segunda-feira, maio 28, 2007

LIBERAL NÃO É DIREITA

NEM DIREITA NEM ESQUERDA
Tanto a esquerda quanto a direita, quando se apresentam radicais, em termos de preferência política dos políticos e eleitores, apresentam uma série de doenças. Extremamente graves, diga-se de passagem. Nenhuma delas, embora sejam grandes as diferenças entre ambas, têm possibilidade de cura.
ESQUERDA RADICAL
Pelo que a história conta nas suas inúmeras passagens, a esquerda radical, mais conhecida por socialista/comunista, é uma doença incurável e contagiosa , cujos efeitos para o corpo e mente são catastróficos a curto, médio e longo prazos, embora inicialmente se apresente sem dor para os seduzidos.
DIREITA RADICAL
Já direita radical, por sua vez, também é uma grave doença. Aliás, muito grave. Um dos problemas sérios da direita radical é que ela confunde o eleitor e o cidadão. Muita gente está convencida, e aí de forma muito errada, de que a direita radical sempre esteve comprometida com o capitalismo. Nada disto, pois ela só se interessa pela perigosa mistura de mercantilismo com nacionalismo.
MERCANTILISMO
A gravidade desta doença (direita radical) é que ela representa um conchavo entre governantes e empresários que vivem exclusivamente de negócios com governos. Ambos acabam como tipos que abominam a livre concorrência. De quem quer que seja, principalmente do exterior. Na real eles preferem empresas públicas para cuidar de áreas que definem como estratégicas.
CORRENTES
Hoje as sociedades no mundo todo se dividem entre as mais diversas correntes do pensamento ideológico. Tanto os mais à esquerda quanto à direita buscam nichos onde melhor se enquadram, e assim se definem como: moderados, social-democratas, ortodoxos, conservadores, etc. Para xingar o opositor basta acusá-lo de pertencer a uma das outras tendências que não a sua. Pronto. Na real ninguém sabe bem o que diz, mas já é o suficiente para começar uma discussão.
REGRAS CLARAS
Já quem sai deste contexto e prefere o liberalismo passa a usar mais o raciocínio. Entra, portanto, num patamar mais esclarecido. O seu lado preferido é o lado superior, onde o indivíduo é o agente do sucesso ou do insucesso de suas ações. A sua vontade, sem interferência do governo, e o risco inerente à empreitada escolhida, determinam o rumo a ser seguido. O que o indivíduo exige para dar vazão às suas necessidade são: regras claras e respeito a elas. E os direitos à vida e à propriedade são absolutamente indispensáveis.
DEGUSTAÇÃO
Aqueles paises que adotaram princípios liberais, embora sabendo que nunca conseguiriam chegar à plenitude (por ser impossível), são aqueles que melhor e mais se desenvolveram. Basta uma simples degustação e as coisas já acontecem. Os investidores preferem, indiscutivelmente, este caminho; os consumidores idem; e os Estados, com seus governos se tornam muito fortes, cheios de músculos e pouca gordura (que representam impostos reduzidos).
ARRAIGADOS
Pouco conhecida, a liberdade econômica e política ainda não aconteceu no Brasil, infelizmente. Culturalmente estamos muito arraigados aos costumes onde o forte mercantilismo deu uma impressão falsa à sociedade de que aquilo era o capitalismo. Como o povo não gostou do falso capitalismo acreditou que o caminho melhor seria o socialismo. Uma pena que a própria imprensa ajudou, de forma decisiva, a confundir a cabeça da sociedade. A ponto de ainda não termos experimentado as delícias do liberalismo. Lamento muito, embora faça de tudo para que possamos degustar.

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