição eterna do presidente foi instituída como instrumento antidemocrático de perpetuação do poder do tiranete. A Venezuela é um petroestado, isto é, uma sociedade cujo estado é, preponderantemente, financiado pela renda da exportação de petróleo. Embora uma sociedade mais complexa do que a Bolívia e o Equador, a Venezuela não possui matriz social e econômica suficientemente independentes do Estado como o Brasil já possui, mesmo que o Estado patrimonialista, aqui, ainda concentre enorme poder e influência.

As tecnologias do poder, no Brasil, passam, necessariamente, pelo recurso à mediação simbólica. A tentativa de implantação de um regime autoritário aqui – esse é o projeto do PT para o Brasil e da esquerda neopopulista para a América Latina - impõe a Lula aplicar uma estratégia gradualista de longo prazo, e um sofisticado jogo de recuos e avanços, sempre tentando avançar sobre a restrição das liberdades, contornando os recuos que a resistência da sociedade educada e informada lhe interpõe. Menos beligerância e mais marketing político. Essa é a tecnologia que Lula usa para conquistar a reeleição permanente.

Assim, nada que impeça Lula de conquistar o apoio estável de 50% mais um dos eleitores será feito pelo governo de Lula. E nada que ponha em risco a formação de uma maioria no Congresso para Lula aprovar a emenda da reeleição permanente de Lula, será feito por Lula. Por isso, não haverá reforma da Previdência. Por isso, não haverá reforma sindical e trabalhista. Por isso não haverá reforma tributária. Por isso não haverá reforma política.

Se Lula estivesse preocupado com o futuro da nação e com as próximas gerações, usaria seu poder e legitimidade para fazer as reformas estruturais. Mas Lula só pensa naquilo. Por isso Lula persegue o apoio unânime do PMDB. Por isso Lula vai ampliar a clientela do “bolsa-esmola” e de seu programas de acesso gratuito ao ensino superior. As provas e evidências de que Lula quer a reeleição eterna estão nas páginas dos jornais, admitidas pelo próprio Lula e por seus prepostos no governo e no partido. Não vê quem não quer ver.

Seus aliados fisiológicos de ocasião vendem a alma em troca de migalhas. Ingênuos ou suicidas, não percebem que há arsênico no prato de lentilha que lhes é servida pelo petismo no poder. O arsênico, ingerido regularmente em pequenas doses, mata aos poucos.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

TÁ COMO O DIABO GOSTA!

Mas é claro, ô Tarso, que o governo Lula não precisa de reforma politica. Quem precisa é o Brasil!

Folha de São Paulo
Governo Lula não precisa de reforma política, diz Tarso

Ao contrário do que pregou o discurso feito por Luiz Inácio Lula da Silva na campanha eleitoral e na posse do segundo mandato, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, disse ontem que o presidente da República "não precisa da reforma política nem da reforma tributária para governar".

CENA IMPOSSÍVEL!
Será que alguém imaginaria o secretário do tesouro dos EUA, se dirigir ao presidente do banco central - FED- nos termos que o ministro Mantega se dirigiu ao presidente do banco central - Meirelles - numa reunião(PAC), oficial e pública?
Lembrando: - Ô Meirelles, pô , vê aí se reduz estes juros, pô.

Não é um governo sério!

DICK MORRIS - marqueteiro de Clinton - COMENTA!

1. Pressionada pela ousada investida do ex-Senador pela Carolina do Norte, John Edwards, em seu próprio quintal, - quando ele desafiou o seu silêncio em relação à guerra durante um discurso na Igreja de Riverside, o altar do liberalismo – e pela formação de um comitê exploratório por parte do Senador Barack Obama, a Senadora Hillary Rodham Clinton apressou-se em sinalizar sua intenção de candidatar-se a presidente.

2. Ela contou a amigos que não conseguia entender porque deveria esperar até o outono do ano anterior à eleição, como seu marido havia feito, para fazer o anúncio. Mas foi tal o seu pânico diante das iniciativas de Edwards e de Obama, que ela anunciou a candidatura num sábado! Este é o pior dia da semana para notícias, e os Clinton geralmente reservam-no para anúncios referentes a seus escândalos.

3. E as mais recentes Pesquisas Rasmussen mostram uma queda da Senadora de 22%, com Obama em 21% e Edwards, um ex-candidato vice-presidencial, subindo para 15%. Sua equipe de campanha tem sido inábil e sua reação à ofensiva de Edwards no que se refere à guerra, lenta. Quando deveria estar nos Estados Unidos, protestando contra o discurso do Presidente Bush, ela estava no Iraque, posando para fotos.

O ESTADO DA UNIÃO!

O discurso anual dos presidentes dos EUA - no início de cada ano - é um acontecimento político com respeitosa liturgia e que mostra o respeito a majestade dos presidentes e por outro, do presidente a soberania do poder legislativo. O conteúdo deste discurso serve como um compromisso, que é sempre cobrado. Por isso deve ser desenhado com todos os cuidados. Não se pode prometer por prometer, pois o custo político disso não seria resgatável mais.
Abaixo os comentários que os dois "grandes" jornais norte-americanos fizeram, no dia seguinte do discurso de Bush. Nos dois casos a linha do Washington Post e do New York Times, foi uma dura critica. O Post sublinha a questão do Iraque, do Meio Ambiente e do Livre Comercio. O Times trata da questão política e da inconfiabilidade de Bush.

Para o Washington Post:

1. "Bush ofereceu suas garantias usuais na noite passada sobre o estado saudável da União, mas o estado de sua presidência nunca esteve pior".

2. "Ele enfrenta uma maioria democrata em ambas as casas do Congresso e uma opinião pública crescentemente descontente com a guerra no Iraque e desencantada com sua liderança. Quando ele fizer o discurso do Estado da União no ano que vem, as eleições primárias já estarão a caminho e a relevância de Bush estará desbotando";

3. "O discurso foi desapontador por conta de omissões de temas importantes. "Mais uma vez, ele não ofereceu um esforço sustentado e em larga escala para combater a mudança climática, escolhendo em vez disso tratar o progresso na questão como um subproduto de seu esforço para conter o consumo de gasolina";

4. "Em um momento em que o país poderia se beneficiar de uma discussão séria sobre a importância do livre comércio e a necessidade paralela de reduzir os problemas provocados pela globalização, Bush fez apenas uma referência rápida a comércio".

Editorial do New York Times, por sua vez, diz que:

1. "A promessa do presidente de trabalhar em conjunto com a oposição democrata não convence. "Já escutamos isso antes de Bush. No começo de 2001, ele prometeu unir os americanos e em vez disso embarcou em cortes irresponsáveis de impostos, uma agenda social direitista divisiva e uma política externa conservadora que rasgou tratados internacionais e alienou até mesmo os mais próximos aliados dos EUA";

2. "Logo após o 11 de Setembro, Bush teve uma segunda chance de unir o país – e o mundo -, mas desperdiçou a chance em uma guerra sem sentido e catastrófica no Iraque". "Bush prometeu bipartidarismo após sua reeleição em 2004 e outra vez após o furacão Katrina. Mais uma vez, ele não cumpriu a promessa."

3. "Quando os republicanos controlavam o Congresso e a Casa Branca, o único interesse real de Bush era tornar sua maioria permanente; consultas significavam dizer aos democratas o que ele havia decidido". Porém, com as eleições para o Congresso vencidas pelos democratas no ano passado, o discurso deixou claro "um fato político importante: que as decisões não competem mais somente a ele";

4. "Havia uma grande mudança na noite de ontem: o público. Em vez de sólidas maiorias republicanas seguindo a marcha da Casa Branca, o Congresso é controlado pelos democratas. Será sua tarefa mostrar liderança a uma nação que quer mudanças desesperadamente e espera que seus líderes trabalhem juntos para isso";

5. "O desafio dos democratas será formar alianças reais com republicanos dispostos. Se eles fizerem isso, Bush poderá até ser forçado a, finalmente, negociar."

ATENÇÃO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL!

1. Este Blog sente-se na obrigação de denunciar a tunga que vocês vão levar do governo Lula.

2. O PAC - Programa de Arrocho Contra-o-servidor - prevê que a Folha - atenção - a Folha de Pagamentos tenha como teto o IPCA no período mais 1,5%. A Folha de Pagamentos é a soma de ativos e inativos.

3. Com o aumento da expectativa de vida da população e os direitos dos servidores com as incorporações relativas, a remuneração do servidor é ascendente e a folha tem um aumento vegetativo de pelo menos 2%. Vegetativo quer dizer independente de qualquer coisa. 2% num setor publico bem organizado. No federal deve ser maior que isso.

4. Para raciocinar, se a inflação for zero haverá um arrocho de 0,5%, no mínimo, o que progressivamente, ano a ano vai sendo cumulativo. Como haverá alguma inflação, o arrocho se dará pela redução da remuneração real do servidor. E isso ocorrerá de forma progressiva e cumulativa.

5. Só mesmo o governo do PT poderia propor medida tão canhestra, anti-social e anti-servidor. Só há um caminho: impedir o arrocho e votar contra essa lei.

Podcast do Diogo – Medo e civilização

"Os parentes de Magali Faria da Silva foram raptados por dois criminosos, que os conduziram até uma estrada deserta, encharcaram de tinner o carro da família e queimaram vivos seus quatro ocupantes. (...). Magali Faria da Silva deu uma entrevista para O Globo. Foi a matéria mais importante da semana. Foi a única matéria importante da semana.
Magali Faria da Silva defende a prisão perpétua para quem comete crimes bárbaros, como o que dizimou sua família. (...) Magali Faria da Silva está cheia de ódio. O ódio de quem teve um sobrinho de cinco anos queimado vivo. O ódio de quem teve um cunhado queimado vivo. O ódio de quem teve uma irmã estuprada e queimada viva, antes de ser degolada a facadas. É uma tolice acreditar que o ódio confunde o pensamento. (...) Dá para ser perfeitamente racional no ódio, assim como dá para ser perfeitamente irracional na placidez dos sentimentos.
(...) Mas o que irá acontecer. Ela diz: “Eles – os assassinos – tinham de ficar isolados, trabalhando dia e noite, para o resto de suas vidas. Não quero que eles morram. Não defendo a pena de morte. Coloca numa cadeira, dá um choque ou um veneno e pronto, acabou. Não. Eu quero que eles vivam. Sei o que ele – o articulador do crime – pensou: ‘Se não der certo, iremos para a cadeia por um tempo’. Porque lá eles comem, estudam, sem nem precisar trabalhar. Isso traz medo para os criminosos? Não. Olha: as pessoas precisam ter medo da lei”.
(...) É claro que ela está certa no ponto fundamental: as pessoas precisam ter medo da lei. Enquanto isso não acontecer, o Brasil continuará a se esfarelar. Magali Faria da Silva quer recolher um milhão de assinaturas para levar ao Congresso Nacional a discussão sobre a prisão perpétua. Ela pode contar com a minha assinatura. "
Clique aqui para ouvir.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

BUSH, CHURCHILL E O IRAQUE!

1. Quando os políticos tomam decisões no Brasil levam em conta - no máximo - o período republicano. Os europeus trabalham com um período de tempo muito maior, de pelo menos mil anos. Especialmente pela memória que a monarquia incorpora.

2. O Oriente Médio - até a primeira guerra mundial - era território do Império Otomano. Os turcos vieram da Ásia Central e assimilaram o islamismo, mesmo não tendo raízes árabes. Durante o século 19 - vide guerra da Criméia - Grã-Bretanha, França e o I. Otomano cuidavam dos riscos de uma expansão russa. Na primeira guerra mundial - em função da aliança da Rússia com França e GB - os otomanos se somaram a Alemanha e ao I. Austro-Húngaro.

3. Como o Sultão era ao mesmo tempo Califa, a declaração de guerra era de guerra santa com todos os riscos de desestabilização aos aliados a partir do Oriente Médio. Com isso estimularam ao xarife da Meca - Hussein - e seus filhos - Abdulá e Faiçal- a aproveitar e reagir contra o Império Otomano, criando uma revolta árabe. Com isso a declaração de guerra santa perdeu o sentido e toda a região passou a ser de "mandato" britânico e francês. Para a GB o ponto principal era o canal de Suez e com isso o Egito foi incorporado na frente. O tratado de Versailles é afago perto do Tratado de Sévres entre os aliados e o que passou a ser a Turquia.

4. Para Churchill a jóia da coroa era a Índia e os demais espaços cumpriam uma função geopolítica de estabilização. Não via o petróleo estrategicamente. A França se encarregou da Síria e do Líbano e a GB da Palestina, da Mesopotâmia, dos reinos onde hoje é a Arábia Saudita e da Pérsia. Os filhos de Hussein - amigos do coronel Lawrence (da Arábia) - e em contato estreito com os britânicos, foram deslocados para a Síria (Faiçal), e para a Transjordânia (Abdulá) depois. A França destrona a Faiçal que passa a ser a peça britânica para dar solução a Mesopotâmia (depois Iraque). O comissário britânico para a Palestina - sionista - insiste com Churchill (também filo-sionista) para a criação naquele momento do estado de Israel, o que provavelmente produziria, muito antes do nacionalismo árabe, conseqüências muito diferentes das atuais.

5. Na famosa Conferência do Cairo - 12 a 27 de março de 1921 - onde o governo britânico discutiu internamente o que fazer com o Oriente Médio, e quando as posições internas de seus ministros e do primeiro ministro - Lloyd George (que ficou em Londres como última instância) eram muito conflitantes, as decisões que desenharam o Oriente Médio como conhecemos foram tomadas.

6. Churchill - com visão de um império britânico declinante - insistia que não havia como financiar todos os pontos de ocupação britânica no mundo todo. Por isso pensava em soluções onde a presença militar britânica seria fortemente reduzida, mas com implantação de governos de confiança. O quadro havia mudado. A Rússia - agora bolchevique - passava a ser uma enorme preocupação estratégica para Churchill. Os gregos haviam invadido a Anatólia (a região de Ankara da Turquia). O nacionalismo turco (que surge bem na frente do nacionalismo árabe) reage. Os aliados se dividem. Lloyd George - ao contrário de Churchill - simpatiza com os gregos (que terminaram sendo vencidos pelos turcos). Para Churchill, o fundamental na região era sua estabilização por razões geopolíticas e para isso, os turcos - restritos a Turquia - cumpriam um papel muito mais importante.

7. O candidato de Woodrow Wilson - que defendia a autodeterminação daqueles povos e a Liga das nações, perde as eleições de 1920 e os EUA adotam posição de isolamento em relação ao pós-guerra, naquele momento.

8. Hussein - o pai de Faiçal e Abdulá - inicia movimentos de autonomia. Ibn Saud é estimulado pelos britânicos a ir deslocando-se em direção à região de Meca e Medina. Finalmente assume a região e a expande. Em 1932 cria a Arábia Saudita (de Saud seu nome) e troca de parceiros alugando o petróleo para os EUA.

9. Faiçal é entronado rei do Iraque (com este novo nome) a fins de 1921 e assume postura de relativa independência. Churchill tenta, mas infelizmente não consegue criar um Estado tampão dos Curdos - entre o Iraque e a Turquia. A decisão de criar o Estado de Israel é postergada e substituída por uma colonização progressiva. Os franceses - ao contrário dos britânicos - querem cristianizar o Líbano e a Síria. Erram e o Líbano de hoje é exemplo. Churchill diz que o Império britânico é a maior nação maometana do mundo (na Índia) e que não há porque, tentar mudá-los.

10. A Conferência do Cairo decide - em grande medida - pelas propostas de Churchill e os britânicos reduzem na região suas tropas de forma substantiva, deixando que os reinos criados com seus amigos, mesmo que assumam posição de autonomia, fiquem no poder aliviando os gastos britânicos.

11. Nas conferencias e depois nas comissões de acompanhamento, seja na GB, seja na França, como nos EUA, hoje, há sempre historiadores analisando as raízes do quadro que se enfrenta. A Conferencia do Cairo de 1921, e seus desdobramentos, são vistos hoje pelos establishments da GB e EUA, como razões do quadro atual enfrentado no Oriente Médio.

12. E com isso não querem repetir os erros e recuar. Por isso mesmo a nova ofensiva na Somália com base na Etiópia, a substituição de tropas no Kuwait, a mudança do comando militar no Iraque e a expansão dos efetivos em mais 20 mil homens.

13. Nem tão mal foi assim o 12 de março de 1921 para a GB e EUA de hoje. Afinal, a linhagem da Jordânia é a mesma e hoje Abdulá II é o bisneto de Abdulá filho de Hussein e irmão de Faiçal, transferido da região da Meca para a Transjordânia. Da mesma forma a linha de Saud na Arábia Saudita, permanece e amiga dos EUA.

14. A decisão atual de ampliar a ofensiva não tem como matriz os problemas de hoje, mas as raízes de ontem e vai prosseguir, por mais que pareça irracional aos que olham com os olhos de 2003 para cá e dos erros cometidos na recente ocupação do Iraque.

RETOMANDO A DISCUSSÃO

PRIVATIZAÇÕES
Ao que tudo indica deverá ser retomada a discussão das privatizações no Brasil. Em todo, ou em parte, vários ativos públicos já estão sendo vendidos pelos governos por serem considerados totalmente dispensáveis da propriedade estatal. Além de serem extremamente onerosos para os cofres públicos não conseguem ser bem administrados.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Dois fatores importantes vão pressionar os debates sobre a necessidade da venda de vários ativos que se encontram nas mãos do Estado: 1- a adaptação aos princípios da boa governança corporativa, regra indispensável para todas as estatais, segundo a ministra Dilma, que precisa ser aplaudida; e,
CONVERTIDOS, MAS NÃO CONVENCIDOS
2- a necessidade de fazer caixa. Estas duas realidades ainda não deverão mexer, de forma importante, com a devida inteligência e convicção de que o caminho correto é vender todos os ativos de propriedade do Estado. Isto, infelizmente, ainda vai demorar por aqui. Afinal, os nossos governantes estão muito mais para convertidos do que para convencidos.
SEM OPOSIÇÃO
Terrenos e imóveis em geral não oferecem tanta oposição à venda. Não ferem ou prejudicam as corporações. Aí, portanto, é bem mais fácil transferir o bem para a iniciativa privada. Ou seja: quando não há relação de emprego de funcionários com algum tipo de ativo, a resistência é nula. Aí vale a economia, a lógica e o silêncio.
LEGÍTIMOS DONOS?
Já quando o assunto é a venda de ações de empresas estatais as coisas mudam e as reações aparecem. Apresentando-se como os mais legítimos donos, os funcionários das empresas públicas tratam imediatamente de impedir qualquer discussão sobre a venda das estatais.
INFLUÊNCIA DOS ESPERTOS
E a sociedade, por demais emburrecida e influenciada pelos espertos, acaba surfando na mesma onda. Acredita sempre e piamente, por falta de raciocínio, que é mau negócio vender os ativos para a iniciativa privada. Que, indiscutivelmente, é preparada e bem mais competente para administrá-los.
NA BOLSA
Ora, independente da necessidade de caixa, que representa o fator de convencimento temporário dos governos de descartar ativos públicos, vamos entender o seguinte: se o Estado tem recursos de sobra (advindo de impostos, obviamente) e deseja investi-los por acreditar no sucesso de empresas, bastaria que adquirisse ações de empresas na Bolsa de Valores. Lucraria com os dividendos, não daria prejuízos aos contribuintes e não gastaria tempo com a administração das empresas. Que tal?

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE ABRIL NA FRANÇA: PESQUISA!

Para os eleitores mais a esquerda - que apoiarão Segolene no segundo turno, as prioridades são desemprego, pobreza, previdência e meio ambiente.
Para os eleitores mais a direita que estarão com Sarkozy no segundo turno as prioridades são desemprego, segurança publica, poder de compra e previdência.
Clique na pesquisa abaixo para melhor vê-la.




Decididamente, o MERCOSUL já era!

Sabia-se quando o projeto foi originalmente criado que seria difícil implantar uma União Aduaneira entre os países que originalmente o fundaram. Havia um excesso de velhas inimizades entre Brasil e Argentina, havia falta de complementaridade entre as economias dos envolvidos, mas havia, isso sim, uma imensa carga de boa vontade teórica, que num período longo de cooperação poderia levar a uma convivência duradoura.
Quem acompanhou o processo de formação e consolidação do Mercado Comum Europeu, convertido vinte anos depois em Comunidade Européia, sabe disto. Sabe que os países que originalmente ficaram de fora tiveram de sujeitar-se a processos longos de qualificação para depois juntarem-se a este mercado. Cada adesão levava anos para ser estudada e incluída.

Mas o MERCOSUL segue a tônica de todos os projetos recentes de líderes como Evo Morales, Chávez e Lula. Surge a proposta, executa-se dias depois e anuncia-se que deu certo menos dias ainda depois.

Neste meio tempo mudam as condições fora do MERCOSUL, passamos pela fase dos Tigres Asiáticos, o despertar da China, várias guerras, e os nosso bloco de países do Cone Sul não se reorientam. Antes disso já falhara a ALALC, ALADI, CUF, Pacto Andino e o que mais lhes aprouver.

A Argentina particularmente sempre usa o Brasil como se fosse um Judas da Aleluia. Abre processos de concorrência desleal contra o Brasil, reduz seus compromissos na marra, mas nunca usa esse mesmo fogo contra os Tigres Asiáticos ou a China. Agora implica com uma fábrica de papel no Uruguai. Não quer nunca ver o Uruguai melhorar de vida. Esta semana turistas brasileiros no barco vindo de Buenos Aires para Colônia no Uruguai foram abordados por alguns uruguaios que disseram: “Bem que nessa altura dos acontecimentos gostaríamos de voltar a fazer parte do Brasil”. (projeto viável, já que o Uruguai tem uma população pouco maior que a Grande Porto Alegre, e uma agricultura e pecuária extremamente eficaz).

Tabaré Vasquez já decidiu que não vale a pena ficar muito tempo nas reuniões do MERCOSUL. Como preside seu país para os uruguaios já sentiu que de órgão econômico e comercial a organização está virando um parlamento de coisa nenhuma e uma caixa de sabão onde sobem Evo Morales e Chávez para fazerem seus discursos. Tabaré vai à luta. Olha para o Chile no litoral do Oceano Pacífico, vê o que tem dado certo e vai a Washington. Preferível conviver com um grande cliente, que pode absorver o que o Uruguai tem a oferecer sem crises do que conviver com um Coronel de opereta que dá cotoveladas gratuitas em seus companheiros e anfitriões. Quando Lula era líder sindical fazia o mesmo que Tabaré com os empresários. Eram os empresários que podiam ajudar os representados dos sindicatos. Então desenvolveu um bom relacionamento com eles.

O MERCOSUL já está cooptado como entidade política. Suas reuniões mais lembram o Fórum Social do que uma futura união aduaneira. E já se começa a falar numa nação como a Comunidade Européia, num momento em que figuras bufas mas perigosas como Evo e Chávez comandam o palco.

Um país altamente industrializado como o Brasil não poderá eternamente ficar atrelado a mais uma entidade de países agrícolas ou de uma só riqueza, que é o petróleo. Não precisamos de petróleo, ou ao menos não do petróleo pesado de Chávez, temos este e ademais estamos adiantados na substituição por outras fontes energéticas. Vamos então ser os fornecedores de produtos industrializados para o Chávez? Alimentos?

Evo diz que vende gás subsidiado para o Brasil? Subsidiado como? Tivemos de construir um gasoduto para poder comprar seu gás. O acordo de preço levou isto em conta. Depois tomou a refinaria da Petrobrás. Não acha que isto merece um pagamento, talvez em gás? Evo é o que em iídiche chama-se um “schnorrer”. Um bicão. O cara que chega e diz que é pobre portanto devemos pagar suas contas. Sugerimos que “schnorrer” ajude a si mesmo. Que varra nossa calçada para ganhar algum dinheiro. Inventamos um trabalho para ele na nossa loja. Mas isso não. O “schnorrer” sempre arruma uma dor no pé, um sopro no coração, uma arritmia cerebral que o impede de dar uma contrapartida. Cuba já fez muito disto. Deixou dívidas imensas na Argentina, na Espanha e no Brasil. Foi sugerido que pagasse com rum, charutos, sucata, papel corrugado de polpa da cana. Não! Isso não podia! Era para as compras de comida do país. Nos empurraram vacinas. Nós fingimos que fomos pagos e eles fingiram que pagavam.

Se nossos aliados não tem forças ou disposição para lutar ao nosso lado por um lugar ao sol, não parece haver qualquer motivo para sermos seus aliados. Quem sabe Lula não envia um diplomata de segundo escalão à próxima reunião do MERCOSUL. E no mesmo dia visite Bush na Casa Branca e envie o estabanado Amorim em viagem para o Japão. Seria o equivalente de dizer que estamos caminhando para a porta de saída do Mercosul. “Quem me seguir lembre-se de que o último deve apagar a luz.”

Porque como está o MERCOSUL já era.

terça-feira, janeiro 23, 2007

O significado daquilo que sai da boca podre desses tiranos

As palavras, na boca de um demagogo, servem para qualquer coisa, exceto para expressar aquilo que realmente significam. Aqui, um pequeno guia para entender a verdade escondida no palavreado dos caudilhos sul-americanos e seus assemelhados. Este dicionário está na revista Veja desta semana. Chamo a atenção para a grande bobagem tida como politicamente correta referente à “sabedoria indígena”. Os Incas sacrificavam crianças ao deus Sol. Isto mesmo. Matavam criancinhas. Vê-se que os espanhóis não fizeram o serviço completo.
Com essa malta de botocudos dominando todo o continente latino-americano e agora instrumentalizada pelos espertalhões que se dizem “de esquerda”, já estamos todos na ante-sala do obscurantismo. Falta apenas sacrificar criancinhas no altar do deus Sol.
Segue o dicionário para que você entenda o que significa aquilo que sai da boca podre desses tiranos extemporâneos:

1 LÍDER POPULAR
Hugo Chávez e Evo Morales costumam se identificar dessa forma, como se fossem intérpretes da vontade do povo. Numa democracia representativa não há lugar para líder. O que existe é o presidente constitucional, que presta contas aos demais poderes. Na falta de democracia, o manda-chuva é chamado de ditador.

2 SABEDORIA INDÍGENA
É a utilização política do mito do bom selvagem. Os índios têm sabedoria, como toda cultura, mas em termos de violência e crueldade nada tinham a aprender com os colonizadores europeus. Os incas, cujo império Morales gostaria de recriar, sacrificavam crianças ao deus Sol.

3 DEMOCRACIA DIRETA
Ao apelar direto às massas, a pretexto de que as instituições estão desmoralizadas e dominadas pelas "elites", Chávez adota um recurso típico das ditaduras: a manipulação das multidões em detrimento das regras democráticas. Adolf Hitler foi campeão da democracia direta.

4 ANTIIMPERIALISMO
Essa falcatrua tradicional consiste em responsabilizar forças externas pelas mazelas domésticas. Não importa que seja mentira. Ao inventar um inimigo externo (Chávez versus EUA, por exemplo), o caudilho procura forçar a população a ver as relações internacionais como uma espécie de copa do mundo e a torcer por seu governo.

5 RIQUEZAS DO SUBSOLO
Uma balela muito difundida é a de que alguns países, como a Bolívia, são ricos, mas a exploração estrangeira impede que o país usufrua as riquezas naturais. Há uma mentira óbvia aí: riquezas do subsolo não valem nada, exceto se forem extraídas por alguém com os recursos e a tecnologia necessários.

6 INTEGRAÇÃO SUL-AMERICANA
Quando fala nisso, Chávez não pensa em abertura comercial, livre fluxo de conhecimentos e pessoas ou de cooperação econômica, ao estilo da União Européia. Seu plano é uma coligação política para importunar os Estados Unidos. Enquanto isso, ele tenta implodir iniciativas práticas de integração econômica, como o Mercosul e a Alca.

7 MOVIMENTOS SOCIAIS
Expressão genérica para organizações que agem à margem da lei e são usadas como massa de manobra para intimidar a oposição e as instituições. Morales, por exemplo, está utilizando a baderna promovida por "movimentos sociais" para tentar depor governadores democraticamente eleitos.

UPDATE: E há quem afirme, como o articulista da Folha de São Paulo, Fernando Barros e Silva (Folha 22/01/07), que os tiranetes cucarachas “são resultado de décadas de espoliação e de receitas liberais patrocinadas por elites que sempre deixaram os índios da terra a ver navios”.

Além de expressar um turbilhão de confusão mental, Barros e Silva patina no politicamente correto. Nem sabe ao certo o que é liberalismo, já que qualifica um bando cretinos ibéricos que colonizaram a América Latina como “liberais”. Nunca houve liberalismo no continente latino-americano! Por outro lado, incensa os índios, aqueles que matavam crianças e as ofereciam ao deus Sol.

Esses caras não aprendem. E não é por desleixo ou preguiça, mas por incapacidade mental. Aliás, uma síndrome de estupidez que acomete a maioria botocuda que está em todos os lugares. E em profusão nos jornais da grande imprensa. Argh!

Olha o PAC aí gente!

Eles nem vão precisar gravar testemunhais...

* Novos programas do Governo Lula:

PAC (Pagando Amigos Companheiros): Indenizações para políticos perseguidos pela Ditadura.
PAC (Programa de Auxílio aos Corruptos): Mensalão.
PAC (Pegando Algum do Contribuinte): CPMF permanente.
PAC (Propina Ajuda Congressistas): Negociações para obter votos no Congresso.
PAC (Pênis Aumenta Consideravelmente): Distribuição de Viagra para petistas.

Quando a gente acha que já viu de tudo!

Basicamente, o que se passou foi o seguinte: Nas águas onde ele costuma pescar, ele encontrou um tubarão branco fêmea de 5 METROS! À beira da morte...
Ela estava presa e incapacitada de sair do local onde estava... O pescador (com uma grande coragem diga-se de passagem) decidiu salvar esta enorme tubarão fêmea desprendendo-a com a ajuda do seu barco e devolvendo-a à liberdade.
Só que a história não ficou por aqui, agora a tubarão vê o pescador como um "amigo" e segue-o para todo o lado. Como podem ver nas fotos, ela até pede festinhas. O pior é que o pescador desde que fez esta nova amiga, não consegue pescar mais. Na última imagem podem ver a história contada por um pescador profissional que está em francês.


segunda-feira, janeiro 22, 2007

Reagan, o grande comunicador da liberdade

O governo não é a solução para nossos problemas; o governo é o problema"
Presidente Ronald Reagan, 1981
"Mr. Gorbachev, tear down this wall!" (Sr. Gorbachev, derrube este muro!)
Presidente Ronald Reagan, 1987 (frase dita ao Premiê Russo em sua visita a Berlin Oriental)


Em 1980, quando vencia as eleições presidenciais norte-americanas, Ronald Wilson Reagan garantiu que restabeleceria a grandeza e confiança no progresso, crescimento e otimismo da América. Oito anos depois de exercer a Presidência mais marcante desde Franklin D. Roosevelt, disse em tom de despedida na Casa Branca: "Queríamos mudar uma nação e, em vez disso, mudamos o mundo". Seu legado é sem dúvida a luta constante pela liberdade. Dizia ele, "Meu sonho é que continuemos a trilhar nosso caminho com a luz da liberdade guiando nossos passos".
Isto está expresso na mensagem de condolências de sua principal companheira de jornada na luta pela liberdade, Lady Margaret Thatcher, três vezes primeira-ministra britânica, entre 1979 e 1990: "Ronald Reagan tem mais mérito que qualquer outro líder por ter ganhado a Guerra Fria para a liberdade, e o fez sem dar um único tiro". A importância da parceria Reagan-Thatcher foi fundamental para vencer o comunismo e incentivar a criação e desenvolvimento de uma nova geração de líderes conservadores e libertários ao redor do mundo. O impacto desta brilhante parceria de sucesso fez com que a implantação da agenda conservadora/libertária defendida por ambos devolvesse prestígio para suas nações, e no caso do Reino Unido, uma liderança comparável aos tempos de Winston Churchill.
Com efeito, além de ter articulado de maneira brilhante o fim do brutal regime fechado comunista em dezenas de países pelo mundo, Reagan travou uma batalha de enorme sucesso no âmbito doméstico. Dizia ele que "Milhões de indivíduos tomando suas próprias decisões de consumo, movendo o mercado, sempre alocará recursos melhor do que qualquer processo planejado e centralizado pelo governo". Assim, promoveu um brutal corte de impostos, cortando gastos do governo, devolvendo poder ao povo. Sua política, a despeito de todos críticos, estimulou o crescimento econômico, aumento o número de postos de trabalho e cortou a inflação. Entre 1982 e 1987 aumentou o PIB em 27%, a renda per capita em 12% e foram criados 20 milhões de empregos. No fim de seu governo, em 1988, os Estados Unidos desfrutavam do maior período de prosperidade em tempos de paz sem recessão ou depressão econômica. Reagan imprimiu a agenda libertária econômica da Escola de Chicago à América. Quanto aos resultados, os números e a popularidade do 40º presidente norte-americano falam por si.
Sua hábil política redirecionou os Estados Unidos para o papel de protagonista no cenário mundial. Conseguiu, com seus aliados, danificar as estruturas do socialismo de tal forma, que o regime ruiu, podre, em menos de 10 anos. Sua estratégia consistiu em destruir o modelo intervencionista soviético e seus satélites por meio de suas próprias falhas estruturais, evidenciando sua ineficácia. Enquanto a sociedade era responsável por gerar riqueza no mundo capitalista, deixando ao Estado a responsabilidade pela defesa, no mundo socialista, apesar de contar com ogivas nucleares para rivalizar com os empreendimentos norte-americanos, a população não possuía mais leite, carne ou pão. O regime ruiu internamente, pois o Estado se demonstrou incapaz, caro e ineficiente. Não havia saída senão a independência das Repúblicas e que lutavam por liberdade, bem como a derrubada das brutais ditaduras que assolavam o Leste Europeu. A Rússia também não tardaria a resistir a pressão do povo.
Esta é uma grande perda para os americanos, e especialmente para os republicanos e a Califórnia, em menos de dez anos. Em 1994, Richard Nixon, passaria e a ser lembrado somente pela história e em suas memórias no museu de Yorba Linda. Em 2004, nascido em Illionois, mas californiano por adoção, Reagan, ou "o grande comunicador", como era conhecido, passará somente a ser lembrado pela história.
Como um patriota, certa vez disse, "Deus tinha um propósito divino localizando esta terra entre dois grandes oceanos para ser descoberta por aqueles que tem um amor especial pela liberdade e coragem". Visionário da idéia de um Estado mínimo, contribuiu decisivamente para construção de uma grande América, e sem dúvida, um mundo livre. Neste momento triste, sua memória deve servir para que nunca esqueçamos a importância daquilo que defendeu por toda a vida, seu grande legado: a Liberdade.

DICK MORRIS - marqueteiro de Clinton - ANALISA HILLARY!

P. Quais os pontos fortes de Hillary Clinton?
R. Hillary é muito sincera em suas convicções; não necessariamente em o que diz, mas em que acredita. Ela acredita em programas sociais, ela quer ajudar os pobres, ela acredita que deveria haver mais impostos porque considera que um imperativo moral tirar do rico e distribuir isto para o pobre... é mesmo na onda dos socialistas europeus tradicionais. Combate bem na defesa das posturas deles, é uma grande um combatente. Ela tem uma tremenda capacidade de autodisciplina, muito mais do que Bill Clinton. Esses são seus pontos fortes. Eu presumo que desejarão saber para os pontos fracos dela agora.
P. Adiante.
R. O primeiro é que não é de longe tão brilhante quanto Bill Clinton. Bill é um gênio, Hillary não é isto. Bill tem uma mente criativa e inventiva que sempre está procurando soluções novas e respostas novas, e meditando nos problemas. Hillary não é um intelectual; ela lê o manuscrito e começa a trabalhar. Hillary é uma guerreira, Bill é um pensador. O segundo defeito é que ela não tem limites, nem nas táticas que para levar, ou não, o poder nem éticas. Hillary acredita que os fins justificam os meios. É implacável. E uma terceira fraqueza: é muito difícil de aprender, porque ela acha muito difícil admitir os erros. Bill sempre admitiu os erros dele, e por conseguinte cresceu. Hillary tem uma capacidade muito limitada de crescimento. Eu acredito que o presidente que mais poderia se parecer com ela é o Nixon. O mesmo caráter implacável, a vontade de fazer o que seja para ganhar, a sensação de ter os inimigos e que deveria lutar contra eles...

O MERCOPAPO!

Na inócua reunião do Mercosul ou Mercopapo, as figuras de grande destaque na cobertura de imprensa foram aquelas que nada tem a dizer além de seu histrionismo populista. Mas são fortemente impregnadas de imagens. Essas tiveram destaque. A - competente, prudente e discreta - presidente do Chile, Michelle Bachelet (foto), só apareceu como coadjuvante nas fotos com os fanfarrões. Nenhum veículo fez sequer uma entrevista com a presidente do país, que é referencia de sucesso, previsibilidade e seriedade na América Latina. Prevaleceu a lógica do Factóide. No caso, imagens sem relevância.

sábado, janeiro 20, 2007

Investidores sabem separar Brasil da Venezuela, diz van Agtmael

Fundador do conceito "mercados emergentes", o gestor de investimentos Antoine van Agtmael diz que influência do líder venezuelano deve espantar apenas recursos destinados à própria Venezuela e seus aliados

Por Larissa Santana

Com o peso de quem poderia tirar, de um minuto para o outro, 2 bilhões de dólares do Brasil, o economista Antoine van Agtmael acredita falar pela maioria dos investidores estrangeiros ao garantir que a economia brasileira não será abalada por Hugo Chávez. Nos primeiros dias de 2007, o líder venezuelano deu o tom de seu próximo mandato ao trombetear a intenção de nacionalizar empresas dos setores de telefonia e energia e ao ampliar sua influência na América Latina com a posse do aliado Rafael Correa, no Equador. As ações de Chávez já vinham mantendo os investidores com um pé para fora da Venezuela, mas agora provocam o temor de que seu efeito repelente se alastre por todos os países latinos, incluindo o Brasil – uma previsão rechaçada de bate-pronto por van Agtmael, dono de uma experiência de 30 anos no trabalho com mercados emergentes.

Fundador da Emerging Markets Management, empresa de investimento dos Estados Unidos que administra 20 bilhões de dólares, van Agtmael é o pai do termo "mercados emergentes", cunhado quando o economista trabalhava na International Finance Corporation, braço de investimento privado do Banco Mundial. Ele acredita que países como os do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), além de México e Chile, continuam sendo a bola da vez na economia mundial – fato comprovado pela força que suas empresas vêm mostrando – e nem mesmo os gritos de Chávez farão os investidores se esquecerem disso. Foi o que disse van Agtmael em entrevista concedida ao Portal EXAME, poucos dias depois do lançamento de seu novo livro The Emerging Markets Century, publicado nos Estados Unidos na segunda semana de janeiro de 2007.

PORTAL EXAME – A economia brasileira está forte o suficiente para resistir a possíveis temores de investidores quanto às decisões de Hugo Chávez na Venezuela?

ANTOINE VAN AGTMAEL - Eu acho que há seis fatores que influenciam a América Latina: petróleo, China, juros, biocombustíveis, Chávez e a economia global. Coloco Chávez em quinto lugar porque ele conseguiu adeptos em pequenos países, mas não enganou os grandes países. O México o rejeitou de forma muito clara nas últimas eleições. O Brasil o rejeitou de forma mais repentina sob o governo de Lula. Então, podemos dizer que sua influência está contida.

PORTAL EXAME – Mas, ainda que contida, a influência de Chávez no continente pode afetar o investimento externo em mercados latino-americanos?

VAN AGTMAEL - Em países como Venezuela e Equador, sim. Na Argentina, os investidores estão cautelosos, mas por outros motivos. Não acredito que estejam mais preocupados quanto a Brasil, México. Mas vamos pensar de forma diferente: o que conta hoje não é apenas o poder das multinacionais e das corporações nos Estados Unidos, Europa e Japão. O que importa é o poder das empresas chinesas, coreanas, brasileiras, russas. Ou seja, mesmo que haja alguma preocupação no que chamamos de "ocidente", você verá que há novas multinacionais que pegarão essa oportunidade.

PORTAL EXAME - E por que elas teriam menos medo do que as do "ocidente"?

VAN AGTMAEL - Porque elas entendem melhor o ambiente latino-americano. Elas vêm desses mercados emergentes. Eu comecei minha empresa há 19 anos, com 20 milhões de dólares, e hoje administramos 20 bilhões de dólares em mercados emergentes. Eu vejo isso crescer cada vez mais, porque as pessoas reconhecem a mudança na economia global. Sabem que, em 25 anos, os mercados emergentes serão metade da economia global. Portanto essas pessoas querem estar lá, precisam estar lá. Haverá recuos ocasionais? Claro. Mas esta é a tendência, e não se pode lutar contra ela. Chávez vai ocasionalmente assustar investidores, de forma rápida, mas no fim os investidores vão perceber que a tendência é mais importante.

PORTAL EXAME – O Brasil poderia chegar a uma crise momentânea como a de 2002, antes da eleição de Lula?

VAN AGTMAEL - Isso só aconteceria se Lula começasse a nacionalizar grandes companhias. Eu acho que ele sabe que esse é um caminho suicida. Se isso acontecesse, então pessoas como eu ficariam com medo. Como investidor, você precisa fazer apostas e seguir suas convicções. Algumas vezes as convicções estão erradas, mas esta é a minha. Estou pessimista sobre Chávez ao pensar em países como Venezuela, Equador, possivelmente Colômbia e Peru, mas nada além disso.

PORTAL EXAME - O sucesso de companhias como Petrobras, Vale do Rio Doce, Aracruz e Embraer, destacado no seu livro como exemplo da força dos emergentes, mostra também que a economia brasileira está ficando mais resistente?

VAN AGTMAEL - Sim, finalmente. E isso demorou um pouco porque a economia estava no que poderíamos chamar de fora dos trilhos. As políticas econômicas que vinham sendo perseguidas eram, de alguma forma, ruins. Como resultado, o Brasil entrou em uma crise de dívida, não era tido como confiável pela comunidade internacional. Basicamente os responsáveis pelas políticas - Palocci [o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci] foi muito importante - entenderam que precisavam recuperar aquela confiança, e para isso, precisavam manter as taxas de juros altas e uma política monetária rígida. Agora a confiança, acredito, foi restaurada em grande extensão, interna e externamente.

PORTAL EXAME – Hoje a Emerging Markets Management possui 2 bilhões de dólares investidos no Brasil. Em quanto a empresa pretende ampliar esse montante?

VAN AGTMAEL - Nós não temos essas metas, porque elas dependem do que nossos clientes demandam. Minha visão geral sobre o Brasil é de que as taxas de juros devem cair gradualmente e a economia vai melhorar. Outro ponto positivo é que, por ter passado por tantas crises, o Brasil tem companhias competitivas em base global, além de um setor financeiro excelente. Os negativos são que o Brasil não tem alta tecnologia, à exceção da Embraer; e é altamente dependente de commodities e, como resultado, da China. Acho que, como porcentagem do nosso portfólio total, a probabilidade é de que o Brasil cresça até o fim deste ano, a menos que ocorra uma grande queda na demanda da China, que tem um impacto no preço de commodities.

Fonte aqui.

O Relógio do Fim do Mundo

O chamado "Relógio do Fim do Mundo" foi criado em 1947 pelos estudiosos que participaram do ultra-secreto Projeto Manhattam. Este resultou na fabricação pelos Estados Unidos da primeira bomba atômica, durante a Segunda Guerra e está localizado na sede do Boletim dos Cientistas Atômicos na Universidade de Chicago.
O supracitado relógio mede, simbolicamente, o risco de uma guerra nuclear. Quanto mais próximo das 00h00, maior será a possibilidade de uma guerra com proporções inimagináveis.
Na sua inauguração, o relógio marcava 23h53. Em 1953, quando os Estados Unidos fizeram o primeiro teste da bomba de hidrogênio, o relógio chegou a marcar 11h58. Após o fim da Guerra Fria, em 1991, os ponteiros recuaram para 23h45, dando ilusão de uma possível paz.
Desde 1998, o relógio estava em 23h51. Após o atentado de 11 de setembro de 2001 o relógio avançou 2 minutos com relação a 1998. Os ponteiros registraram 23h53, indicando o mesmo tempo que restava para o fim dos tempos quando da sua criação em 1947 e evidenciando também que o ataque às torres do World Trade Center podem ter sido o início de grandes mudanças.
Para maiores informações, recomenda-se visitar o website oficial do 'Bulletin of the Atomic Scientists' (Boletim dos Cientistas Atômicos): http://www.thebulletin.org

quinta-feira, janeiro 18, 2007

RANKING

Segundo o Heritage Foundation, o Brasil está muito mal colocado no ranking dos 157 países analisados pelo Índice de Liberdade. Estamos na 70ª posição. Piores que o Brasil estão os amigos do governo Lula: a Argentina, na 95ª colocação; a Venezuela, na 144ª; Cuba, na 156ª; e a Coréia do Norte, na 157ª.
Chile: A exceção
Melhores, mas ainda assim com pouca liberdade, estão o Peru, na 63ª; México, na 49ª; e Uruguai, na 33ª. Como sempre, embora não queiramos nos identificar com as mesmas atitudes, o Chile figura na 11ª colocação, como exceção na América Latina. Como se vê, adoramos o centralismo e a falta de liberdade, embora muita gente ainda acredite que somos um país livre.

Reunião de Cúpula

INVESTIMENTOS EM SAÚDE E EXPECTATIVA DE VIDA!

1. Resumo comentado do estudo “The Value of Medical Spending in the United States, 1960–2000”, dos professores David Cutler, Allison Rosen e Sandeep Vijan, publicado no New England Journal of Medicine em 31 de agosto de 2006 . Os dados vêm do Departamento de Economia da Universidade de Harvard, do Nacional Bureau de pesquisa econômica (Cambridge) e do Centro de pesquisa e saúde - em Michigan - Ann Harbor.
Nos EUA, a expectativa de vida para quem nasceu entre 1960 e 2000 cresceu em 6.97/ano. Para os mais idosos (>65 anos) o ganho foi de 3,47/ano/vida.

2. Setenta por cento (70%) do ganho dos anos de vida (4.88/ano) foi relacionado ao melhor controle das doenças do coração, depois 19% - mortalidade infantil, 5% causas externas - violência, etc - e 4% por pneumonia e gripe. Para haver este benefício, os gastos médicos com os nascidos aumentaram entre 1960 e 2000 em U$ 69.364 e para pessoas acima de 65 anos em U$147.054. Ou seja, para se ganhar mais uma ano de vida, em pessoas que estão nascendo, o acréscimo de gasto é de ± U$25.000 e ganhar 1 ano de vida após os 65 anos gasta-se quase U$150.000.

3.
É claro que é muito importante evoluir nas políticas de saúde e melhoria da qualidade de vida, mas não podemos esquecer que esta melhoria sempre estará relacionada a gastos cada vez maiores. A visão simplória que o médico de família, ou outras políticas de prevenção e promoção de saúde, irão reduzir gastou com a saúde é extremamente equivocada, o que não significa que não sejam positivas para a população com aumento da expectativa de vida.

4. Alguns estudos de viabilidade econômica consideram o que é produzido pelo grupo saudável e que continua vivo e por este motivo produzindo riqueza. Neste caso, ajudando a equilibrar esta conta. Isso vale muito mais nos países desenvolvidos em que o PIB per capita é elevado, pois por outro lado, independente do país ser rico ou pobre, o custo com a saúde sempre será muito elevado (próteses, quimioterápicos, etc).

Veja as tabelas do estudo abaixo.